quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

UNIÃO ELEITOREIRA

A palavra traição voltou à moda na política paraibana. Esse é um dos ingredientes políticos mais explosivos quando chega o momento das definições de partidos e candidatos, sobretudo porque o descrédito dessa atividade faz com que o adversário use esse artifício como justificativa, mas não sustentaria uma discussão se lhe fosse pedido que atirasse a primeira pedra.
Ninguém está traindo ninguém. É um fenômeno parecido com terremotos, que ocorrem porque as placas subterrâneas se chocam, com a diferença que a colisão entre homens suscita outras reações da população, sobretudo no plano moral.
Como diria Jack, O Estripador: vamos por partes. Há quem diga que o DEM do senador Efraim Morais está traindo o senador Cícero Lucena ao se encaminhar para o recanto lícito do PSB. Não há traição alguma, pois o antigo PFL – hoje DEM - pode ter tido vários amores anteriormente, mas não com Cícero que sempre foi liderado dentro do clã Cunha Lima.
Haveria incompatibilidade na união DEM-PSB se os partidos brasileiros resguardassem um pouco dos seus conteúdos ideológicos, mas isso está morto e sepultado. Um partido que todos julgam ser ultra-conservador – como o DEM – não poderia estar de braços dados com um suposto socialista, como o PSB. Louco é quem se atreve a pedir coerência a esses partidos brasileiros, pois não há qualquer afinidade ideológica entre eles.
O acordo entre o DEM de Efraim e o PSB de Ricardo Coutinho é meramente eleitoreiro. Não guarda qualquer vínculo entre eles. Não cria qualquer ligação pós-eleição. Nã possibilita qualquer convivência duradoura. Não inspira confiança entre ambos nem mesmo durante a campanha. Eles precisam se suportar porque Efraim necessita de um bom palanque para tentar a reeleição e Ricardo Coutinho precisa de tempo no famigerado horário eleitoral para se contrapor à eternidade de que dispõem PMDB e PT no rádio e na TV.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O TRUNFO É “PAUS”

O velho e querido amigo Marcos Aurélio, hoje aposentado do Banco do Nordeste, costumava abrir as jornadas esportivas pela Rádio Tabajara com um suave “abrem-se as cortinas para o grande espetáculo”. Só ele para colocar um pouco de erudição numa luta feroz entre 22 adversários.
A lembrança de Marcos Aurélio foi apenas um pretexto para iniciar o registro de que a campanha eleitoral de 2010 começou nesta segunda-feira (14) e o protagonista desse lançamento foi exatamente o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, durante uma pré-convenção do DEM no hotel Tambaú.
O alcaide pessoense finalmente tirou suas aspirações do subterrâneo e colocou-as na superfície, assumindo com unhas e dentes – quem diria, hein? - a defesa do ex-governador Cássio Cunha Lima. Graças a Efraim Morais e o substituto do PFL não há mais sombras na pré-campanha: a candidatura do PSB saiu do armário.
Ricardo iniciou a campanha num tom, pelo visto, “n” vezes mais agressivo do que o próprio Cássio impôs em 2002 contra Roberto Paulino e em 2006 contra José Maranhão. RC não parecia querer convencer o eleitor, mas impor medo àqueles que estão no Governo atualmente.
O discurso de Coutinho, no Tambaú, ficou na fronteira da disposição para fazer uma campanha política e o desequilíbrio emocional resvalando para palavras hostis ou ameaçadoras àqueles que não pretendem compartilhar do seu sonho de chegar ao Palácio da Redenção.
Pelo que se ouviu no hotel Tambaú dá para imaginar que o trunfo desse jogo sucessório, em 2010, será a carta de paus. Se o estilo da campanha de Coutinho for esse, pela via da agressão verbal e intimidatória, seria melhor aconselhar-se com quem conhece o eleitorado da Paraíba.

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NENO NO SENADO

Neno Rabelo, diretor da revista “A Semana”, chegou ao Senado Federal.
Não como um dia sonhou: eleito pelo povo para um mandato de oito anos.
Ele está em Brasília para participar de um evento nesta terça-feira (15) sobre deficiências.
Por causa do horário de verão, a solenidade começa às 10 horas, pelo horário paraibano e será transmitido ao vivo pela TV Senado.

