sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PREJUÍZO DA CASCAVEL

O mercado de revenda de automóveis passou o dia agitado, em João Pessoa, nesta sexta-feira (29).
Não é todo dia que as polícias se unem ao Ministério Público e mandam três dezenas de bandidos para a cadeia.
Mas os comentários, entre empresários, corriam rápidos: o de que pelo menos seis corretores de automóveis haviam fugido do Estado e que um destes havia aberto um rombo de R$ 500 mil entre clientes.

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CONTA INCOMPLETA

O candidato a prefeito pelo PHS, Francisco Barreto, deveria fazer as denúncias com começo, meio e fim.
Ele diz, na propaganda eleitoral veiculada na televisão, que a Prefeitura vem torrando milhões de reais com publicidade.
Barreto deveria ter complementado a informação esclarecendo, também, quem se beneficiou com a maioria dessa montanha de dinheiro gasta em televisão, jornais, etc.
Para os telespectadores dá a impressão de que todos os veículos são farinha do mesmo saco ou calçam 40.
Não é bem assim, não é, Chico?

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TÁBUAS DE PIRULITOS

Recomenda-se que os candidatos a prefeito passem com o máximo de cuidados na avenida principal do conjunto José Américo.
A via, que liga o Cristo à praia da Penha, virou uma tábua de pirulito e só carros com bons amortecedores têm condições de trafegar rapidamente na área do conjunto.
Devido ao péssimo estado de conservação, a principal do José Américo só perde para o trecho entre o Hospital Santa Isabel e o Parque Arruda Câmara.

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CAMPANHA EM PATOS

A campanha do candidato tucano a prefeito de Patos, deputado Dinaldo Wanderley, ganha fôlego neste final de semana.
Tudo indica que quem aportará no município, nesta sexta-feira (29), é o governador Cássio Cunha Lima.
Vai à região respaldado por pesquisas de consumo interno que dão tranqüilidade aos seus candidatos na região e, um pouco além, no Vale do Piancó.

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PRIVILÉGIOS NA SEGURANÇA

O secretário de Segurança Pública, Eitel Santiago, exonerou um delegado que “vazou” informações sobre uma operação policial e privilegiou um sistema de comunicação.
Eitel precisa olhar com mais atenção ao seu redor e ver que ter informações privilegiadas não é “privilégio” apenas de um poderoso grupo de comunicação do Estado.
Há outros, que estão colados em seu gabinete.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

GEOVALDO SE RECUPERA

O colega jornalista Geovaldo Carvalho, que só não sucedeu Michael Schumakker na Ferrari porque perdeu no quesito “idade” para Felipe Massa, está guardando observações médicas em casa.
Deverá se submeter a uma cirurgia reparadora, pois teve fratura exposta num dos braços após abalroar num caminhão próximo ao Distrito Industrial de João Pessoa.
Geovaldo foi “trancado” por um caminhão quando ia trabalhar, próximo ao viaduto de Oitizeiro, mas ao desviar o carro bateu atrás de outro caminhão, nesta quarta-feira (27).

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EXPECTATIVA SOBRE NEY

É grande a expectativa sobre a participação do ex-senador Ney Suassuna (PMDB) num jantar de adesão à candidatura de Rômulo Gouveia (PSDB), em Campina Grande.
O evento ocorrerá no dia 10 de setembro, no Gran Chatteau, na Rainha da Borborema, quando Ney oficializará seu apoio ao candidato tucano.
Não se sabe, porém, se Ney anunciará formalmente seu desembarque do PMDB e ingresso no PTB.
Em se tratando de Ney, tudo pode acontecer.
Inclusive nada.

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CÁSSIO E A DESPEDIDA

Na recepção ao ministro Pedro Brito no Palácio da Redenção, nesta quarta-feira (28) à tarde, o governador Cássio Cunha Lima não escondeu a melancolia.
Pediu desculpas ao Ministro por não tê-lo encontrado em Cabedelo na visita feita ao Porto, pela manhã, com uma frase que diz muito do estado de espírito:
- Fui ao aeroporto embarcar minha filha, que vai morar em São Paulo. Sabe como é, primeiro filho a deixar a casa do pai...

