terça-feira, 30 de dezembro de 2008

OPINIÃO

MODÉSTIA, CARÊNCIA OU ESTRATÉGIA?
A primeira “leitura” política que se pode fazer do futuro secretariado anunciado nesta segunda-feira (29) pelo prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), é a de que não reflete, em hipótese alguma, a impressão de aspirações ao Governo do Estado. O grupo tem um feitio eminentemente local e não conta com nenhum nome de expressão estadual, como poderia ser invertido se tivesse, por exemplo, a presença do ex-deputado Gilvan Freire.
Não se sabe se por carência de lideranças, por modéstia ou por estratégia, Ricardo mais uma vez não dá pistas se será candidato ao Governo em 2010. Talvez não seja o caso de colocar freio na sua ascensão meteórica na constelação política da Paraíba, mas deve ter preferido esperar sobre o que dirá o Tribunal Superior Eleitoral no processo contra o governador Cássio Cunha Lima.
Desde a escolha de Luciano Agra para vice-prefeito, quando fez o mais ousado lance de que optaria por uma equipe “caseira” no segundo mandato, Ricardo não dá demonstrações explícitas de comprometimento com 2010. O máximo a que chegou, agora, foi “roubar” Marcelo Weick da equipe de advogados do senador José Maranhão (PMDB).
A transferência de Weick de um status para outro não representa absolutamente nada num possível confronto entre Coutinho e o velho cacique peemedebista. Ao contrário, a escolha foi feita por indicação pela experiência de Weick nesse terreno minado do Direito Eleitoral. Poderia também representar uma espécie de “laboratório” para uma Procuradoria Geral do Estado, que requer muita experiência profissional.
O mais importante da definição de Ricardo, no anúncio da nova equipe, foi o esclarecimento de que Luciano Agra será um “super-secretário”. Tudo indica que Coutinho tentará reeditar, em nível municipal, o que Ronaldo Cunha Lima e Cícero Lucena fizeram ao longo do Governo do pai de Cássio no Estado.
Explico: mesmo com toda a experiência acumulada de mandatos como Prefeito de Campina Grande, Ronaldo aproveitou a vivência empreendedora do seu vice, Cícero Lucena, para comandar a parte administrativa da “máquina” estatal. Ou seja: Cícero arregaçou as mangas para comandar a equipe e Ronaldo ficou com tempo para fazer política e poesia.
Mais modesto porque não tem dotes de poeta, Ricardo Coutinho entregará o comando administrativo a Luciano e sairá nos seus périplos – na condição de presidente estadual do PSB – em jornadas que pretendem culminar com a candidatura a Governador em 2010. Se não for possível, o projeto será adiado para 2014. Quem esperava que houvesse enxertos de Campina Grande, do Brejo e do Sertão, no secretariado de Ricardo, enganou-se redondamente.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

OPINIÃO

É PURA BARBÁRIE
O que está acontecendo na Paraíba – sobretudo na Grande João Pessoa – é mais do que violência: é a pura barbárie. Chegamos a um estado degradante, para usar um termo soft, em que a vida não tem o menor valor, sobretudo diante de motoqueiros e encapuzados.
Não é de hoje que algumas das principais cidades do Estado – João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux, principalmente – assistem estarrecidas ao festival de crimes cometidos por bandidos que se disfarçam de motoqueiros e atuam impunemente.
Esta não é a melhor época do ano para se levantar temas dessa natureza, mas é em nome da paz das famílias paraibanas que se deve levantar um brado de “chega”. Está passando da hora de fechar o cerco em torno desses assassinos que circulam livremente.
Não são poucas as modalidades de crimes que têm assustado os brasileiros, em particular os paraibanos e, em especial, os pessoenses, campinenses, santarritenses, etc. Esse tipo de delito – o assassinato de pessoas a sangue-frio, com invasões de domicílio – está caindo na banalidade.
Diariamente há uma – desculpem o termo – fartura de cadáveres saídos das estratégias de execução e não são apenas homens, mas também mulheres. Foi assim no Alto do Mateus, no Varadouro e em outros locais. A “desculpa”, invariavelmente, é “acerto de contas de traficantes com usuários de drogas”.
A Polícia está fazendo sua parte? Quase diariamente, também, são apresentados alguns cabeças-de-bagre, pela Segurança, tidos e havidos como “traficantes”. Nenhum peixe graúdo, porém, cai nas redes policiais. É possível que os traficam drogas estejam somente na periferia das grandes cidades? Quem sustenta o crime organizado são os ricos e não os pobres.
A maioria dos motoqueiros que circula neste país é gente honesta, trabalhadora, que tem a motocicleta como meio de transporte e ferramenta de trabalho. Um número ínfimo utiliza motos para causar esse morticínio, para provocar essa barbárie.
O que a Secretaria da Segurança está esperando para fazer uma gigantesca blitz, com todo o estardalhaço de mídia possível, para tirar parte desses assassinos de circulação? Uma Operação Capacete teria todo o apoio da sociedade e o Governo, mesmo com a comunicação capenga que tem nessa área, deveria fazer todo o barulho possível. Acabar com o crime é impossível, mas assustar os criminosos a Polícia pode. Basta querer.

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sábado, 20 de dezembro de 2008

OPINIÃO

INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA
O novelo do processo do governador Cássio Cunha Lima ainda não foi devidamente desenrolado no Tribunal Superior Eleitoral e as facções paraibanas de quase todos os partidos – aliados ou de oposição ao atual ocupante do Palácio da Redenção - começam a se movimentar com vistas às eleições de 2010. “Quem é coxo, parte cedo”, diz o provérbio.
É o instinto da sobrevivência que coloca esses partidos na linha em direção às próximas eleições gerais. Se bem avaliado, o patrimônio político que estará em jogo no próximo pleito não é brincadeira, a começar da cadeira de Presidente da República supervalorizada com o desempenho de Lula e seus níveis estratosféricos de aceitação popular, tolhido por lei – pelo menos, por enquanto – de disputar o terceiro mandato.
Um degrau abaixo estará a disputa pela principal cadeira do Palácio da Redenção. Mesmo que não se saiba o desfecho do Caso FAC, no TSE, também por lei o governador Cássio Cunha Lima já terá cumprido o segundo mandato consecutivo e o máximo que pode almejar é uma das duas vagas de senador, que hoje pertencem a Efraim Morais (DEM) e José Maranhão.
É improvável que os três senadores – faltou incluir Cícero Lucena, cujo mandato termina em 2014 – sejam candidatos ao Governo em 2010. Um deles vai apoiar o outro para administrador-mor do Estado, ou seja, Cícero pode apoiar Efraim (ou vice-versa), um deles pode apoiar Maranhão (e aí, também, pode-se usar o vice-versa).
Todos acham que a oxigenação política pode estar ocorrendo em função dos problemas que envolvem o governador Cássio Cunha Lima, mas isso é verdadeiro em parte. Na realidade, os agentes políticos se movimentam independentemente dos fatos relacionados a Cássio ou a qualquer outro fator.
A visão animalesca do processo – os políticos devoram suas opções de voto como o predador devora suas vítimas – não permite particularidades. É algo impessoal, que ultrapassa quaisquer visões sobre pendengas judiciais, doenças, etc. Para esses partidos o que interessa são os mais de dois milhões de votos dos paraibanos e não o destino de quem quer que seja.

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GRANDES EM TUDO

A movimentação do empresariado dos grandes Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, para citar alguns – diante da atual crise explica porque alcançaram esse grau de desenvolvimento.
A união da classe e o poder de movimentação e de discussão dos seus problemas, com inúmeros debates, fazem com que superem muitas dificuldades ocultas nos caminhos das suas empresas.
Alie-se a isso o fato deles encararem a publicidade como investimento e não como custo, ao contrário da forma como os empresários paraibanos, por exemplo, vêem as alternativas para seus negócios.

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DESCULPAS A DAMIÃO

O deputado federal Damião Feliciano (PDT-PB) quase foi tragado pelo tsunami que atingiu o jovem Walter Brito Neto.
Nesta sexta-feira (19) o Jornal da Globo, da TV Globo, reservou um generoso espaço para desculpar-se por ter apontado Damião como mais um ameaçado de perder o mandato por infidelidade partidária.
Damião explicou que já foi julgado e absolvido, mas como é parlamentar de um Estado pequeno, serviu de saco de pancadas para as grandes redações.
Por que a imprensa paulista não dá a Clodovil, também processado por infidelidade partidária, o mesmo tratamento de perseguição dos jornalistas dado a Walter Brito Neto?

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REFLEXÃO NAS FÉRIAS

Seria bom que alguns professores da Universidade Federal da Paraíba aproveitassem as férias e fizessem algumas reflexões.
Um deles, por exemplo, tem o péssimo costume de recomendar aos seus alunos de Comunicação que não respeitem as empresas onde vão trabalhar.
O professor prega aberta e gratuitamente a briga entre empregado e empregador, como se usar essa visão distorcida da realidade fosse benéfica para os futuros profissionais.
Os professores deveriam se preocupar mais com o nível (ou a falta) de ensino que praticam e menos com a luta de classes.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