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FESTA DE BRANCO

Alguma coisa aconteceu para que os políticos não comparecessem em número expressivo à confraternização oferecida pelo deputado Branco Mendes (DEM), no sábado (12), em Alhandra.
Nem mesmo a tradicional “pelada” entre parlamentares e jornalistas foi realizada por falta de “quorum”.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

OPINIÃO - A PAZ DE PEDRO

O deputado estadual Pedro Medeiros (PSDB), por ter bases eleitorais no Cariri, costuma se auto-intitular “matuto” para justificar seu distanciamento de polêmicas e outros comportamentos mais atilados. É marketing puro, pois é um dos mais atuantes parlamentares nos bastidores.
Inigualável na questão da assiduidade ao trabalho – é o primeiro que chega à Casa de Epitácio Pessoa pela manhã e um dos últimos que saem após as sessões – está sempre bem informado. Arredio aos holofotes e aos microfones, Pedro Medeiros tem origem no aparato de segurança – é delegado de carreira aposentado e, por muitos anos, foi chefe de Policia em Campina Grande. Independente desse “currículo”, é uma das figuras tão queridas quanto respeitadas no Legislativo estadual.
Esse preâmbulo era necessário para mostrar que a palavra de Pedro Medeiros, pregando o desarmamento dos espíritos na Paraíba, deveria ser levado a sério não apenas pela classe políticas, mas – e principalmente – pela imprensa, pelo empresariado, pelo Governo e por aí vai.
Medeiros fez um apelo pela paz, no Estado, que transcende a tribuna da Casa de Epitácio Pessoa. Fez o pedido sem querer se travestir de estadista. Ao contrário, é a palavra da testemunha do sofrimento do povo paraibano, principalmente do Cariri.
Seria importante que a palavra de Pedro não morresse no deserto. A aridez de idéias, na Paraíba, possivelmente não comporta um desabafo desses. A maioria dos políticos desse Estado perdeu a compostura, de tal forma, que a palavra pacificação não tem nenhum sentido.
Aqui não está se formando gerações de lideranças, mas de esgrimistas. Antes de apresentar propostas, cada candidato a qualquer coisa puxa armas – verbais ou não – para tentar eliminar os adversários. Quando não é assim, notabilizam-se as omissões e a fuga dos debates.
Eis porque a proposta de paz feita por Pedro Medeiros tem valor transcendental para o Estado da Paraíba. Finalmente dá-se um grito lúcido para diminuir as divergências entre Governos e oposições. Isso mesmo: no plural. A “guerra” não atingiu apenas governos anteriores, não atinge apenas o atual, mas ainda poderá alcançar vários outros que estão no por vir.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OPINIÃO - A PRÓXIMA “GUERRA”

Quem acompanhou os acontecimentos que antecederam, na Assembléia, à aprovação daquele célebre empréstimo do Governo do Estado junto ao BNDES e do remanejamento dos quase R$ 600 milhões entre rubricas do Orçamento estadual pode imaginar o que acontecerá quando estiver em jogo o Orçamento de 2010.
Há um posicionamento até certo ponto insano de parlamentares da Oposição para obstacular algumas das principais mensagens enviadas, pelo Palácio da Redenção, à Casa de Epitácio Pessoa. Por outro lado, há uma Situação que age como se esperasse que os adversários se auto-anulem nos debates.
Os dois lados podem estar equivocados porque o radicalismo – de um lado – atrasa a realização de obras que, na essência, geram emprego, renda, ocupação, circulação de riquezas e outros detalhes que cabem aos técnicos observar e destacar.
Uma parte da bancada do Governo resolveu ir à luta e enfrentar a maioria oposicionista. Esse comportamento, porém, não é consensual. Há muita gente se esgueirando dos grandes debates e já há quem faça insinuações de que os ditos “omissos” teriam recebido benesses do Governo passado e estão, como se diz na linguagem popular, “com o rabo preso”.
Pode qualquer parlamentar estrilar achando que se comete uma ignomínia em desconfiar da cumplicidade da antiga oposição com o Governo de então. Ignomínia seria um oposicionista banquetear-se na mesa do Governo as escondidas.
Espera-se que os espertinhos de plantão não vejam, no Orçamento de 2010, o labirinto ideal para tentar aparecer no jogo político às custas de algo tão sério. Ali estão as vidas de pessoas (funcionários públicos ou não), de empresas (públicas ou não) e de vários outros organismos que dependem do Erário.
As mais recentes votações na Assembléia têm feito com que políticos tidos como sensatos, coerentes e pacíficos transformem-se, da noite para o dia, em virulentos terroristas, exímios articulares de procrastinação que não atrasam o Governo, mas a Paraíba.