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OPINIÃO

Termômetro para 2010
Há quem garanta que as eleições de outubro próximo podem ser termômetro para 2010, ou seja, devem medir a temperatura para as eleições gerais que virão dentro de dois anos. Quem pensa assim é porque tem algum interesse inconfessável caricaturado em função dos resultados do pleito que se disputa atualmente.
As eleições de outubro, na realidade, estão apenas servindo de vitrine para exacerbação do culto a um mito fabricado na Capital e que, graças à máquina de propaganda montada a partir da injeção de milhões de reais num poderoso grupo de comunicação, tenta impingir ao Estado um bezerro de ouro.
Não há como se admitir que o atual processo eleitoral possa servir de termômetro para 2010 porque a maioria dos principais envolvidos na próxima campanha, daqui a dois anos, não está diretamente envolvida na disputa por mais de duas centenas de prefeituras ou milhares de cadeiras de vereador.
Os senadores Efraim Morais e José Maranhão – que, até onde a vista alcança, são pré-candidatos ao Governo em 2010 – e o governador Cássio Cunha Lima – declaradamente candidato ao Senado – ainda não entraram na campanha pelos seus apadrinhados.
Esses três personagens têm algo em comum: comandam esquemas políticos que historicamente têm péssimos desempenhos na Capital em eleições municipais. Tanto PMDB, quando DEM e PSDB, não são de apresentar farturas de eleitos à Câmara Municipal como costumam se empanturrar em Campina Grande e no Sertão.
Isso não significa que o resultado das eleições possa – ou deva – ser desprezado. Ao contrário, merece ser analisado devido às novas circunstâncias políticas, sobretudo por causa da rigorosidade na questão da fidelidade partidária, pois quem sair com minoria partidária vai demorar um bom tempo para recuperar o espaço perdido.
O problema é que os interessados em colocar jabutis em cima de árvores querem, a todo custo, maximizar os resultados da eleição dentro de um processo hitlerista, onde uma mentira repetida um milhão de vezes assume ares de verdade definitivas e irretocável.
Não é coincidência que um poderoso grupo de comunicação aproveita o momento eleitoral para detonar uma mega-campanha de difamação contra o senador Efraim Morais. Também é estratégico que o senador José Maranhão esteja acompanhando a campanha na moita, sem expor-se demasiadamente.
O que as eleições de 2008 vão deixar, para alguns, não é a temperatura de 2010. Pode ser, na realidade, a chave de um cofre para enriquecimento disfarçado em função das perspectivas dos resultados. Não é em voto que muitos estão pensando, mas em dinheiro, muito dinheiro na marcha batida para 2010.

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terça-feira, 19 de agosto de 2008

MARANHÃO INDENIZADO

Deu na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo desta terça-feira (19):
BAÚ
O senador José Maranhão (PMDB-PB) vai receber 450 salários mínimos por ter sido cassado pela ditadura militar. Seu processo foi aprovado pela Comissão de Anistia”.
Não é nada, não é nada, são mais R$ 186 mil 750 na conta bancária.
pra comprar mais uns boizinhos no Tocantins.

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SEM PROGRAMA

O ex-suplente de vereador Watteau Rodrigues (PCdoB), que assumiu a vaga deixada pela antiga titular Nadja Palitot, deveria fazer uma correção de rumos.
Tem se preocupado demais com as atribuições da Justiça Eleitoral e da Polícia Federal e relegado as suas, de parlamentar, a segundo plano.
Os bons manuais de política recomendam que os candidatos apresentem propostas e programas, que posteriormente podem ser transformados em projetos.
Deveria propor à Prefeitura, por exemplo, que mande iluminar o trecho da orla que fica próximo á quadra de Manaíra e que - graças à escuridão - está entregue aos assaltantes.

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TAVINHO ACOSSADO

O vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB) está sendo acossado pelos antigos e novos candidatos, em seu principal reduto eleitoral, o bairro do Roger.
A um interlocutor que encontrou no Manaíra Shopping, Tavinho confidenciou que suas bases estão sendo “bombardeadas” pelo ex-presidente da Câmara, Fernando Milanez (PMDB).
Outro amigo de Tavinho dizia, há poucos dias, que Raíssa Lacerda (DEM), filha do vice-governador José Lacerda Neto, tem feito incursões bem-sucedidas na mesma área.