OPINIÃO

AUTORIDADE E AUTORITARISMO
Por força do processo do governador Cássio Cunha Lima nas instâncias judiciais superiores do país o ambiente do Tribunal Superior Eleitoral está se tornando familiar pelas vias da TV paga. A fibra ótica e os satélites estão nos dando a oportunidade de ver nossos ministros com mais naturalidade do que se vê os nossos juízes ou desembargadores.
Por conta dessa intimidade que eles sabem existir, mas desconhecem a dimensão que isso ganha na cabeça dos incultos em Direito, é possível perceber algumas nuances características de uns e de outros, ou seja, é possível acreditar na existência de uma disputa entre ministros.
No plenário do TSE parecem existir dois times: um – com um homem a mais – que representa o quarteto do Tribunal Superior Eleitoral e, no outro, composto por três nomes, inclui os ministros que também pertencem ao STF´Superior Tribunal Federal. Estes últimos são o presidente Carlos Ayres Brito e seus colegas Joaquim Barbosa e Eros Grau.
Pode ser que este modesto orador esteja enganado, mas tudo indica para uma surda disputa entre os ministros genuinamente do TSE e os outros, do STF. Não se pense que isso decorre da confrontação de sapiências, de uma rivalidade de conhecimentos, pois todos estão no mesmo nível de erudição, dotados de uma certo glamour divino que suas posturas impõem diante dos mortais comuns.
E quem deixou transparecer esse desencontro foi o ministro Joaquim Barbosa ao não admitir o pedido de vista do colega Versiani no caso dos embargos do governador Cássio Cunha Lima. Posso estar errado também nessa outra observação, mas o ministro Barbosa também não esconde a ojeriza que tem em relação ao sobrenome Cunha Lima.
Mas a principal preocupação, ao final da sessão desta quarta-feira (17) relativa ao caso FAC, foi a mudança de comportamento do ministro Joaquim Barbosa, sobre o qual não resta a menor dúvida de ser um guardião da democracia e do Estado de Direito, mas que deixou sua tensão fazê-lo confundir autoridade com autoritarismo.
O ministro Barbosa insurgiu-se contra o pedido de vista do colega Versiani. Tem – e expressou-as – razões para aborrecer-se com o que considerava um outro ato procrastinatório nesse processo. O que deixou abismado o telespectador-contribuinte-eleitor foi a forma autoritária contida na repreensão pública do ministro Barbosa ao colega.
É imprescindível que os membros do Judiciário tenham intactas a autoridade inerente aos seus cargos. Não se pode esquecer, porém, que o autoritarismo leva a confrontos e erros às vezes insuperáveis. Foi por perceber o tom autoritário do ministro Barbosa que pode se guardar na pasta do imponderável o resultado da próxima sessão do TSE julgando o governador Cássio Cunha Lima. E ninguém se admire se o resultado final for de quatro a três para os ministros do TSE, ou seja, pelo arquivamento do processo.

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A ANÁLISE DE TAVINHO

Durante a confraternização oferecida a jornalistas pela Prefeitura de João Pessoa, nesta quarta-feira (17), uma das análises sobre a decisão do TSE a respeito dos embargos do governador Cássio Cunha Lima era do vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB).
Após tomar conhecimento do pedido de vistas do processo, por um dos ministros, Tavinho disse em alto e bom som: “Acabou. Agora Cássio fica até o fim do Governo”.
Ninguém sabe onde Tavinho compra suas bolas de cristal.

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ADEUS, BISCOITO

A morte prematura do médico Antônio Ivo, que estava terminando mais um mandato como prefeito de Santa Luzia, me consternou.
Mesmo que nos últimos tempos estivéssemos com as relações pessoais abaladas, é impossível não deixar de sentir um gosto amargo na boca em face dessas coisas estúpidas que o pensamento teima em impor em relação à vida.
Respeitava Biscoito, como eu o chamei por muito tempo, sobretudo por causa da inteligência, do raciocínio rápido, do talento que tinha para a medicina e do esforço que fazia para ser político.
Pelo encaminhamento das suas últimas análises, foi a política – e não a medicina – que o transtornou ao ponto de auto-imolar-se, de cometer um gesto insólito e desesperado.
Um velho político paraibano me disse, certa vez, que existia uma coisa impossível de se deixar de gostar – mulher – e três vícios difíceis de se abandonar: o cigarro, a bebida e a política.
Os três, como se pode perceber, continuam fazendo mal ao bolso e à vida.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

QUEM ESTÁ MENTINDO?

O vereador Luciano Cartaxo (PT), que é bola da vez para ser vice-governador do Estado se José Maranhão (PMDB) assumir o Palácio da Redenção, disse ontem (terça-feira, 9) que o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) havia convidado o deputado federal Luiz Couto (PT) para ser secretário de Educação e que o parlamentar havia rejeitado o convite.
Hoje (quarta-feira, 10), num evento do PSB no Sebrae, em João Pessoa, o prefeito Ricardo Coutinho desmentiu que tenha convidado Luiz Couto para compor sua equipe.
Pouco depois, o presidente municipal do PT, Anselmo Castilho, confirmou que Ricardo havia mesmo convidado Luiz Couto, mas não especificamente para a Educação.
Não se pode crer numa parceria – como existe entre Ricardo Coutinho e o PT – baseada em desencontro de informações, para usar um termo light, mas que alguém está mentindo nessa história, isso está.

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OPINIÃO

PARAÍBA É MAIOR QUE O UMBIGO DOS POLÍTICOS
Há várias evidências cristalizadas em relação aos políticos em geral. Em primeiro lugar, atestada em todas as pesquisas de opinião pública, está a falta de credibilidade. A segunda – e mais grave que a primeira – é o alto índice de corrupção que contribui decisivamente para o descrédito.
Há, entretanto, um ponto que mantém os políticos cada vez mais afastados do eleitor e da sociedade em geral: a falta de cumprimento da maioria das promessas feitas antes das – e durante as - campanhas eleitorais. O day after de um político é um festival de amnésia.
Há aspectos em que até os imberbes chegam à unanimidade: a maioria dos políticos é inteligente e perspicaz, mas a quase totalidade é somente esperta. Há escritores consagrados, na literaturamundial, que provaram a diferença abissal entre inteligência e esperteza.
Mas os nossos políticos são craques, mesmo, em admirar seus umbigos e de tanto olharem para essa parte anatômica esquecem de vislumbrar os interesses dos seus eleitores, dos contribuintes, da população, ou seja, dos mais interessados no trabalho dos políticos.
Tome-se como exemplo o que está acontecendo na Paraíba. Os políticos de todos os partidos encontraram uma bela desculpa –o processo de cassação do governador Cássio Cunha Lima – para desviar o curso da vida e esquecer os interesses da população em geral.
Não há crise econômica, não há seca, não há desemprego, não há problemas estruturais, nada. Os políticos paraibanos só têm olhos, ouvidos, nariz e garganta para as questões que dizem respeito ao Governador e sua pendenga judicial no Tribunal Superior Eleitoral.
Os políticos rodopiam para lá e para cá, como pavões, fingindo que nãohá nada mais importante para debater, para discutir, para levar aos parlamentos do que a crise do mandato de Cássio. A agenda é totalmente tomada pelos interesses dos agrupamentos políticos e não pelos interesses da sociedade.
Houve quem se admirasse quando, em 5 de outubro passado, a população de João Pessoa foi ás urnas e mandou mais da metade dos seus vereadores de volta para casa e para seua afazeres particulares. A renovação foi grande na Casa de Napoleão Laureano, por decisão da maioria. Do eleitorado, é claro.
Isso, entretanto, não parece servir de lição para nossos eminentes deputados, sobretudo os estaduais. Continuam tratando de seus afazeres dissociados daqueles que os enviaram para a Assembléia e parecem não perceber que o eleitor, hoje, tem mecanismos de aferição do desempenho de cada um que eles desconhecem.
A Paraíba é maior do que o somatório de todos os umbigos de políticos que se possa imaginar. Está também faltando senso crítico à imprensa, que tem imensa responsabilidade nesse processo, para começar a reagir a esse desatino que grassa no Estado e que está, há muito, contribuindo para a valorização da mediocridade.

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UM PROJETINHO PARA A PB

O Governo Federal está projetando construir duas bases navais – uma no Norte (Pará) e outra no Nordeste (local indefinido).
É impossível que a bancada federal da Paraíba – três senadores e 12 deputados federais – não saiba disso.
Até agora ninguém se manifestou pedindo ao presidente Lula que, depois tantos afagos feitos à Bahia, a Pernambuco, ao Ceará e ao Rio Grande do Norte, dê uma olhadinha para a Paraíba.
Ao que se saiba, preliminarmente, a Paraíba tem todas as condições geográficas para receber uma base naval, mas difícil é ter prestígio político.
Minas Gerais, que não tem mar, vai terminar ganhando essa guerra.

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NOITE DE VERÃO

Alopradinhos vinculados aos prefeitos de João Pessoa e de Campina Grande, Ricardo Coutinho e Veneziano Vital, respectivamente, tiveram certo sonho de uma noite de verão.
Imaginaram que ambos poderiam ser candidatos a governador caso o TSE decidisse por novas eleições na Paraíba.
Devagar com o andor: os dois precisariam cumprir prazos de desincompatibilização dos atuais cargos, como manda a legislação eleitoral, o que não é mais possível.

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REFORMA POLÍTICA, JÁ

Um dos principais pontos que devem ser abordados pela reforma política é a captação de recursos para campanhas eleitorais.
Nas eleições de 2008 pontificaram várias denúncias e algumas delas ainda estão sendo apuradas, mas dificilmente serão comprovadas.
Não são poucos os políticos que estão recebendo dinheiro diretamente dos financiadores, sem contabilizar nada.

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SHOW DESNECESSÁRIO

Está passando da hora dos deputados Arthur Cunha Lima (PSDB) e Gervázio Filho (PMDB) elevarem o nível da discussão na Assembléia.
Arthur, presidente da AL, e Gervázio, líder da oposição, não deveriam desperdiçar o suado dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes com discussões bizantinas.
A TV Assembléia não foi uma conquista tecnológica da Casa de Epitácio Pessoa para esses shows particulares.
Não se pode pedir que não haja emoção nos debates, mas que ocorram por motivos nobres e não por transformação de questões políticas em desavenças pessoais.
Essas podem ser resolvidas fora do plenário.

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domingo, 7 de dezembro de 2008

O “X” DO PROBLEMA

Em conversa com o locutor que vos fala, o deputado federal Damião Feliciano (PDT) colocou o dedo numa das feridas da bancada da Paraíba no Congresso Nacional: a desunião.
Esse é um problema antigo e não é exclusividade só desse Estado: os nordestinos em geral são desunidos em Brasília.
A fogueira das vaidades é maior do que se imagina: enquanto as bancadas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – apenas para citar alguns – se unem em torno de reivindicações e projetos, as do Nordeste se escalpelam.
Ser pobre não é sinônimo de burrice, mas nesse caso parece que é.

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SOBREVIDA E TENSÃO

Enquanto o governador Cássio Cunha Lima ganha sobrevida no mandato, no Tribunal Superior Eleitoral, seus correligionários tentam disfarçar a ansiedade, a tensão e o desânimo.
Durante a festa de casamento do deputado federal Efraim Filho um dfos deputados da bancada de Cássio, na Assembléia, resumiu tudo o que sentia:
- Está difícil – disse ele.
Se Cássio mantiver o mandato por mais tempo pode ser considerado com fôlego de sete gatos.

