sábado, 7 de março de 2009

OPINIÃO

UM FANTASMA ESTEVE AQUI
O presidente Lula tem ministros e secretários (com status de ministro) para todos os gostos. Tem ministro para dizer “saúde” quando espirra, para abrir e fechar portas, para rir de seus trocadilhos infames e por aí vamos que a caminhada segue até 2010. Tem ministro até que sequer fala português corretamente e não conhece nada de regionalismo.
De todo o time que diz amém a Lula na Esplanada dos Ministérios, quem ele escolheu para visitar a Paraíba na primeira hora do novo Governo? Exato: esse ministro que fala português com sotaque amerricano e que não conhece nada de regionalismo. O único possível vínculo que tem conosco é o nome: Mangabeira.
Pois foi esse ministro-não-se-sabe-de-quê – o sr. Mangabeira Unger - que desembarcou na Paraíba esta semana e dividiu seu precioso tempo entre jantares, viagem a Patos e uma aula do que é a Paraíba no ambiente refrigerado do Palácio da Redenção.
À exceção dos ministros da Casa Civil (Mãe Dilma), da Saúde (Temporão) e da Educação (Haddad), além do Mantega que cuida da chave do cofre, todos os ministros de Lula são ilustres desconhecidos e o Unger é, não por coincidência, o mais desconhecido desse segundo bloco.
Pois foi ele o escalado para vir ver a Paraíba na aurora de um novo Governo. Foi sobre os ombros da heróica figura de Mangabeira Unger que Lula colocou a responsabilidade de incluir esse pedaço de Brasil no futuro que o Governo Federal nos reserva. Unger, que pronuncia Parraíba (houve quem risse dele no Palácio), capacitado professor de mega-universidades norte-americanas, tomou um banho de Nordeste. Não sei como o sotaque dele pronuncia oxente, mas deve ser ridículo.
A visita de Mangabeira Unger à Paraíba e a outros Estados do Nordeste, na verdade, representou apenas mais um desperdício de dinheiro público. Nada deixou e nada levou. O mérito de Unger foi ter sido nomeado ministro depois de dizer que o Governo Lula era “o mais corrupto do Brasil”. Pode ser que, por ter proferido essa verdade, tenha conquistado alguns votos que, dentro de mais algum tempo, pode transferir para Mãe Dilma. Pense em dois ministros conhecidos!

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