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

TREINADOS PARA MENTIR

Um amigo deste blog narrou nesta terça-feira (12) a decepcionante descoberta que fez no domingo (10): os atendentes da Energisa, a ex-Saelpa, segundo ele, são treinados para mentir ao cliente ou usuário, como queiram.
Por volta do meio-dia do domingo, Dia dos Pais, faltou energia na residência do usuário no bairro dos Estados. Com a família começando a se reunir para comemorar a data, num lauto almoço, tomou a iniciativa de ligar para a Energisa, identificou-se e ouviu a triste informação de que o corte era programado e só voltaria às 16 horas.
O cliente reclamou que não havia qualquer informação sobre a suspensão temporária do serviço. O atendente retrucou dizendo que a falta de energia havia sido anunciada pelas emissoras de rádio e um jornal “de grande circulação”. Foi anunciada na TV?, indagou o usuário. “Não, não precisa”, respondeu um irritado atendente.
O atendente disse que o usuário tem obrigação de acompanhar rádio e jornal para saber o que a Energisa informa. O usuário retrucou que não tinha essa obrigação. Nesse momento o cliente descobriu que o atendente estava mentindo: a energia voltou e não foi mais desligada durante todo o domingo. O que comprovava que não havia sido programada nenhuma ação da empresa que detém o monopólio local da distribuição de energia.
Todo o problema reside nessa palavra: monopólio.

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OPINIÃO

CAI MAIS UMA CAIXA-PRETA
Graças à iniciativa da Justiça, à intervenção da Polícia Federal e à coragem de alguns vereadores parece que, finalmente, vai ser aberta mais uma caixa-preta eleitoral que não é “privilégio” de João Pessoa, que é a do “vendedor de votos” disfarçado de líder comunitário ou pastor evangélico.
Há muito – e bote muito nisso – se sabe que há esse comércio de votos, não apenas para vereador, mas para todos os cargos eletivos – governador, senador, deputado federal ou estadual. Os diversos segmentos envolvidos no combate a essa prática nefasta sempre esbarrou em alguns obstáculos.
O cipoal de leis que envolve uma eleição, por exemplo, é uma dessas barreiras praticamente intransponíveis. A Polícia faz a sua parte, o Ministério Público faz a dele, a Justiça tenta fazer a dela, mas poucos são punidos ou ninguém paga pela ilicitude praticada durante os períodos eleitorais.
Na Paraíba há inúmeros casos, de eleições antigas ou recentes, cujos acusados passeiam livremente pelas ruas da Capital e do interior sem serem molestados, alguns exercendo as mesmas atividades que exerciam sem que sejam perturbados nas suas sacrossantas funções.
Em certa eleição não muito distante soube-se que um candidato a deputado estadual com bases no interior contratou duas mil pessoas, na Capital, para fazer a chamada “boca-de-urna” proibida pela legislação por expressiva quantia em dinheiro. Deu-se duplamente mal: não foi eleito e, para completar, teve um número de votos em João Pessoa inferior ao de contratados para “trabalhar” no dia da eleição.
Mais surpreendente é que esse mesmo candidato declarou, há poucos dias, que a Justiça estava sendo muito rigorosa, etc., com os postulantes a uma cadeira de Prefeito ou de vereador. Rigorosa? Desde quando cumprir a lei é algo “rigoroso”? A Justiça tem sido até branda, diga-se a bem da verdade.É bom que os procedimentos iniciados para detectar esses “comerciantes de votos” não morram nop nascedouro. É necessário a Polícia Federal, o Ministério Público e – principalmente – a Justiça, chegar a esses camelôs – com todo respeito aos vendedores informais – e os ponha na cadeia. Se um for punido intimidará o aumento do assédio nas eleições futuras.

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RUY RESSABIADO

Há quem garanta que o dublé de deputado e secretário estadual Ruy Carneiro (PSDB) é o mais contrariado com a chegada de Flora Diniz à Assembléia Legislativa.
Segundo essas fontes, Ruy não aprovou o acordo que o governador Cássio Cunha Lima fez com Flora, em Princesa Isabel, visando a campanha para o Senado em 2010.
É que Ruy é votado naquele município, mas pela família Pereira, arquiinimiga da família Diniz, do conselheiro Nominando, do Tribunal de Contas.
Para Ruy restou o velho adágio popular: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

INCONVENIÊNCIA PELO BARULHO

O Tribunal Regional Eleitoral deveria disponibilizar telefones e fiscais em horários fora do expediente comercial para punir inconveniências de candidatos.
Não têm sido poucas as pessoas incomodadas com carros de som estacionados nas proximidades de comitês de candidatos que, num verdadeiro abuso, tocam jingles de campanha em volumes inconcebíveis.
No feriado de terça-feira passada, no centro da Capital, por pouco não houve um sério entrevero por causa de um trio elétrico que castigava ouvidos da vizinhança de um comitê.
Se o candidato e seus cabos eleitorais não respeitam a vizinhança, como irão respeitar os eleitores se forem eleitos?