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sábado, 6 de dezembro de 2008

GARIBALDI, QUASE PARAIBANO


Simpático, elegante e demonstrando que não perdeu o velho hábito de ser jornalista mesmo rodeado de políticos.
Assim foi o presidente do Senado, Garibaldi Alves, em conversa com o locutor que vos fala durante o casamento do deputado federal Efraim Filho.
Garibaldi falou de sua admiração pelo texto da colunista Dora Kramer, do Estado de São Paulo e ficou surpreso quando ouviu que o PSonlinebr.com tem cerca de 30 mil cliques diários:
- É grande, hein? – disse ele.
- É um dos maiores daqui – disse-lhe.
Quando ouviu que estava visitando demais a Paraíba – em uma semana, participou de três eventos em João Pessoa – Garibaldi saiu-se bem humorado:
- pensando em vir disputar a próxima eleição no lugar do Efraim...
Todas as fotos – aqui e abaixo - são de Rogéria Pontes

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YES, NÓS TEMOS OBAMA

O deputado federal Damião Feliciano, ao lado da mulher, Lígia, não escapou das gozações dos colegas parlamentares.
- É o Barack Obama da Paraíba – disse Efraim Morais, arrancando gargalhadas da platéia.
Pouco depois, ao final de uma “conversa ao pé-de-ouvido”, Efraim convidou Obama, ou melhor, Damião, para um vinho a fim de terminar o diálogo.

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CÁSSIO, AUSENTE


O governador Cássio Cunha Lima não esteve no Paço dos Leões prestigiando o casamento do deputado Efraim Filho.
Quem circulou pelo local, recebendo os inúmeros abraços dos amigos, foi o vice-governador José Lacerda Neto.
E estava super-protegido pela cúpula nacional do seu partido, o Democratas, representado pelo presidente nacional, deputado Rodrigo Maia.

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À CATA DE VOTOS

Ciro Nogueira (D), que pretende disputar a presidência da Câmara dos Deputados, não perdeu tempo nas conspirações.
Foi visto em animadas conversas com colegas, mesmo sabendo que tem contra si um pelotão feroz capitaneado pelo presidente Lula.
PMDB e PT estão unidos para fazer o presidente da Câmara, principalmente o Partido dos Trabalhadores que está de olho na presidência do Senado.

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DUPLA MASTER

Uma dupla inseparável,do começo ao final da festa do casamento de Efraim Filho, era de dois nomes da TV Master.
Eraldo Nóbrega e Alex Filho chegaram juntos e conversaram animadamente com vários amigos.
E o fizeram discreta e elegantemente, sem os exageros de outros que foram fazer “cobertura” do evento tentando emplacar péssimas imitações de programas humorísticos.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CARNEIRO NA ACADEMIA

O ex-deputado federal e ex-prefeito de João Pessoa, Antônio Carneiro Arnaud, assume hoje mais um cargo de relevância.
Depois de vários anos sendo secretário da entidade, assume nesta quinta-feira (4) a presidência da Academia Paraibana de Medicina.
Carneiro completa, neste final de 2008, 50 anos da formatura em Medicina e sua turma deve se reunir esta semana em Porto de Galinhas (PE) para comemorar.
Carneirinho é uma dessas amizades que se deve preservar para toda a vida.

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SOLIDÁRIOS E EGOÍSTAS

A propósito de Carneiro Arnaud, que é presidente da Fundação Laureano, ele empreendeu uma viagem a Brasília em companhia do diretor do hospital, João Batista Simões.
Foram reivindicar verbas das cota da bancada de 15 parlamentares paraibanos – três senadores e 12 deputados federais – no Congresso Nacional.
Lá tiveram surpresas agradáveis e desagradáveis. Primeiro as boas: dos nossos 15 eleitos, 13 colaboraram pessoalmente para minorar os problemas do Laureano.
Dois dos nossos parlamentares, porém, não quiseram estender a mão para a entidade filantrópica que realiza trabalho memorável.
Deus está vendo.

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ERUNDINA, SURPREENDENTE

Carneiro Arnaud e João Batista Simões tiveram uma grata surpresa quando se encontraram com a deputada federal – paraibana, mas eleita por São Paulo – Luiza Erundina (PSB).
Ela não apenas liberou R$ 300 mil de sua verba de gabinete para o Hospital Laureano, como ainda justificou o fato.
Disse que, em uma das suas vindas a João Pessoa, conheceu o hospital onde uma parente sua fez tratamento e hoje desfruta de excelente saúde.

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NO DOS OUTROS...

Sempre tive profunda admiração pelo político Simão Almeida e votei nele em algumas oportunidades.
Desta vez, porém, não poderia deixar de manifestar a decepção com Simão por vê-lo patrocinando uma causa tão ingrata que é a de prejudicar benefícios conquistados pelos funcionários públicos estaduais.
Deixasse esse papel para outros políticos e não-políticos que estão acostumados a prejudicar amigos e inimigos, mas ele poderia se colocar no lugar de quem não tem o privilégio de receber salários da universidade para fazer política em secretarias municipais.
Se Simão pelo menos tivesse um mandato, ficasse diretamente envolvido com a causa, com direito a voto na Assembléia ainda não justificaria atitude tão antipática contra os servidores públicos.
Diz-me com quem andas e...

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PSDB ABANDONOU CÁSSIO

O PSDB criou uma péssima fama desde o nascedouro, quando despontou no cenário político como costela desmembrada do PMDB: sempre ficar em cima do muro nas horas decisivas. É repleto de nhenhenhém, de não-me-toques, de colocar seus problemas na pasta do “aguarde-se”.
Olho no olho, o PSDB tem alguns quadros nacionais melhores do que o PT, do que o PMDB e, em relação ao PDT, PRP e PSB nem se fala. Por ser esse partido de vestais, entretanto, tem “n” divergências internas, nesse aspecto só perdendo para o PT que vive ancorado em tendência e mais tendências.
Esse episódio que envolve o governador Cásssio Cunha Lima foi um redemoinho que surgiu na Paraíba e, por via judicial, ganhou contornos nacionais numa época em que a chamada Grande Imprensa prefere acovardar-se nas discussões de alguns problemas e outros temas, pois todos os jornalões, revistas, TVs e outros penduricalhos sobrevivem quase exclusivamente dos cofres oficiais.
Não importa, aqui, o que pensa e o que faz o PT, o PMDB, o PSB, etc. Seja lá o que pensam e fazem esses partidos e suas lideranças, importa ver o que não dizem os tucanos a respeito de Cássio. Como sempre, o PSDB ficou em cima do muro e não deu a cara à tapa para defender um filiado importante.
O PSDB sabia do processo de cassação de Cássio Cunha Lima, tomou conhecimento do pedido de pauta para julgamento e não tomou nenhuma atitude. “Ele que se vire”, devem ter pensado os filósofos paulistas que dominam o PSDB. Agora, depois do leite derramado, do mandato de Cássio sobrevivendo graças a mais um instrumento jurídico, lideranças tucanas derramam-se em elogios, em solidariedade e outros salamaleques.
Quem apareceu para defender Cássio? O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, fez um discurso no Congresso como se estivesse participando de um funeral. Outro foi do senador Cícero Lucena que, como todos sabem, também não goza de qualquer simpatia da mídia nacional após a Operação Confraria.
Esse capítulo do PSDB pode ser encerrado recordando o que aconteceu com o então senador Humberto Lucena, alvo de uma ação do Ministério Público e com o mandato cassado por causa de um calendário impresso na gráfica do Senado. O Congresso Nacional aprovou o projeto de anistia de Humberto, que foi enviado á sanção do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, guru-mor do PSDB. Este esgotou o prazo constitucional para sancionar a lei que anistiava Humberto, deixando o documento para ser promulgado pelo próprio Congresso. Fernando Henrique havia sido peemedebista com Humberto. Simplesmente abandonou o paraibano á própria sorte.

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

BODE EXPIATÓRIO

É impressionante a capacidade que têm as “palmatórias do mundo” do jornal Correio da Paraíba em procurar bodes expiatórios para justificar suas catilinárias contra todos aqueles que não agradam aos seus narizes.
A bola da vez, para o pessoal do Correio, é o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, que está prestes a ser expulso do Estado pelos doutos membros do futuro Diário Oficial do Governo.
Não tenho procuração para defender Dom Aldo, só o cumprimentei uma vez e acho que ele, às vezes, dá uma de boquirroto, mas nada que justifique uma campanha de maledicências e sandices que o coloquem na condição de vilão-mor.
A hipocrisia que domina as “opiniões” do Correio é impressionante porque não lembro do jornal ter feito qualquer crítica ao então arcebispo Dom José Maria Pires – que vivia circulando pelos corredores do Correio diariamente – que foi à Granja Santana confortar a família do então governador Ronaldo Cunha Lima logo após logo após este ter desferido tiros contra o ex-governador Tarcísio Buriti.
Por que as “palmatórias do mundo” e as celebridades do Correio que fizeram campanha na TV para o prefeito Ricardo Coutinho não criticam os juízes federais da Paraíba que andaram tomando alguns depoimentos no mês de outubro passado num certo processo que envolve a Receita Federal? Ao que se saiba, Dom Aldo sequer é testemunha nesse caso.
O sentimento de ódio, que alguns alimentam nos textos do Correio, não é da tradição da imprensa paraibana nem dos paraibanos sensatos.

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LENA NA COMUNICAÇÃO?

Circulam rumores de que o futuro governador José Maranhão (PMDB) deu poderes à diretora de Redação do Correio da Paraíba, jornalista Lena Guimarães, de ser sua interlocutora junto aos veículos de comunicação.
Ela teria sido encarregada de fazer os contatos com os diretores e editores de veículos, incluindo TVs, jornais, emissoras de rádio, revistas e portais de notícias.