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A SIMPLICIDADE DE KAIO

Uma das grandes virtudes do atleta é não se deixar transformar em pseudo-celebridade pelas vitórias.
Fiquei matutando sobre isso, nesta sexta-feira (27), ao observar a saída do nadador Kaio Márcio do Palácio da Redenção pouco depois de receber a Medalha do Mérito Esportivo.
Em companhia de uma amigo atravessou a rua, chegou à Praça João Pessoa e foi calmamente caminhando para o carro.
Nada de seguranças nem de ornamentos que o identificassem como a celebridade que ele, de fato, o é.
Era apenas um jovem comum andando pelo centro da sua cidade natal.

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ELEIÇÃO COM ESCULHAMBAÇÃO

Durante as campanhas, todos os candidatos dizem que suas instituições são isso, aquilo e aquilo mais.
Ninguém duvida de todas as qualidades, mas o que dizer da OAB-PB que, nas eleições de sábado passado, utilizou urnas eletrônicas e quase desmoraliza uma das principais bandeiras da Justiça Eleitoral?
O candidato Odon Bezerra foi proclamado presidente, mas ninguém sabia ao certo o resultado oficial.
Só muito tempo depois de encerrada a votação é que a assessoria do novo presidente informou os números.

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EDUCAÇÃO E ESCULHAMBAÇÃO

A área educacional no município de João Pessoa, se depender de alguns diretores de escolas e de supervisores, está virando uma zona.
Os professores estão, a cada dia, sendo vítimas de estudantes violentos, estúpidos e desinteressados e o pior é que esses projetos de marginais são favorecidos com a omissão dos diretores e supervisores.
Dia desses, um aluno teimava em falar ao celular em plena aula e a professora pediu para que ele desligasse o aparelho e deixasse sobre a mesa. O aluno não só se recusou, como foi à diretoria reclamar.
A diretora compareceu perante a turma e disse que se algum professor os pressionasse que fossem reclamar-lhe.
Desmoralizou a professora que, alguns dias depois, ainda está abalada e agora querendo abandonar a carreira.
Ela diz que alguns colegas também estão pensando em fazer o mesmo.

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

O BODE DE KAIO MÁRCIO

Deu na Folha de São Paulo - informação não confirmada – que o nadador paraibano Kaio Márcio teria dado um calote na ex-treinadora dele, Rosane Carneiro.
Kaio teria deixado de repassar porcentagens dos seus ganhos á treinadora.
Isso estaria acontecendo porque ele anda treinando no Fluminense, do Rio?

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TERROR EM TAMBAUZINHO

Há muito que uma dupla de moto anda aterrorizando os moradores do bairro de Tambauzinho, em João Pessoa.
Os dois homens, com capacetes, ficam á espreita das vítimas nas esquinas e as pressionam em busca de dinheiro, celulares, etc.
Eles atacam descaradamente, mesmo que tenham pessoas nas proximidades, arrancando as bolsas das vítimas e fugindo em direção à avenida Beira-Rio.
E a Polícia não pode alegar que não tem conhecimento porque as autoridades são constantemente informadas desses fatos, mas não se vê nenhuma providência para acabar com os assaltos.

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IVANDRO AGRADECE

Recebi um longo e afetuoso telefonema do ex-senador Ivandro Cunha Lima agradecendo nota publicada neste espaço na qual era lembrado como um dos bons exemplos de ética na política paraibana, entre outros atributos.
Telefonema confortante, porém desnecessário, porque respeitar Ivandro é uma forma de respeitar um tempo em que a política, na Paraíba, ainda era uma atividade para ser comentada na sala, diante das crianças.
Essa atividade chegou a um nível de descrédito que, em tom de piada, já se pensa em pedir ao Ministério Público que proíba a publicação de fotos de políticos – nacionais e locais – acompanhando as notícias.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