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CASO ANDREZZA

O chamado Caso Andrezza teve enorme repercussão no final da década passada, sobretudo porque somente foi encontrado o cadáver do namorado da jovem.
Agora reaparece uma tênue luz no final do túnel para o esclarecimento do episódio, após depoimento de um traficante em CPI do Congresso.
Pode ser o fim do um sofrimento para a família da menina e o início de outro, pois especula-se que ela esteja viva e convivendo com um traficante do grupo de Fernandinho Beira-Mar.
A estas alturas do campeonato deve ter mudado de identidade e feito plásticas, mas os traços fisionômicos não enganarão quem a conhece bem.

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E SOBRE ALEXANDRE?

A Secretaria de Segurança Pública e o comando da Polícia Militar não fizeram – pra variar – nenhum comentário a respeito das agressões sofridas pelo advogado Alexandre Guedes.
A caso foi denunciado nesta quarta-feira e foi olimpicamente ignorado pelas ditas “autoridades”.
Aliás, a Secretaria da Segurança vem se tornando o paraíso da censura e da falta de transparência.
Tudo indica que a intenção é acabar com a violência através da desinformação, o que seria um péssimo dado a ser acrescentado ao currículo do secretário Eitel Santiago, um ferrenho defensor da lei e da sociedade.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

AGRESSÕES A ALEXANDRE GUEDES

Transcrevo na íntegra o e-mail do advogado Alexandre Guedes a respeito das crueldades e das humilhações que sofreu neste final de semana passado. Melhor seria se ele tivesse dado nome aos que protagonizaram a violência.
Mesmo sabendo que esse é um pedido inútil porque as ditas “autoridades” da Paraíba nada fazem para punir agressores, o Governo – a Secretaria de Segurança e o comando da Polícia Militar não podem – nem devem – deixar o caso cair no esquecimento.
Resolvi escrever sobre o ocorrido comigo, como contribuição a uma reflexão necessária sobre os atentados que pode sofrer um cidadão do povo no seu cotidiano e principalmente no contato com a autoridade policial em nosso país.

No ultimo dia 03/08 ( Domingo) fui com um grupo de amigos prestigiar a nossa Festa das Neves e assistir o show do talentoso Washington Spinoza, e ao final me afastei de amigos para fazer necessidade fisiológica em um dos banheiros químicos localizados na praça Dom Adauto, na lateral do palco onde ocorria o evento. Ao tentar sair, e com a porta travada e notei que o trinco estava quebrado. Clamei, bradei, gritei, e ninguém me ouvia devido ao som estar muito alto. Resolvi tentar sair da situação arrombando a porta com meus pés e ombro.

Consegui sair, porém do lado de fora estavam me esperando policiais militares que como cães de caça raivosos me atacaram e sem me pedir identificação foram logo me atacando, imobilizando e apesar de bradar pela ilegalidade daqueles procedimentos, posto que não tinha cometido nenhum crime, me algemaram sob a alegação de que "estava resistindo a prisão" por estar destruindo o "Patrimônio Publico" e como me insurgia contra aquela constrangedora situação, afirmando que estava preso no banheiro e tive que arrombar para sair, eles não me ouviam, comecei a gritar e dizer a eles qual o procedimento legal que precisavam ter para me abordar ou a qualquer outro cidadão, e ai eles aumentaram mais ainda seus atos arbitrários e ilegais, me deitando no chão com o rosto colado ao solo, me imobilizaram e algemaram, agora sob a alegação de "desacato a autoridade". De forma violenta me conduziram pelos braços algemados que me provou imensas dores, para a viatura; apesar de os amigos e transeuntes bradarem que eu era pessoa bem quista, conhecida e advogado militante, argumentos que nada adiantou, fui colocado no banco de trás, e no trajeto devido aos meus gritos dentro do carro, clamando pela minha soltura e exigindo os meus direitos e identificado a cadeia de ilegalidades cometidas por aquelas autoridades, o acompanhante do motorista que me conduzia um cabo PM que ainda não sei o nome, mandou o carro parar e saiu do veiculo abriu a porta traseira, passando a desferir violentos socos em minha cabeça, rosto, ombros e costelas, tive o meu nariz ferido, meu supercílio e comecei a sangrar. Bradei que aquilo era atitudes de um covarde que não merecia vestir aquela farda que tinha a função de garantir e proteger a segurança do cidadão e seu patrimônio. Porém quanto mais eu falava mais ele me batia de forma insana, raivosa e covarde, sob o olhar cúmplice do motorista. Logo em seguida na delegacia fui colocado na cela sem que pedissem ainda meus documentos ou minha identificação.
Os amigos que me acompanhavam se dirigiram a delegacia e quando lá chegaram para saber da minha situação, foram também agredidos por um policial PM que deu um tapa no peitoral de um deles e sob as ordens do Delegado que falando pornofonias e palavra de baixo calão, os expulsou dos recinto. Somente com a chegada dos representantes da OAB: Dr. Anselmo Castilho (Tesoureiro), Dr. Márcio Maranhão (Presidente da Comissão de Prerrogativas) e O Chefe do Gabinete da Ouvidoria de Policia da Paraíba - Dr. Ivanildo Filho, é que eu sai da cela e fui ouvido, isto já por volta das 4 da manha.

