sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

INSATISFAÇÃO GOVERNISTA

O coordenador político do governador José Maranhão, ex-deputado Gilvan Freire, não confirma, mas a romaria de lideranças interioranas de vários partidos à Granja Santana e ao Palácio da Redenção começa a gerar insatisfações entre governistas.
Como não se faz omelete sem quebrar ovos, a ciumeira está “comendo solta” entre deputados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que apoiaram Maranhão na eleição passada.
Gilvan começou a fazer papel de “bombeiro” para evitar que o incêndio se alastre.

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NOVO? QUE NOVO?

No melhor estilo “deixa que eu chuto”, o presidente do PR e deputado federal Wellington Roberto diz que a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) não representa “nada de novo”.
- Novo? Que novo? Quando comecei na política, Ricardo Coutinho já estava perdendo os dentes como vereador – ironiza ele.
- Não tem nada de novo. Isso é conversa fiada, conversa para boi dormir. A Paraíba é velha, mesmo. O que ela precisa é de investimentos, é de quem traga recursos federais para seu desenvolvimento – encerra ele.

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PTB NÃO DECIDE NADA

Os caciques do PTB paraibano se reuniram nesta sexta-feira (22), em João Pessoa, para discutir os mais recentes acontecimentos políticos, sobretudo porque o partido está no epicentro de um terremoto – quase um tsunami – que atinge a pré-candidatura do prefeito da Capital, Ricardo Coutinho (PSB) a governador do Estado.
Ao final do encontro, o presidente estadual do PTB, deputado federal Armando Abílio, protagonizou um belo espetáculo de contorcionismo de palavras para explicar à imprensa que seu partido decidira que não decidiria nada. Essa é a explicação oficial para o distinto público.
Armando nem qualquer raposa felpuda do PTB – Carlos Dunga (pai), Carlos Dunga (filho), Reginaldo Tavares e outras estrelas da constelação – jamais virá publicamente desnudar as discussões internas e “entregar o ouro” aos adversários, sobretudo porque várias cabeças estão à prêmio em outubro próximo, inclusive a do próprio Abílio. Qualquer erro é fatal.
O PTB não iria arregimentar seus expoentes municipais para uma confraternização natalina fora de época. A necessidade de publicizar a reunião foi um recado ao prefeito Ricardo Coutinho de que o PTB está pronto para desembarcar do seu projeto político – e Maranhão só está esperando um aceno – se não receber algumas garantias.
Nos bastidores fala-se que o chamado “coletivo Ricardo Coutinho” mantém um silêncio sepulcral porque um dos principais pontos de pressão sobre o senador Cícero Lucena, pré-candidato a governador pelo PSDB, que seria a possível candidatura do ex-senador Ivandro Cunha Lima a vice-governador de Coutinho, não tem chance de ser viabilizada.
“O tempo ruge e a Sapucaí é grande”, dizia aquele célebre personagem de José Wilker numa telenovela global. O tempo está conspirando contra o alcaide socialista porque à medida em que suas estratégias definham observa que os adversários se agigantam. Essa constatação não vale apenas para Maranhão, no aproveitamento da “máquina” oficial, mas também Cícero Lucena, que começa a conquistar mais admiradores à medida em que segura sua obstinação a ferro e fogo.
Importa ver, porém, que Armando Abílio fez até uma viagem ao pré-sal de Lula, nas entrevistas desta sexta-feira (22) quando teve que justificar o apoio que dá a Coutinho. O presidente do PTB começa a ver a vaca caminhando placidamente para o brejo com direito apenas a pensar em espernear. A reunião desta 6ª pode ter sido um chamado para que a orquestra comece a chiar.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

INDEFINIÇÃO DE COUTO

Ainda vai demorar muito para que o deputado federal Luiz Couto (PT) defina seu rumo nas eleições de outubro.
Na mais recente reunião com seus seguidores, Couto informou que está indeciso entre ser candidato novamente, candidatar-se a deputado estadual, federal ou senador.
Ele marcou nova reunião, com os amigos, para depois do carnaval.

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UMA NOVA SÍNDROME

Raposas felpudas de dois partidos da base aliada do prefeito de João Pessoa e pré-candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB) – um do PTB e outro do PPS – comentavam o processo político e levantaram uma “lebre”: a síndrome Luciano Agra na escolha do candidato a vice.
Segundo os dois membros desses partidos essa síndrome se manifesta diante da recusa de Coutinho em dizer que o seu vice será do PTB ou de qualquer outro partido, deixando para anunciar este nome na undécima hora, como aconteceu na definição da chapa do segundo mandato na Prefeitura.
Recordam que, naquela oportunidade, o principal partido aliado era o PMDB e acreditava-se que Coutinho se envolveria num processo de reciprocidade em relação aos peemedebistas. Dois nomes, entre outros, eram permanentemente lembrados: Lúcia Braga e Benjamin Maranhão. Num drible de corpo jamais visto na política paraibana, o Prefeito sacou o nome de Agra da manga e deu o golpe de morte na aliança.
O petebista e o pepessista concordam que estão insatisfeitos na aliança com o Prefeito por discordaram do modus operandi dele fazer política, mas ainda não têm pretensões de rompimento porque as direções partidárias estão atreladas em promessas e outros comprometimentos.
Ambos dizem que não sentem qualquer firmeza nas declarações de Ricardo nos poucos encontros que mantém com o aliados. Acham que o Prefeito está apenas ganhando tempo para descumprir o acordo, principalmente com o PTB, depois de todos os esforços procedidos por Armando Abílio, Tavinho Santos, Carlos Dunga e outros.