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

FESTA PARA SESSENTÕES

Juntos, eles somam 480 anos. Separados, cada um está completando 60 neste 2008.
No dia 9 de dezembro a Associação Paraibana de Imprensa presidida por João Pinto se une à revista A Tribuna de Manuel Raposo para entrega da Medalha “Barreto Neto” aos sócios da API que nasceram em 1948.
A lista inclui Onaldo Mendes, Assis Mangueira, Hilton Gouveia, Marcos Tavares, Walter Paiva, Fernando Villar e Erialdo Pereira.
A propósito de Erialdo: quem o conhece sabe não ser verdade que ele esteja ansioso para ver o Vasco jogando em Campina Grande, em 2009, contra o Campinense.

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SECA? QUE SECA?

Os meios de comunicação começaram a expor, sem meias-tintas, o drama dos nordestinos com a seca, particularmente na Paraíba.
A bancada federal paraibana assiste a tudo como se não tivesse nenhuma responsabilidade na busca de – se não solucionar – pelo menos minimizar o sofrimento da população.
Seca? Que seca? Ninguém está nem aí. Nem discurso-denúncia se pronuncia mais, nada de apresentar reivindicações, etc. e tal.
Era de se esperar que a maioria, atrelada ao esquema do Palácio do Planalto, tomasse alguma iniciativa, mas ignora olimpicamente o drama dos seus irmãos.
Talvez estejam esperando que os ministros deixem seus gabinetes refrigerados e venham conhecer o sol inclmente.
Que sina, hein?

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O FILME DE CELSO

O mais famoso economista paraibano, ex-ministro Celso Furtado, está virando filme.
O documentário é O Longo Amachecer, de José Mariani,com vários depoimentos, incluindo o do vernador de São Paulo, José Serra, e do ex-ministro Pedro Malan.
Celso Furtado, a quem tive o prazer de conhecer em sua casa no Rio de Janeiro em companhia de Giovani Miereles, Élder Moura, José Maranhão e Sales Gaudêncio, foi ministro do Planejamento de João Goulart e da Cultura de José Sarney.

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DEUSES E SEMI-DEUSES

Da juíza Kenarik Boujikian Felippe, em artigo na edição desta quarta-feira (19), na Folha de São Paulo:
“Magistrados, de qualquer instância, não são deuses, não criam nem destroem, devem garantir o sistema democrático”
O texto da magistrada é primoroso e merece estar ao alcance dos olhos de qualquer cidadão e não apenas dos juízes.

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O NORDESTE LÁ

Sou um entusiasta da campanha do Campinense, em direção à Série B, por vários motivos.
Em primeiro lugar porque a Paraíba merece ter um representante na faixa intermediária do futebol brasileiro com chances de – quem sabe? – ascender à elite.
Em segundo porque já estamos cansados de acompanhar o sobe-desce das equipes do Ceará, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, da Bahia, etc., nessas longas caminhadas de certames nacionais.
E, por último, basta ver a tabela de classificação da Segundona: dos quatro clubes que irão subir para a Primeirona teremos três de São Paulo.
Para justificar o entusiasmo com a ascensão do Campinense basta ver a parte de baixo da tabela de classificação da Série B: dos quatro possíveis rebaixados, pelo menos dois são do Nordeste.

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MESTRE OU MAESTRO?

Meus amigos Hervázio Bezerra e Marcos Vinícius que me perdoem, mas Durval Ferreira está jogando o xadrez político na condição de grande mestre.
Os três são amigos, se conhecem bem, sabem se movimentar ali dentro do formigueiro da Casa de Napoleão Laureano e poucos têm a experiência deles.
Pode ser que as coisas mudem – como diria o sábio Tancredo, política é como a espuma do mar: é preciso esperar que ela baixe pra ver o que ficou na praia – e haja reviravolta, mas isso está difícil de acontecer.
Qualquer que seja o resultado da eleição da próxima Mesa, porém, o importante é que o Legislativo da Capital desenvolva seus trabalhos em paz.

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O GÁS DE RÔMULO

Se o Regimento não fosse tão rigoroso, por certo Rômulo Gouveia (PSDB) pronunciaria um discurso diariamente após esse retorno à Câmara dos Deputados.
O Gordinho tem feito discursos reverenciando Campina Grande, mas não esquece de baixar o sarrafo no prefeito Veneziano Vital (PMDB).

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

TARIFAS DE ENERGIA

O amigo José Gomes Quaresma envia excelente contribuição para oxigenar essa discussão a respeito do estúpido – contra nós, é claro – reajuste nas tarifas de energia elétrica. Leia o que se segue e tire suas conclusões:
Prezado amigo Paulo Santos,

Veja esse estudo que fiz sobre as Tarifas de Energia Elétrica.

De acordo com a Tabela publicada pela ANEEL em seu site, existem 65 valores diferentes para cobrança das Tarifas B1 - Residencial no país. Esses valores variam de R$ 0,43662 / kwh da Concessionária UHENPAL - Usina Hdrelátrica Nova Palma Ltda. até R$ 0,19905 /kwh da CEA - Companhia Hidrelétrica do Amapá. Portanto uma diferença de 119,35 % entre a maior e a menor tarifa. As pessoas que se debruçarem para estudar esse problema de tarifas vai encontar um prato cheio de surpresas. Por exemplo, a tarifa residencial, recentemente aprovada pela ANEEL para ENERGISA Paraíba, antiga SAELPA, é a sétima mais cara do Brasil (R$ 0,39459 / kwh), enquanto a tarifa cobrada pela ELETROPAULO é a 57ª mais cara (R$ 0,26729 / kwh), havendo uma diferença de 47,63 % entre a energia cobrada pelas duas concessionárias, isto é, um Estado pobre paga energia mais cara que um Estado rico. Outro exemplo, a tarifa cobrada pela COPEL Distribuição S/A é de R$ 0,26067 / kWh, portanto 51,38% mais barata que a tarifa cobrada pela Energisa Paraíba, um Estado rico como o Paraná pagando energia muito mais barata que a Paraíba. Isto é um esbulho.Para análise eu separei as concessionárias administradas pelo Grupo ENERGISA, é outra grande surpresa. Por exemplo, a tarifa cobrada pela Energisa Paraiba é R$ 0,39459 / kwh, enquanto a tarifa da antiga CELB é R$ 0,29019 / kwh e a da ENERGIPE é de R$ 0,27606 / kwh. Isto é, o consumidor de energia elétrica de João Pessoa paga 35,98 % mais que o consumidor de Campina Grande e 42,94 % mais que o consumidor de Aracaju. Como é que a ANEEL e a ENERGISA explicam tamanha discrepância. No caso de João Pessoa e Campina Grande, duas cidades da Paraíba e administradas pelo mesmo Grupo - ENERGISA e que recebem a energia da mesma companhia - CHESF. Uma questão preocupante é que de acordo com a sistemática adotada pela ANEEL para os aumentos anuais de energia elétrica, essas diferenças absurdas não são levadas em consideração, não é objeto de estudos. Está na hora de uma mobilização nacional para rever essa situação.

A energia elétrica é um insumo importantíssimo no desenvolvimento econômico de uma região. Como é que a Paraíba vai se desenvolver com o preço da energia sendo o dobro do cobrado nos Estados de São Paulo e Paraná. Ninguém, porém, discute esse problema.

Eu fico me perguntando se, por exemplo, o preço do litro da gasolina aqui fosse R$ 2,60 e nos Estados de São Paulo e Paraná fosse R$ 1,30 o litro? É o que acontece com a energia elétrica e ninguém fala nada.
Acorda Paraíba!
Um abraço,

Quaresma
”.

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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ZEZINHO BOTOU FOGO

O vereador Zezinho do Botafogo provocou um incêndio quando disse aos jornalistas que o senador José Maranhão havia convidado o também vereador Edmilson Soares para ser secretário em seu futuro Governo.
O “furo” do PSonlinebr.com foi copiado por vários sites do Estado e mereceu até tentativas de desmentido do vereador Luciano Cartaxo e da deputada Iraê Lucena, mas o pivô da informação – Zezinho do Botafogo – não desmentiu nada.
Pior para deputados federais e estaduais do esquema maranhista: estão sendo preteridos por vereadores para cargos de primeiro escalão num possível futuro Governo do Zé.

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FESTA PARA MARIZ

O aniversário de nascimento do saudoso ex-governador Antônio Mariz transcorre no dia 5 de dezembro e, como sempre acontece, não passará em branco.
Tudo indica que a comemoração ocorrerá na véspera, dia 4, em Sousa, num evento organizado pelo conselheiro do Tribunal de Contas, José Mariz, irmão do falecido governador.
E não será um acontecimento comum: será lançado, na ocasião, o Plano de Governo de Mariz que, segundo comentam, está atualíssimo.

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13º NO BOLSO

Os servidores do Tribunal de Contas do Estado e do Ministériuo Público da Paraíba amanheceram rindo à toa.
É que eles amanheceram com o 13º salário depositado em suas contas bancárias, sendo que no caso do TCE foram somente 50% porque a primeira metade havia sido paga no meio do ano.
Uma fonte do Banco Real me disse que Tribunal de Justiça e Assembléia Legislativa irão pagar seus respectivos 13º dentrodo salário do mês.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O PASSADO CONDENA

Estou bastante sensibilizado com alguns depoimentos entusiasmados de defensores da atitude arrogante da Prefeitura de João Pessoa na destruição de barracas na orla marítima.
Fico mais sensibilizado, ainda, quando lembro que alguns dos entusiastas da prepotência de agora nunca tiveram a mesma empolgação para alertar os prefeitos anteriores para os danos que estavam sendo causados ao meio-ambiente.
Ao contrário: muitos desses entusiastas não estavam nem interessados em barraquinhas, mas sim nos suntuosos restaurantes onde eram costumeiros comensais dos prefeitos ou alguns dos seus principais auxiliares.
Alguns dos entusiastas de hoje têm razões que a própria razão desconhece, mas não precisamos dizer que têm parentes e agregados pendurados em cargos da Prefeitura que precisam ser garantidos com generosos espaços na imprensa.Enquanto uns garantem seus empregos, outros perdem seu ganha-pão, diz a lógica desses recém-convertidos ambientalistas.