NOSSO MURO NÃO CAI

As duas últimas semanas têm sido dominadas por um sentimento de euforia, em todo o mundo, na comemoração pelos 20 anos da queda do muro de Berlim. É um comportamento plenamente justificável pelo que simboliza aquela ação, em favor da liberdade, o fim da opressão e o enterro da separação de um povo.
Os alemães não têm mais a barreira que não dividia apenas as famílias, mas distanciava afetos, sufocava carinhos, alimentava angústias, exacerbava a saudade, estimulava solidões, oxigenava ódios, mutilava desejos e deixava amores longínquos.Que bom ver cair o muro deles! E o nosso, aqui na Paraíba, quando cairá?
Essa é uma pergunta difícil de responder porque poucos percebem os muros que foram erguidos dividindo interna e isolando externamente os paraibanos em face de uma guerra política.
Yes, nós temos muro! Há mais de uma década esse Estado encontra-se literalmente dividido em duas facções que descontroem tudo aquilo que vinha sendo feito há séculos, que impõem barreiras às perspectivas de um desenvolvimento saudável.
Fala-se muito em “desenvolvimento sustentável”. A situação da Paraíba, essa sim, é insustentável. Ainda está para nascer o paraibano – ou paraibana – que colocará um ponto final nessa disputa inepta, que arranque um a um os tijolos do muro que nos separa do bom senso e da pacificação.
Se na Alemanha havia motivos econômicos, étnicos e ideológicos para tentar justificar o injustificável – a construção de um muro vergonhoso – aqui também há quem saboreie economicamente a diáspora paraibana, essa estúpida divisão que conspira contra o futuro desse Estado.
A diferença entre Berlim e a Paraíba é que, aqui, você pode ultrapassar o muro invisível que nos separa de Pernambuco, do Ceará, do Rio Grande do Norte... Melhor seria que ficássemos confinados, pois nos seria poupada a percepção de que esses Estados se desenvolvem, se agigantam dia após dia.
Pernambucanos, cearenses e potiguaras sabem que desenvolvimento não é apenas um vocábulo, não começa e termina como uma palavra, mas é algo concreto, até de concreto armado, que aparece nas obras arregimentadas pelos seus políticos.
Daqui, de trás dos nossos muros, saudemos:
Parabéns, Berlim! Rogai por nós!

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OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA

Essa tal de transparência não é brincadeira nem só conversa de sujeito “politicamente correto”.
O presidente do PTN de João Pessoa, Nicola Locomano, escarafunchou os subterrâneos do Sagres, no Tribunal de Contas do Estado, para concluir que a Prefeitura de João Pessoa andou desembolsando generosa quantia para – pelo menos – reês empresas apanhadas pela malha grossa da Polícia Federal na Operação Transparência.
Locomano diz que o Sagres registra pagamentos em torno de meio milhão de reais às empresas abocanhadas pela Operação da Polícia Federal, mas pode ser mais, muito mais dinheiro.

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ESCOLA INFELIZ

O que têm os publicitários paraibanos que, ao ganharem contas do Governo, se acham com o Rei na barriga?
Antes tão solícitos, amigos de todo mundo, humildes e solidários.
Agora, arrogantes, inacessíveis e achando que são herdeiros de alguma divindade.
Conheci muitos que agiram assim, em outros tempos, mas nada levaram para o túmulo a não ser o desprezo que conseguiram fomentar nos seus outrora admiradores.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A DIGNIDADE DE IVANDRO

Passam-se os anos e não se desfaz, no meu armazém de personalidades, o respeito e admiração pelo ex-senador Ivandro Cunha Lima.
Ele é um dos raros casos de políticos paraibanos ainda vivos que não deixa quaisquer dúvidas sobre sua retidão de caráter, honestidade pessoal e ética.
Não se conhece de Ivandro nenhuma iniciativa ou gesto de traição a princípios ou pessoas, mantendo sua reputação ilibada sem passagens por delegacias ou tribunais.
É um caso raro de entrar e sair da política sem qualquer nódoa numa vida pública que já superou os 50 anos.
Mais do que homenagens, por isso, Ivandro Cunha Lima merece a reverência da Paraíba enquanto está entre nós.
E que permaneça por aqui, por muitos e muitos anos, mas é uma pena que a maioria dos políticos só tenha olhos e ouvidos para os que dão maus exemplos.

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ASSIS E WALDIR

Para quem acha que os ex-deputados Assis Camelo e Waldir dos Santos Lima estão desaparecidos:
Os dois estão envolvidos na aventura de lançar, em formato de livro, o relato de importantes acontecimentos ao tempo em que eram deputados estaduais.
A História agradece.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MURRO NA MESA