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BAIRRISMO DE VENEZIANO

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), está caindo na vala comum do preconceito em relação à Capital.
Está sempre disponível para atender os jornalistas de Campina Grande, mas os de João Pessoa são sempre subestimados e ignorados.
Esquece que, para qualquer cargo que dispute daqui para a frente, precisa percorrer os caminhos do Litoral.
O bairrismo não passa de uma atitude dinossáurica e pensava-se que estava extinto.

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GUIAS DE CEGO

Pelo menos dois aliados do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), têm um ponto de vista comum quando vão recepcionar o pré-candidato a governador no interior do Estado.
- Me sinto como guia de cego – disse, um e outro.
Explico: segundo eles, o Prefeito não conhece ninguém, tem que ser apresentado a prefeitos, vereadores e outras lideranças.
- Nem com uma carta do Papa a gente consegue um gesto simpático de Ricardo – ironizou um deles.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

NUVEM DE FUMAÇA

Sob a desculpa de que o projeto não tinha respaldo técnico, a Prefeitura de João Pessoa - que não realizou uma só obra viária de grande porte nos últimos anos - fincou pé e disse que não permitiria a construção, por parte do Governo do Estado, de um viaduto para desafogar o trânsito da avenida Epitácio Pessoa.
Sob as mais esfarrapadas desculpas a Prefeitura de João Pessoa obrigou o Governo do Estado a mudar o local da festa de réveillon que promoveria na orla da Capital e por muito pouco não inviabilizou o evento para não ter a sua própria festa ofuscada.
Sob as mais variadas desculpas agora a Prefeitura de João Pessoa sai derrubando as placas publicitárias do Governo do Estado apenas para que o prefeito-pré-candidato a governador não tenha que circular pela Capital vendo os anúncios das realizações governamentais de quem o ajudou duas vezes a se eleger alcaide.
De desculpa em desculpa vai caindo a máscara que esconde a intolerância, a arrogância, a prepotência e outros atributos infelizes que dominam a Prefeitura de João Pessoa numa administração que, adormecida no útero da megalomania, pretende se expandir por todo o Estado.
Os adeptos da aliança do Prefeito com o ex-governador Cássio Cunha Lima não conseguem articular uma só justificativa inteligente para explicar uma aliança com quem passou seis anos no Palácio da Redenção e nunca deu atenção à Capital.
A pirotecnia da Prefeitura é grande em relação aos projetos bancados pelo Governo Federal, mas essa nuvem de fumaça não suportaria a avaliação crítica se comparar a atual administração pessoense com outras, espalhadas pelo país. É uma administração de pequenas realizações, como pequena é a mentalidade de quem lhe voz.

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SOIS REI, SOIS REI...

Está enganado quem pensa que o sonho de consumo do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), é ser governador.
Na realidade ele gostaria, mesmo, era de ser proclamado rei, imperador ou qualquer coisa igual ou maior.
Tanto que o endereço pessoal dele, no twitter, é...
@realrcoutinho.
Te cuida, Adriano!

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CONGRESSO JURÍDICO

De Higino Vieira recebo o seguinte e-mail:
O I Congresso Jurídico pela Vida - um evento bem interessante, acontecerá em João Pessoa no próximo dia 6 de fevereiro, em prol da Casa da Criança com Câncer que receberá toda a renda do Congresso.
O evento contará trará à cidade grandes nomes do Direito brasileiro, como o Procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pela Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Haverá ainda um painel sobre Improbidade Administrativa, outro sobre Terceirização no Direito do Trabalho e um painel final sobre novidades na área de Direito Tributário.
O evento conta com o apoio do AEMP, Governo do Estado, do Tribunal de Justiça, da Faculdade Maurício de Nassau, do FMB Cursos Jurídicos e de alguns órgãos de comunicação.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DE VOLTA

Já disse José Américo de Almeida, o Solitário de Tambau: "Na volta ninguém se perde".
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O SOLITÁRIO DE ÁGUA FRIA

O esquema político do prefeito de João Pessoa e pré-candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB) não existe. O que existe, na realidade, é o esquema político do ex-governador Cássio Cunha Lima e que derruba todas as teses sobre comprometimento ideológico do alcaide pessoense.
Coutinho embarcou na nave-mãe de Cássio e, com isso, tornou-se apenas mais um agregado de um aglomerado de interesses que visa unicamente o poder e suas benesses. Não que isso esteja errado, compreenda-se, num país onde a negação dos compromissos é uma constante e cada vez mais seduz as novas gerações.
Da noite para o dia o chamado “Coletivo Ricardo Coutinho” foi engolido pela tropa de choque de Cássio e os flagrantes armados pela assessoria do candidato a governador – abraços, conchavos, etc. – demonstram somente que ele é um ente solitário, dependente do clã Cunha Lima e sem acompanhantes.
Desde que ascendeu à condição de vereador em João Pessoa, numa carreira fulminante que envolveu um mandato e meio de vereador e mais um mandato e meio de deputado estadual, Ricardo marcou época no PT por comandar uma facção que se pretendia maior que o partido. E não era.
Por seu estilo personalista e autoritário, que exala arrogância para todos os lados, costuma transferir seus defeitos e do “Coletivo Ricardo Coutinho” para os desafetos, sobretudo jornalistas. Sua agressividade para constranger repórteres chega a ser patética. Se acha forte para os fracos, mas é fraco para os fortes.

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