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

MÉRITO E DEMÉRITO

Quem observar bem verá que as diferenças são gigantescas, de região para região, neste país.
No ano passado, o Corinthians de São Paulo foi rebaixado para a Série B e isso provocou uma avalanche de catilinárias sobre o clube de Parque São Jorge, com mudança de diretoria, de comissão técnica e otras cositas más.
Neste ano de 2008 o Corinthians reconquistou sua vaga na Série A, assim como aconteceu com o Avaí (SC), que estava há quase 30 anos longe da elite do futebol brasileiro.
Tudo bem? Nada.Veja-se a luta do Campinense – a Raposa de Campina Grande - para chegar aonde o clube paulista não gostaria de ter ido parar, numa evidente falta de humildade dos sulistas.
Seria bom que o Corinthians permanecesse e o Campinense ascendesse à Série B para ensinar aos arrogantes e premiar os humildes.
A pseudo-toda-poderosa imprensa de São Paulo – bairrista como só ela sabe ser - fala mais no Corinthians que subiu para a Série A do que no São Paulo ou nos outros clubes – Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo - que podem ser campeões da Primeirona.
O rubro-negro campinense merece nossos aplausos e nossa torcida.

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

ELEITOS À DERIVA

É estranho, mas muito estranho mesmo, que as duas principais lideranças políticas da Paraíba ainda não tenham reunido todos os eleitos em 5 de outubro num mesmo recinto.
Mais de um mês depois da eleição, tanto o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) como o senador José Maranhão (PMDB) não deram a menor importância para os prefeitos dos médios e pequenos - e, pelo visto, desprezados - municípios
Tudo indica que, dos 223 municípios paraibanos, apenas uns 25 ou 30 tenham peso para sensibilizar os dois líderes políticos para uma reunião desse porte com seus liderados.
Ambos – Cássio e Maranhão – estão mais preocupados com as emendas parlamentares do que com o futuro das prefeituras e, por extensão, da Paraíba.

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COMITÊ DE QUÊ?

Nem o mais informado morador de João Pessoa deve saber do que se trata esse tal Comitê Gestor da Orla ao qual a Prefeitura da Capital tem se submetido a todas as “recomendações”.
O secretário Ivan Buriti, do alto da sua experiência como ex-presidente da PB Tur e de ex-deputado federal, disse candidamente na Assembléia Legislativa que a Prefeitura não deu satisfações ao Ministério Público Federal sobre a demolição de barracas na praia do Bessa porque havia seguido rigorosamente a orientação do tal “Comitê Gestor”.
Como diria o falecido Bussunda, “fala sério”...
Alguém vai faturar alto, no futuro, quando não existir nenhuma barraquinha na orla marítima da Capital.
E que essas pseudo-ações ambientalistas escondem algo mais, isso escondem, principalmente porque na Prefeitura só tem gente ingênua no primeiro escalão.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

PRIMEIRO PASSO

O diretor da AETC-JP, Mário Tourinho, obtém duas vitórias parciais na sua cruzada pelo disciplinamento dos feriados no Estado da Paraíba.
O governador Cássio Cunha Lima enviou ao secretário de Administração, Gustavo Nogueira, a documentação remetida por Tourinho sobre os desencontros causados pela falta de racionalidade no cumprimento do calendário de feriados pelo Estado.
A CDL-Câmara de Diretores Lojistas, através do presidente Jurandir Vasconcelos, também empresta apoio às teses de Mário Tourinho a respeito da questão dos feriados.
O que Mário pede é que o Estado programe seus feriados e pontos facultativos em harmonia com o Governo Federal e prefeituras, o que seria bom para todos.

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BATINGA LIBERADO

Quem volta lépido e fagueiro a João Pessoa, nesta terça-feira (11)é o deputado Carlos Batinga (PSB).
Foi aprovado com louvor numa bateria de exames realizada em São Paulo, na semana passada.
Está liberado pra degustar algumas coisas “pesadas”, como pimenta e feijoada.

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ALUÍSIO, TAMBÉM

Outro que também se submeteu a uma bateria de exames, na semana passada, foi o prefeito do Conde, Aluísio Régis.
Passou pelo crivo dos médicos do Hospital Santa Paula, em João Pessoa, depois de algumas oscilações na pressão arterial após as eleições.
Recebeu garantias de que está tudo bem e já retomou a rotina de trabalho poolítico-administrativo.

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

OPINIÃO – MODELO EXAURIDO

Quais as lições que podem – e devem – ser extraídas pelos agentes políticos a partir do resultado saído das urnas eletrônicas de 2008 na Paraíba? Não são poucos os ensinamentos que podem ser obtidos a partir de um resultado eleitoral. Difícil é ter humildade e paciência para percebê-los.
Uma delas pode ser considerada fundamental e deve ser observada pelo governador Cássio Cunha Lima, que lidera um megaesquema político e tem pretensões de voltar a participar de uma eleição majoritária em 2010, desta vez tentando conquistar uma das duas cadeiras do Senado que estarão em jogo.
Logo após a divulgação dos resultados, Cássio teria dito em entrevista que “em eleição se ganha ou se perde”. Às vezes se empata. Mas não são os filosofismos que explicam as vitórias ou as derrotas. A objetividade é necessária, na reflexão, sob pena dos protagonistas perderem o senso da realidade.
O que o governador Cássio Cunha Lima deveria observar, além do detalhe da derrota, é o fenômeno que a cerca: o modelo de fazer política, do clã Cunha Lima, pode ter-se exaurido, pode estar pedindo reformulações, necessita de modificações nos planos interno e externo.
Na Paraíba, como na maioria dos Estados brasileiros, os modelos políticos são obsoletos, antigos, arcaicos, não acompanharam a evolução da sociedade, sobretudo no que diz respeito à convivência com a juventude. Muitos políticos ainda tentam amarrar cachorro com lingüiça.
O esquema político de Cássio é o alvo desse comentário sobretudo porque sofreu duros revezes nos dois principais colégios eleitorais paraibanos – João Pessoa e Campina Grande – apesar de ter feito a maioria das prefeituras médias e pequenas, nas diversas regiões.
Há quem possa dizer, inclusive, que não há sequer modelos políticos, antigos ou novos, aplicados na Paraíba. Existem e seguem à risca a determinação dos responsáveis pelos currais eleitorais, inclusive de novas lideranças surgidas nas eleições mais recentes de Cabedelo a Cajazeiras.
Observar que os modelos estão se exaurindo, ressalte-se, não quer dizer obviamente que esses esquemas políticos estão fados a listar derrotas eleitorais. É um sinal de alerta, isso sim, não apenas para rejuvenescer a mentalidade política, mas também para advertir a sociedade para os discursos proferidos nas campanhas.
Mesmo que a legislação eleitoral não tenha mudado, a sociedade mudou, os costumes mudaram, os meios de comunicação mudaram, a Justiça e o Ministério Público mudaram. Enfim, diante de tantas mudanças, nada mais resta do que os líderes políticos também procurarem uma reciclagem nas suas estratégias.

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PÉSSIMO EXEMPLO

Qual a obrigação que eu e você, caro internauta, temos de obedecer às leis? Depois do que a Câmara dos Deputados fez, através de sua Comissão de Constituição e Justiça, endossada pelo presidente Arlindo Chinaglia, desrespeitando o Tribunal Superior Eleitoral, a pergunta é mais do que pertinente.
Por que obedecer a Lei Seca e não ingerir bebida alcoólica antes de dirigir se a Câmara dos Deputados não cumpre uma determinação judicial? Por que milhares de homens e mulheres que infringiram as leis devem permanecer presos e presas se os nossos representantes legislativos avacalharam uma decisão judicial?
Por que temos que pagar dezenas de impostos que, lá na frente, servirão para pagar salários de juízes e ministros cujas decisões não têm nenhuma força perante a Câmara dos Deputados? Vamos parar por aqui antes que pensem estar este espaço pregando a desobediência civil.
É necessário levantar a lebre nesse caso do descumprimento do mandado judicial que determinou a posse do suplente do deputado Walter Brito Neto e a Câmara preferiu ignorar olimpicamente a determinação. A atitude é um perigo e põe em risco um processo que julgávamos ser do chamado “Estado de Direito”.
Já pensou, caro internauta, o escândalo internacional que seria a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos desobedecer uma ordem judicial? Num país com a cultura jurídica sedimentada, não pode, mas numa republiqueta como o Brasil isso parece ser natural.
É por causa dessas e outras que a classe política é a pior colocada em qualquer pesquisa de opinião pública a respeito da credibilidade das instituições. Nada há contra a pessoa ou os recursos interpostos pelo deputado Walter Brito Neto. Ele tem o direito de procurar manter o mandato, mas foi a Câmara que pisou na bola.
O corporativismo ficou evidente nesse caso como ficou em outros anteriores (lembram-se do mensalão?). Que esse mau exemplo não se dissemine pela sociedade. Estaríamos fazendo o Brasil entrar no regime anárquico. Anarquia, aliás, muito parecida com a que reina na Câmara dos Deputados.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

DESCRÉDITO DA JUSTIÇA

Um prefeito foi condenado nesta quarta-feira (29), pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, a 9 anos e seis meses de cadeia.
Até aí nada demais, pois outros prefeitos já foram condenados pelo TJ a penas maiores ou menores.
O que chamou a atenção, de fato, foram os apresentadores dos dois programas de rádio de maior audiência na Capital na hora do almoço – o Correio Debate do Sistema Correio e o Rádio Verdade da Arapuan – ironizarem a condenação, com o mesmo argumento:
- Sabe quantas vezes ele vai pro presídio? – perguntaram os radialistas.
A resposta a gente sabe, né?