No ato de ser ouvido, me rebelei contra o Delegado, dizendo que este não tinha condições de presidir aquele inquérito, posto que já o havia processado por conivência em tentativa de extorsão a um cliente meu por parte de um agente sob seu comando, e que este iria tentar me prejudicar no inquérito. Após o clamor dos meus advogados e familiares, este arbitoru e recebeu fiança de R$ 550,00 pago pela minha família, quando fui liberado. Me dirigi companhado pelos advogados e representantes da OAB ao IPC,quando fiz exame de corpo de delito e por volta das 6 da manha da terça dia 04, fui para a minha residência fui sedado para repousar, e as 18 horas, preparei minha bagagem e embarquei para Brasília onde fui participar como Presidente do Grupo de Trabalho, representante do Estado da Paraíba do Seminário Nacional Coordenadores dos Grupos de Trabalho Preparatório das Conferencias Estaduais de Direitos Humanos, quando na oportunidade foi relatada as minhas agruras e foi elaborada uma Moção de Repudio contra aquele ato de abuso de autoridade e violência policial.

As providencias que tomarei são: Requere Ato de Desagravo da OAB/PB; Ação Indenizatória por Dano Moral contra o Estado. Representação por Abuso de Autoridade e Violência Policial. Requerimento de Abertura de Procedimento Administrativo no âmbito da Ouvidoria de Policia e Secretaria de Segurança Publica e Defesa Social.

Existe uma pergunta que não quer calar: Qual o papel da policia em governos democráticos? A resposta parece simples - proteger o cidadão e a sociedade pois a Policia deve ser protagonista na defesa dos direitos humanos, previstos no Art. 5º d nossa Constituição Federal.

A policia é uma instituição importante e necessária para a paz e a defesa social, seja em qualquer forma de governo (República ou Monarquia); Sistema de Governo ( Presidencialista ou Parlametarista); no socialismo ou no capitalismo, no entanto, a fronteira de sua atuação é a Lei. Um Agente Público não pode agir fora dos preceitos contidos no Art. 37 da Constituição Federal que determina o comando da legalidade, moralidade, transparência, impessoalidade e eficiência na administração publica.

A policia que no período do arbítrio da Ditadura Militar (1964/1988) esteve a serviço do autoritarismo e da ilegalidade oriunda do Golpe Militar, defendendo o Estado Autoritário; hoje tem que se preparar e se capacitar para ser protagonista não apenas na Segurança Publica mas também na Defesa Social, ou seja: defender o cidadão e a sociedade, conduzindo sua ação no respeito ao direitos Fundamentais (art. 5º da CF) que em síntese são os Direitos Humanos.

Nestes 20 anos de constituição e 60 da Declaração Universal dos Direitos Humanos vamos centrar nossos esforços para que a Educação em direitos humanos, para que estes se tornem universal, interdependente e indivisível, para que assim conquistemos uma humanidade humanizada!

João Pessoa, Paraíba, Brasil, 06 de agosto de 2008.