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GERVAZINHO E A REELEIÇÃO

Nilvan Ferreira e Fabiano encostaram Gerv´zio Maia Filho no microfone e ele garantiu que não será candidato a deputado federal.
“Tenho experiência como deputado de oposição, mas quero experimentar como deputado do Governo”, sentenciou no Rádio Verdade da Arapuan, nesta quarta-feira (29).
Por trás destas sábias palavras há o temor de Gervazinho de aventurar-se num insucesso e deixar à deriva a parte que lhe cabe no mais antigo clã da Paraíba.
Confirmar que seria candidato a federal era tudo o que seu rival Biu Fernandes (PSDB) gostaria de ouvir.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

OPINIÃO – O COMEÇO DE 2010

Quando terminou a apuração do segundo turno, em Campina Grande, o prefeito reeleito Veneziano Vital foi ao Parque do Povo – uma espécie de Panteão da Glória – e, de lá, se pronunciou para a pequena multidão que se aglomerara para festejar, com justa razão, a vitória sobre o clã Cunha Lima.
Veneziano, que nos discursos, nas entrevistas e nos debates abusa de passear pelos verbetes dos dicionários para dar ênfase à sua erudição, foi direto e objetivo: pediu união aos campinenses quando o pleito se encerrava. A reeleição, deve ter pensado com seus botões, é hora de arregimentar também as legiões perdedoras.
Falar aos seus eleitores, que não foram maioria, era o óbvio, mas tem que se dedicar uma atenção especial aos derrotados, pois eles poderão ajudá-lo nos embates futuros, sobretudo quando foram colocadas à mesa as cartas de 2010 diante de um clã Cunha Lima combalido em seu próprio território.
Falar ao Parque do Povo é uma coisa, como o fez Veneziano. Falar ao Oceano Atlântico é outra, como o fez o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Uma coisa é ser vencedor, como Veneziano e Ricardo. Outra coisa é ser aliado – e uma espécie de guru – dos vencedores, como o senador e presidente estadual do PMDB, José Maranhão.
O processo de comunicação, aliás, exigirá muito da inteligência - e dos cofres públicos - nesse embate entre Veneziano e Ricardo. O prefeito de Campina Grande, devido à localização dos veículos comunicativos, fala mais para o interior e menos para o litoral. O prefeito de João Pessoa fala mais para o litoral e menos para o interior do Estado.
Outras diferenças deverão surgir ao longo do processo que desaguará em 2010, mas o principal merece observação: os dois partem para 2010 com exércitos de tamanhos diferentes. O partido de Veneziano abocanhou seis dezenas de prefeituras e o de Ricardo apenas uma dezena.
Ou será que essas sete dezenas de prefeituras é patrimônio do senador José Maranhão? Ninguém sabe. Quem quiser ser ungido candidato tem que afagar o ego de muito prefeito, vice-prefeito e vereador por esse Estado afora. A eleição municipal foi boa para a oposição, mas pelo visto união – ou unidade – não é o forte desse time.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OPINIÃO - IRAÊ DÁ O TOM

Talvez a deputada Iraê Lucena estivesse falando por si mesma quando advertiu que o PMDB terá candidatura própria em 2010, independente do que pensa e faz o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Talvez a parlamentar esteja dando voz a sussurros existentes dentro do seu partido.
Sejam especificamente seus os argumentos ou agregados à opinião de outros peemedebistas, Iraê começa a discutir 2010 diferente dos seus companheiros de agremiação partidária: faz política na acepção do termo e não como guerra contra o clã Cunha Lima e seus aliados.
Não interessa à deputada jogar pedra no telhado adversário, mas arrumar a casa para a festa que acontecerá dentro de dois anos. Ela deve permanecer como uma das convidadas principais, com mandato em jogo e com a voz autorizada de quem representa um clã histórico- o dos Lucena.
O dom dado por Iraê, porém, pode ser apressado, pois ainda não se conhece a voz rouca das urnas do segundo turno de Campina Grande quando irá se definir o perfil do PMDB 2008 – se será mesmo um partido do interior ou se agregará um dos dois maiores eleitorados do Estado.
Se perder Campina Grande, o PMDB ficará em segundo plano para um contingente de quase um milhão de eleitores, pois a Capital e a Rainha da Borborema não pertencerão ao portfólio vermelho e preto, mas ao laranja que se diz socialista e ao amarelo tucano.
Importa perceber que Iraê coloca água na fervura do entusiasmo dos súditos de Ricardo Coutinho: se quiser o apoio do PMDB, o Prefeito da Capital tem vaga na vice peemedebista. Se for candidato, vai ter que se bater com o partido do senador José Maranhão, quer recém-conquistou 59 prefeituras.
O que Iraê ainda precisa esclarecer é que o Democratas já percebeu: o PMDB inchou, mas não cresceu quantitativa e qualitativamente. O deputado Lindolfo Pires, ex-líder peemedebista na Assembléia, lembrava que as duas maiores lideranças conquistadas por Zé, nos últimos tempos, foram os Wilsons - o Santiago e o Braga.

Outro ponto a destacar nas declarações de Iraê, publicadas neste portal nesta quinta-feira (23), é que alguém no PMDB da Paraíba está preocupado com o futuro do partido e dos seus filiados e não apenas com projetos pessoais, como vem sendo a tônica nos últimos tempos. A concepção feudal e absolutista recebeu um forte petardo.

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“MARIA DA PENHA” NELE

Os meios de comunicação costumam ser recheados diariamente de notícias a respeito de agressões cometidas por maridos, às mulheres, geralmente com a prisão dos agressores sob o peso da Lei Maria da Penha.
O problema é que a lei – e as informações – não são iguais: circulam rumores de que um juiz paraibano está sob investigação, por determinação de uma das Câmaras do TJ, por ele ter agredido a esposa.
O fato, ao contrário do que acontece com o cidadão comum, está acobertado pelo célebre “segredo de Justiça” e o que prevalece é o corporativismo.
A pergunta que não quer calar é: por que proteger um magistrado que teria sido tão – ou mais – selvagem quanto outros selvagens comuns?

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DEFECÇÕES DE VENEZIANO

Alguém disse, certa vez, que o (falecido) ex-governador Tarcísio Buriti havia brigado com a lista telefônica, tal o número de desafetos políticos que conseguira amealhar.
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, está prestes a ser um fiel seguidor dessa situação, na véspera do segundo turno onde tenta a reeleição.
Manteve as duas maiores lideranças aliadas – José Maranhão e Ricardo Coutinho – longe do palanque, perdeu o apoio de consagradas lideranças municipais que estiveram com ele no primeiro turno, viu uma significativa dissidência do PT cruzar os braços, amarga o desprezo de companheiros do PMDB e perdeu apoio entre evangélicos e socialistas campinenses.Se vencer, neste segundo turno, Veneziano terá dado muito mais do que uma demonstração de prestígio: tem sorte pra dar e vender.

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LOUCO POR DINHEIRO

O advogado que se diz contratado pela família da jovem Eloá, morta na tragédia do seqüestro em Santo André (SP), pode estar por trás de uma séria contradição:
Eloá ainda sobrevivia às custas de aparelhos e o advogado já dizia, pelas mídias, que a família iria exigir cerca de R$ 2 milhões de indenização do Estado.
Poucas horas depois da morte da garota, a mãe da menina – numa invejável lucidez – disse que a família ainda não pensara em pedir indenizações, que iria aguardar os desdobramentos das investigações, etc.
Em resumo: quem está louco por dinheiro parece ser o causídico.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AUDITORIA PARA SOUSA

O prefeito eleito de Sousa, Fábio Tairone, renovou suas esperanças após audiência no Tribunal de Contas do Estado.
Ele recebeu garantias de que, em novembro, o TCE vai começar a inspeção interna reivindicada pelo Prefeito.
Há um sem-número de pedidos de auditoria em prefeituras paraibanas, mas a de Sousa – foi dito sem reservas – merece prioridade pelo tamanho da administração e pelos aspectos de Sexta-Feira, 13.

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A CIGARRA E A FORMIGA

Quando se diz que o melhor sinônimo para Campina Grande é “cidade do trabalho”, ninguém está brincando.
Tome-se como exemplo esta segunda-feira (20): com a greve dos bancos, todas as casas lotéricas de João Pessoa estavam fechadas, cumprindo o feriado do Dia do Comerciário.
As de Campina Grande, como mandam os bons manuais de uma cidade trabalhadora, estavam funcionando normalmente.
Ao que se saiba, as comemorações são nacionais e as casas lotéricas estão submetidas aos horários bancários, administrados pela Prefeitura.
Nunca é tarde para se recordar a fábula da cigarra e a formiga.

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CONCURSO DA CAGEPA

A Coperve, que deita e rola no mundo dos concursos na Paraíba, já decidiu: não vai anular o concurso da Cagepa por causa dos problemas ocorridos na Escola Municipal Ruy Carneiro.
Isso quer dizer que a Coperve é infalível e que se pronuncia antes mesmo de sofrer ações judiciais de possíveis prejudicados.
Pode até não ter havido erro voluntário da Coperve, mas que foi tudo muito estranho, isso foi.
A começar do fato das provas não terem sido concentradas em locais tradicionalmente usados para este fim, como o Campus da UFPB, o Cefet ou o Lyceu Paraibano.

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FISCAL PRECONCEITUOSO

A propósito do concurso da Cagepa:
Um ventilador de parede, numa das salas de Escola Estadual Ruy Carneiro (no bairro de Mandacaru, em João Pessoa), fazia um barulho ensurdecedor durante a prova.
O fiscal da Coperve perguntou ao pessoal que fazia prova se queria que o ventilador fosse desligado.
Pior foi a justificativa do rapaz para esse oferecimento:
- Vocês sabem, aqui não tem ar condicionado. E nunca vai ter. É uma escola municipal, né?
Ele não disse, mas deixou entender nas entrelinhas: “Quem mandou vir fazer prova em bairro de pobre?”

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LINDOLFO PARA FEDERAL

Ele desconversa, tenta driblar os interlocutores, mas a realidade é que o deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) está programando vôos mais altos na política.
Depois de vários mandatos na Assembléia Legislativa – inclusive como líder do PMDB de José Maranhão – arregimenta forças para sair candidato a deputado federal em 2010.
E deve ir alavancado pelo futuro prefeito de Sousa, Fábio Tairone (PTB), com quem se mostra afinadíssimo.

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“EMBAIXADOR” DE RICARDO

Está enganado quem pensava que o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), iria ficar de braços cruzados no segundo turno de Campina Grande.

Ele delegou poderes ao deputado Carlos Batinga (também do PSB) para representá-lo no comício que Veneziano Vital (PMDB) realiza neste sábado (18).
Batinga não apenas vai cumprir a missão como convocou os companheiros de bancada socialista para o mesmo evento.

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O PT “CASSISTA”

A futura prefeita de Pombal, Pollyana, vai assumir o mandato em janeiro, mas já é uma interrogação na cabeça de quem respira política.
Ela se elegeu pelo PT, teve o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) no palanque, mas a primeira visita oficial, depois de eleita, foi ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).Polyanna pode ser partidária da frase de Chacrinha, o Velho Guerreiro: “Eu não vim para explicar. Vim para confundir”.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

GUERRA DE ESTRELAS

O PSDB anuncia a vinda a Campina Grande, nesta sexta-feira (16), do governador de São Paulo, José Serra, para reforçar uma caminhada de Rômulo Gouveia.
Os petistas dizem que o presidente nacional do PT, o deputado Berzoini, desembarca na Rainha da Borborema para abraçar a campanha de Veneziano.
Uma pergunta que não quer calar: quantos votos têm, em Campina Grande, Serra e Berzoini?

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OPINIÃO-AS NOVAS FASES DE NEY

Alguns setores de Campina Grande começam a criar um reboliço com a chegada do ex-senador Ney Suassuna. É sempre assim, cercado de expectativas, que o empresário desembarca na Paraíba, seja na Rainha da Borborema, em João Pessoa ou Cajazeiras.
O frisson se explica: todos imaginam que, antes de descer nos aeroportos e campos de pouso, os aviões que conduzem o ex-senador vão sobrevoar as cidades e jogar dinheiro. Essa é a impressão, mas é só impressão, mesmo. Suassuna não rasga dinheiro, não acende charuto com nota de R$ 100.
Engana-se quem pensa que Ney é perdulário. Ele faz investimentos. Sua saúde financeira às vezes é melhor que a física. Já adiou encontros, reuniões e viagens por causa de indisposições intestinais, mas nunca porque a Bolsa caiu, porque o dólar oscilou ou coisa parecida.
O presidente estadual do PTB, deputado Armando Abílio, não gostaria de ouvir o nome de Ney Suassuna nem sussurrado por um neto. Tudo porque, nesta campanha municipal, o ex-senador não deu nenhuma contribuição ($) para candidatos petebistas e prefeito ou vereador.
Abílio, aliás, conta uma piada em reuniões com amigos. Num dos seus encontros recentes, Ney teria prometido ao deputado que desembarcaria na Paraíba “de mala e cuia”, ao que Abílio teria retrucado: “Traga só a mala, Ney. Banho a gente toma de chuveiro, mesmo”. Pode ser apenas uma tirada humorística, mas reflete a expectativa que cercava a vinda de Ney no início dessa fase pós-peemedebista.
Tudo indica, entretanto, que Suassuna está inaugurando duas fases: a pós-PMDB e a fase “Tio Patinhas”, ou seja, está desembarcando lentamente do antigo esquema onde passou várias décadas – desde Antônio Mariz, Humberto Lucena e outros – para enfrentar novas aventuras partidárias.A questão básica, em relação a Ney, é saber de que lado estará quando chegar a hora do combate estadual. Conquistar outra cadeira no Senado,em 2010, não será tão fácil, mesmo que esteja ao lado do governador Cássio Cunha Lima. E se a fase “Tio Patinhas” ainda não estiver encerrada, será ainda mais difícil.

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BANCÁRIOS E LIMINARES

Os bancários que estão em greve, em João Pessoa, pisaram feio na bola.
Foram ao Tribunal de Justiça, em comissão, pedir que a Justiça Comum não conceda liminares aos bancos.
É inacreditável que uma categoria como essa não compreenda que vivemos num Estado de Direito, com todas as instâncias judiciais funcionando na plenitude quando é provocada.
Podemos não ter o Judiciário dos sonhos, mas que suas decisões merecem ser respeitadas, isso merecem.
Mas a culpa não é dos bancários, da Justiça ou de qualquer segmento social: é do Congresso.
Passa da hora de regulamentar a legislação sobre greves, públicas ou privadas.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CARTEL DÁ AS CARAS

Estava demorando, não era?, o cartel de combustíveis voltar a enfrentar os consumidores em João Pessoa.
Era mesmo para desconfiar que o preço da gasolina estivesse nos R$ 2,17 quando se sabe que esse não é o preço real.
Da noite para o dia os postos resolveram elevar o preço da gasolina para algo em torno dos R$ 2,60 sem qualquer justificativa plausível.

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O SONHO E A DERROTA

O ainda prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM), projetava uma vitória de seu candidato naquele município para, em 2010, tentar viuabilizar sua candidatura ao Senado.
A maioria da população de Cajazeiras preferiu eleger o adversário dele, o jovem Léo Abreu (PMDB) e Carlos puxou o freio de mão: em conversa com o locutor que vos fala, nesta terça-feira (14), disse que vai encerrar o mandato em dezembro e pensar no que fará em 2009.
O almoço de Carlos Antônio no restaurante Picanha de Ouro, em João Pessoa, teve a presença, ainda, do ex-prefeito Epitácio Rolim e da mulher deste, ex-deputada Zarinha Leite.

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INTERNET GRÁTIS

De passagem pelo aeroporto de Brasília, há algumas semanas, descobrimos que ali a hora pelo uso de um notebook custa R$ 10,00 (com desconto para pagamento à vista).
Na mesma viagem foi possível constatar que, no aeroporto de Recife (PE), a internet é grátis e as pessoas podem navegar à vontade, gratuitamente, com seus computadores portáteis.
Agora o Governo anuncia que a internet será grátis em 12 aeroportos: Congonhas (SP), Garulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Curitiba (PR) e Belém (PA).
Se fosse realmente um aeroporto, o “Castro Pinto” estaria nessa relação, mas...

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ADEUS, IBOPE

A Rede Globo vai trocar o Ibope pelo Datafolha.
Isso é o que informa Otávio Costa, na revista IstoÉ, com colaboração de Mino Pedrosa, sob o título Ladeia Abaixo:
O fiasco do Ibope no primeiro turno expôs um problema que se agravou ao longo dos anos.
O número de órgãos de pesquisa cresceu , o Ibope demitiu toda a direção, terceirizou os serviços e perdeu qualidade.
Este foi o último ano de parceria com a Rede Globo: em 2009 será substituído pelo Datafolha
”.
Na Paraíba, tempos atrás, o Ibope foi obrigado a reconhecer em nota oficial que errou feio numa pesquisa e tentou se retratar, porém nunca restaurou a confiança do eleitorado.

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CEGA? TÁ ENGANADO

Da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (15):
SOBRE A CEGUEIRA
Poroca, Maroca e Indaiá, as irmãs cegas de Campina Grande (PB) que protagonizaram o documentário "A Pessoa É para o que Nasce", farão as três bruxas de "Macbeth" em uma montagem que estréia no dia 24, no Sesc Avenida Paulista.
Na chegada a São Paulo, uma delas disparou: "Meu Deus, que trânsito é esse? É igualzinho mostram na televisão".

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

O LIVRO DE CRISPIM

“O jornalista e escritor Luiz Augusto Crispim e o artista plástico Flávio Tavares comunicaram hoje que, devido a compromissos pessoais urgentes, surgidos de última hora, decidiram, de comum acordo, adiar o lançamento do livro "Memorial da Pensão da Paz Dourada" e a abertura da exposição de pinturas e desenhos "Perdidas Memórias".
Os dois eventos seriam realizados, simultaneamente, na próxima sexta-feira (17), às 19h, no Zarinha Centro de Cultura, em Tambaú. Crispim e Flávio afirmaram, ainda, que, no momento oportuno, o público será informado da nova data, horário e local de realização da sessão de autógrafos e do vernissage”.
É o que informa nota do companheiro William Costa.
Na realidade o adiamento se deve a problemas de saúde de Crispim.
Os amigos e admiradores do cronista esperam que ele supere logo as adversidades.

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A FOME DOS ACOMPANHANTES

Os acompanhantes de pacientes internados em hospitais de João Pessoa, mesmo pagando gordas diárias, descobriram uma triste realidade:
Não têm direito a qualquer refeição (café da manhã, almoço ou jantar) junto aos pacientes.
Pessoas da Capital, do interior ou de outros Estados que estiverem acompanhando algum parente se prepare: vai passar fome porque não tem direito sequer a um cafezinho.

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DOM PELÉ DE VOLTA

Quem vai estar novamente em João Pessoa, no dia 29 de novembro, é o arcebispo emérito da Paraíba Dom José Maria Pires.
Dom Pelé, como sempre foi conhecido dentro e fora do Estado, virá participar das homenagens ao cônego José Trigueiro di Vale, na paróquia de Nossa Senhora de Lourdes.
E, para não perder a viagem, Dom José participará da romaria em homenagem a Nossa Senhora da Penha.

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SUCESSÃO NO TRT-PB

Devem começar, nos próximos dias, os preparativos para a substituição de comando no TRT da Paraíba.
Tudo deve estar pronto para, no dia 2 de janeiro, o juiz Edvaldo de Andrade assumir o posto de presidente.
Na vice-presidência será emposssado o juiz Paulo Maia.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

E VIVA A CIVILIDADE!

Seria bom que todos os políticos da Paraíba compreendessem que as disputas eleitorais devem ser civilizadas e respeitosas.
Demonstração disso foi o encontro nesta segunda-feira (13), no auditório do Sebrae, do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) com o deputado João Gonçalves.
O parlamentar tucano felicitou o socialista pela vitória obtida no domingo (5) e sentaram lado a lado na posse do novo superintendente do Ibama, Anselmo Castilho (PT), conforme atesta a foto do repórter André Gomes.
Quem sabe – o futuro a Deus pertence – os dois não estarão juntos, na campanha de 2010?

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FEITOSA FICA LONGE

Érico Feitosa, que teve pouco mais de cinco mil votos pelo PHS na primeiro turno para a Prefeitura de Campina Grande, sumiu do mapa.
Há quem garanta que ele está em Natal (RN) ou Fortaleza (CE) e só volta à Rainha da Borborema às vésperas do segundo turno.
Antes de viajar, porém, teria liberado seu partido de qualquer compromisso com Rômulo Gouveia (PSDB) ou com Veneziano Vital (PMDB).
Mas nos ambientes onde se respira política, em Campina Grande, diz-se que a tendência do PHS é apoiar o Gordinho.