Alexandre Guedes
Advogado

OAB/PB 5546

083- 9983-6119/8808-4324
alexandreguedes11@gmail.com

Alexandre Guedes apresenta seu currículo: Advogado, filósofo, Pós Graduado em Direitos Humanos, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PB, Presidente do Conselho Regional Nordeste do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH/NE); Membro do Grupo de Trabalho do Direitos Humanos Internacional 0 - DHIn: Vice-presidente do Comitê Paraibano de Educação em Direitos Humanos; Conselheiro e Fundador do Conselho Estadual de Direitos Humanos e do Conselho Municipal de Segurança e Direitos Humanos de João Pessoa , Diretor do Forum de Combate a Corrupção da Paraiba - FOCCO/PB.

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DESIGUALDADE

A Delegacia Regional do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho têm procurado ser rigorosos contra a exploração de mão-de-obra, sobretudo a infantil.
Estaria tudo bem se esses órgãos não estivessem de olho cravado nas pequenas e micro empresas que, aos trancos e barrancos, têm saído da informalidade sob o peso da cruel estrutura tributária brasileira.
Enquanto isso, grandes grupos empresariais – inclusive de comunicação - estão se aproveitando do carimbo de “estagiários” para admitir pessoas trabalhando em troca, apenas, de vale-transporte.
Comenta-se, nos meios jurídicos, que a filha do dono de um desses grupos é funcionária da DRT e, por acertos políticos, não há fiscalização nessas empresas.
Que tal se os fiscais se ocupassem um pouco da avenida Pedro II?

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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

De um atento observador da cena policial na Paraíba:
“Depois dos constantes assaltos a lojas de João Pessoa e Campina Grande está havendo uma distribuição de renda forçada, na Paraíba”.
A campanha eleitoral, segundo um marketeiro, ajuda a melhorar a renda familiar.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

OTIMISMO NO VALE

O Governo esbanja otimismo em relação às eleições ao se debruçar sobre o mapa do Vale do Piancó.
Exemplo: os governistas têm quase certeza de que perdem o pleito em apenas três municípios: Conceição, Diamante e São José de Caiana.
Nos outros 17, segundo os estrategistas oficiais, o esquema palaciano deve conquistar as cadeiras de prefeito.
Nove, destes, são de candidatos que compõem a base do Governo: Catingueira, Nova Olinda, Piancó, Igaracy, Aguiar, Itaporanga, Curral Velho, Pedra Branca e Santa Inês.É esperar para conferir.

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CIDADANIA NO MANAÍRA

O Governo do Estado pretende instalar uma Casa da Cidadania, nos próximos dias, no Shopping Manaíra.
Ficará localizada ao lado das faculdade Fesp, para maior comodidade da população da orla da Capital.
Espera-se, entretanto, que esta próxima dê tratamento privilegiado aos idosos, como não acontece na Casa da Cidadania do Shopping Tambiá, no centro da cidade.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

NÃO É PIADA

Tem coisas que só acontecem na Paraíba, colocando os órgãos públicos na contramão da história.
Você sabia, caro internauta, que os idosos não têm direito a tratamento diferenciado na Casa da....
... Cidadania, no Shopping Tambiá?.
Ali, pessoas com mais de 65 anos mofam nas filas, juntamente com as que têm 15, 20, 30 ou 40 anos.
Que tal o Ministério Público enviar um exemplar do Estatuto do Idoso para a tal Casa da Cidadania?

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RÔMULO COM AÉCIO

O que o deputado federal Rômulo Gouveia, candidato a prefeito de Campina Grande, vai conversar com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves?
O encontro está sendo anunciado para a próxima segunda-feira, dia 4, quando os dois tucanos se reunirão em Belo Horizonte.
Que a sucessão de Cássio passa por Campina Grande, disso todos sabíamos, mas o que não se sabia – até agora – é que a sucessão de Lula também passa pela Rainha da Borborema.

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AVENTURAS ARGENTINAS

Por muito pouco um paraibano não era uma das vítimas dos transtornos aéreos das Aerolíneas Argentinas.
O médico André Pacelli, diretor da Unimed-João Pessoa, foi descansar com a família em Bariloche e quase era retido no aeroporto de Buenos Aires.
Isso aconteceu há pouco menos de um mês e dias depois o sistema aéreo argentino teve um colapso pior que o do Brasil.
Como diria o Macaco Simão, da Folha, quando a Argentina não quer devolver brasileiro é porque o negócio está pra lá de ruim.

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