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OPINIÃO

SEM CORONÉIS NEM DEMAGOGOS
O eleitorado paraibano deveria prestar mais atenção para o conteúdo dos discursos políticos – se é quem eles têm algum – para começar a discutir os rumos da campanha de 2010. Não é possível aceitar passivamente que os métodos arcaicos continuem prevalecendo.
É necessário se dar um pouco, pelo menos um pouquinho, de modernidade ao raciocínio político nesse Estado. É degradante ver a discussão política sendo conduzida em formatos coronelistas ou demagógicos. As duas fórmulas deveriam ser rejeitadas por caduquice.
O processo coronelista está montado nas premissas do sistema disseminado desde os primórdios do século passado e que prevalece na maioria das regiões, inclusive sob a liderança de alguns rostos juvenis que, na realidade, nada mais são do que pais, avôs e bisavôs reencarnados politicamente.
O processo demagógico, por sua vez, também emergiu no século passado por conta e risco de lideranças surgidas durante a - e depois da - ditadura militar valendo-se de sistemas de aliciamento em que prevalece o poder econômico ou com o uso abusivo da propaganda massificada, de preferência às custas do dinheiro público.
Na Paraíba esses dois estamentos políticos estão cada diz mais perceptíveis, estão mais visíveis, mas infelizmente não é privilégio apenas desse Estado. Há várias formas de coronelismo em outras áreas do Brasil, mas os demagogos praticamente rezam pela mesma cartilha do Acre ao Rio Grande do Sul.
O novo coronel é perfeitamente confundível pela prepotência e o distanciamento com que trata o eleitorado. O demagogo é mais sutil porque finge que está próximo, tem um comportamento “pegajoso”, mas mantém o eleitor – no caso, o contribuinte – como massa de manobra para seu objetivos pessoais.O melhor antídoto para afastar as duas espécimes da urna eletrônica é a inteligência do eleitor.
É preciso discutir um projeto de modernidade para a Paraíba como foi feito no final dos anos 90 pelo Ceará e pela Bahia, alcançando até o Rio Grande do Norte e Pernambuco. É preciso tentar e ver que nem tudo está perdido.

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NEÓFITO, NÃO

Há quem garanta que existe um consenso próximo ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB): nada de eleger um neófito para a presidência da Câmara Municipal de João Pessoa.
A “leitura” das circunstâncias política passa pelo acordo que Ricardo tem para reeleger Durval Ferreira (PP) – devido à tranqüilidade que deu à presidência – e porque estes próximos dois anos serão decisivos para o projeto de chegada ao Palácio da Redenção.
Os riscos de tempestades devem ser mínimos.

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NÃO TEM JEITO

Durante toda a campanha política o prefeito Ricardo Coutinho reservou parte do horário de almoço para freqüentar uma clínica de fisioterapia.
Ele faz exercícios de pilates para tentar resolver problemas de desvios na coluna cervical.
Há quem garanta que, pelo andar do personagem, o tratamento não tem dado muitos resultados.

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sábado, 11 de outubro de 2008

OPINIÃO – O CACIFE DOS CACIQUES

Juntos, Democratas e PSDB conquistaram 79 prefeituras (podendo chegar a 80 se os tucanos obtiverem sucesso em Campina Grande no segundo turno) e elegeram 636 vereadores paraibanos.
A soma desses agrupamentos políticos corresponde a mais de um terço dos prefeitos eleitos neste domingo (5).Isso quer dizer os senadores Efraim Morais (DEM) e Cícero Lucena (PSDB) saíram bastante fortalecidos dentro do condomínio político administrado pelo governador Cássio Cunha Lima. E agora, quando começa pra valer o jogo de 2010, é o cacife de cada cacique que vale no Palácio da Redenção.
É bem verdade que os Democratas saíram perdendo no plano nacional, com a redução do número de prefeituras conquistadas, mas o que prevalece para as eleições gerais é o desempenho no pleito municipal e, nesse caso, Efraim tem robustez para mostrar em Brasília.
O mesmo pode ser dito de Cícero Lucena, mesmo que seu partido tenha tido um desempenho pífio em João Pessoa e o candidato derrotado, o deputado João Gonçalves, seja considerado “herói” por ter se oferecido a ir para a guilhotina no lugar de algum outro tucano. João, na realidade, também vislumbrava 2010.
Foi por saberem que João Pessoa era caso perdido e que Campina Grande teria um placar apertado que Efraim e Cícero saíram em busca do máximo de candidatos no interior. A disputa interiorana sempre foi forte, mas com o comprometimento dos dois maiores colégios eleitorais, o jeito for cair na estrada.
Cássio marcou uma reunião para terça-feira com todos que compõem sua força-tarefa. Deve ser realizada em Campina Grande. Vai chamar o feito à ordem e gentilmente pedir que cada um dê sua contribuição pela vitória de Rômulo Gouveia na Rainha da Borborema ou se afaste para sempre.
O grito de guerra é sintomático: feio não é perder. Feio é perder dentro de casa rodeado dos maiores cacifes eleitorais do Estado. E é aí que o peso de cada um vai ser colocado à disposição do esquema porque o futuro de todos passa, sem sombra de dúvidas, por Campina Grande.É importante fotografar essa reunião de todos os ângulos e identificar cada um dos participantes. O resultado que sair da câmera fotográfica deve ser guardado, senão para a posteridade, pelo menos para os primeiros passos em 2010, o ano da eleição. É possível que alguns da foto de terça-feira já não estejam no mesmo balaio dentro de dois anos.

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IDÉIA DE JERICO

É impressionante a capacidade de alguns órgãos tomarem decisões sem consultar a população, principalmente em João Pessoa.Essa idéia de retirar cadeiras das áreas das praias de Tambaú e do Cabo Branco e reduzir drasticamente o número de mesas nas barraquinhas é um assombro de estupidez sob o manto da preservação ambiental.
Nenhum usuário da praia foi consultado para dar sua opinião sobre isso e, se fosse, por certo mandaria o autor da idéia para um manicômio.
E, também, nunca foi a Fortaleza para ver as baracas instaladas, por exemplo, na praia do Futuro e outras.Para uma cidade que quer “desenvolver” a atividade turística só falta plantar capim, à beira-mar, para saciar a fome desses preservacionists.

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QUEM É O INIMIGO?

O dono de uma grande loja de confecções em João Pessoa não conteve a pergunta durante conversa com amigos:
- Quem é o verdadeiro inimigo dos bancários, o banqueiro ou o cliente?
Ante o silêncio dos interlocutores, ele próprio respondeu:
- Somos nós, os clientes, pois nunca se ouviu falar que um banqueiro tenha quebrado por causa de uma greve. Em compensação (sem trocadilho), os fregueses estão deixando de comprar, estamos deixando de fazer pedidos aos fornecedores e de cumprir compromissos.
E arrematava:
- O reflexo negativo dessa greve será no período natalino com a retração das vendas e no meio de uma crise global sem precedentes.
Observando bem, o experiente senhor pode ter razão.

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LUCAS SALES, VENCEDOR

Assim como o esquema do governador Cássio Cunha Lima tem a fiel proteção publicitária da Mix, o esquema do senador José Maranhão tem a fidelidade do publicitário Lucas Sales.
Lucas obteve vitórias consideráveis, nas eleições de domingo, dentro e fora da Paraíba, segundo informa o amigo Roberto Oliveira.
As vitórias de Léo Abreu em Cajazeiras e de Thiago Pereira em Princesa Isabel, além de Petrolina (PE), por exemplo, já constam do portfólio da Praça Antenor Navarro.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Depois de muitas conjecturas com seu guru Sales Ferreira, o procurador aposentado Manuel Raposo diz uma verdade plena: está na hora de acabar com a hipocrisia que domina as prestações de contas dos candidatos.
É necessário que até as eleições de 2010 apareçam novas fórmulas do Ministério Público e a Justiça bisbilhotarem as contas dos candidatos.
Fica deprimente ver candidatos utilizando todos os tipos de produtos – éticos ou não – para convencer eleitores e, no final das conta$, literalmente, não ter nada a declarar à Justiça Eleitoral.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

OPINIÃO – O PATRIMÔNIO DE MARANHÃO

Poucas pessoas, na Paraíba, têm a sorte de amealhar um patrimônio tão considerável quanto o presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, seja do ponto de vista pessoal como político. E o mais importante: em ambos os casos, não só tem um grande patrimônio como administra com sucesso um crescimento constante.
Não interessa, aqui, a vertente do patrimônio pessoal de Maranhão, que inclui fazendas, aviões, cabeças de gado, casas, etc. Isso é assunto para a Receita Federal e para o Senado. O que interessa, pois, é saber como ficou o patrimônio político do PMDB após as eleições municipais de domigno (5).
Os números não mentem e o PMDB saiu como o vencedor das eleições. Conseguindo eleger, por enquanto, 59 prefeitos (sendo 56 em coligações e três de forma isolada), além de mandar 415 vereadores para as Câmaras Municipais paraibanas (366 em coligações e 49 de forma isolada).
Esses números, traduzidos em política, dão a Maranhão e ao PMDB da Paraíba uma musculatura considerável, mesmo que o ajuntamento dos resultados dos demais partidos dê uma vantagem expressiva ao condomínio administrado pelo governador Cássio Cunha Lima.
Voltando aos números, vê-se que o PSDB não deve ser menosprezado no Estado, depois de ter elegido 40 prefeitos (39 por coligações e um de forma isolada) e aguardando a definição do segundo turno em Campina Grande. Os vereadores tucanos eleitos domingo (5) foram 314, sendo 293 em coligações e 21 isoladamente.
Os números dos Democratas são mais modestos em termos de prefeituras – 39 eleitos em coligações e dois de forma isolada – e obtendo o segundo lugar em termos de vereadores com 322, sendo 289 em coligações e 33 isolados. O PTB elegeu 23 prefeitos (todos em coligação) e 204 vereadores (196 em coligações e oito isolados).Dito isto e visto como ficaram definidas as forças políticas é de se perguntar: o que acontecerá com esse considerável patrimônio amealhado pelo senador Maranhão através do glorioso PMDB?


A pergunta que não quer calar é: tudo isso será entregue gratuitamente ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), em 2010? Quem tiver bola de cristal, por favor, mande suas previsões.

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