É possível que tenha chegado o momento do governador José Maranhão dar um murro na mesa da Segurança Pública. O secretário Gustavo Gominho é do tipo durão, não usa de meias-palavras, mas ainda não conseguiu apresentar resultados pelo menos satisfatórios na redução da criminalidade.
Claro que a expressão “murro na mesa” poderia ser substituída, aqui, por “freio de arrumação”. A experiência de Maranhão no trato com a administração pública recomenda a ele ver que o caldeirão está fervendo para o lado da Segurança Pública e entornou para o lado da população, na Capital e no interior.
O jornalista e advogado Tião Lucena, em seu blog, diz que os pessoenses estão com medo de sair de casa e, quando saem, não sabem se voltam. Há uma ponta de exagero nessa afirmação, mas colocada assim, de forma simples, representa o espírito da comunidade que, nos seus mais diversos níveis, mantém contato com o jornalista.
No programa de rádio de maior audiência da Capital – o Correio Debate, da 98,3 FM – em pleno meio-dia, o mais notório dos seus comentaristas – o radialista Josival Pereira, editor de política do Correio da Paraíba – disse num programa da semana que terminou: “Eu tenho medo”. Medo de comentar fatos que estão no noticiário policial e com isso ser perseguido ou executado.
Esse “murro na mesa” também não tem nada a ver com as declarações demagógicas de deputados oposicionistas que até recentemente frequentavam a cozinha do Palácio da Redenção, sabiam de fatos tão sérios, fortes e comprometedores quanto os atuais e nada diziam nem faziam para minimizar o sofrimento da população. Denúncia é uma coisa e demagogia é outra.
“Murro na mesa” ou “chamar o feito à ordem” é, por exemplo, perguntar à cúpula da Segurança se já fez um levantamento minucioso da eficiência dos delegados que, quando a Segurança chega a esse nível de desespero público, resolvem fazer greve.
Tome-se como exemplo o caso de um agente penitenciário que foi morto em Bayeux, junto com um irmão, após executar um delinquente. O referido agente havia sido chefe de disciplina de um presídio. Após sua morte surgiu a suspeita de que fazia parte de um grupo de extermínio e, dentro da Polícia, diz-se que sua eliminação foi “queima de arquivo”. É violência pura.
Meses atrás, após um final de semana violentíssimo com nove assassinatos na Grande João Pessoa, uma repórter deste portal abordou uma das autoridades da Segurança e quis saber se havia justificativa para tantos crimes em tão curto período de tempo. A repórter ficou estupefata com o que ouviu: “Moça, garanto a você que não morreu nenhum homem de bem”. Deus nos acuda, pois esse é um dos “responsáveis” por nossa proteção!
Há poucos dias andei conversando com algumas autoridades e dando-lhes ciência a respeito de uma onda de assaltos que tem aterrorizado moradores de Tambauzinho, Miramar, Torre e Castelo Branco. Os assaltos continuam e não vi nenhuma ronda da Polícia nos setores onde, dia e noite, há uma avalanche de casos de assaltos a mulheres e adolescentes.
Por tudo isso que se vê, se fala e se escreve, interna e externamente na questão da Segurança, parece ter chegado o momento de Maranhão dar um murro na mesa da Segurança Pública. O tempo, nesse caso, não é senhor da razão, mas da insegurança.

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domingo, 25 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO INSANA

Há quem esteja enviando e-mails para este escrivinhador rotulando de “desserviço” as críticas feitas à oposição na Assembléia Legislativa. Divirto-me com as contestações e agressões desconexas. Esse rótulo de desserviço poderia ser verdadeiro se, realmente, tivéssemos oposição na Casa de Epitácio Pessoa, mas não temos.
O que está predominando, no Legislativo estadual, é um grupo insano manipulador dos interesses e que usa – ou abusa – de uma eventual maioria conquistada pelo voto mas mantida à força da fidelidade partidária para prejudicar a atuação de todos aqueles que ousem atravessar seu caminho.
O principal alvo desse grupilho de oposição é, óbvio, o governador José Maranhão. Óbvio porque o atual ocupante do Palácio da Redenção foi responsável por ter colocado Cássio e seus aliados no limbo da política paraibana e tê-los condenado a trabalhar duro para a manutenção do status quo na eleição do próximo ano.
Passe-se ao largo do “alvo Maranhão” e veja-se que as “viúvas” de Cássio na Assembléia disparam contra e para todos os lados, mas não conseguem ferir ninguém mortalmente. Que o digam o senador Cícero Lucena anteriormente e João Gonçalves mais recentemente.
Esse resumido grupo manipulador, que recebe todas as benesses e cortesias da Mesa Diretora, decidiu fazer justiça pelas suas próprias atitudes e, para tanto, trai e acusa com desfaçatez, acreditando que o eleitor é ingênuo ou ignorante.
É curioso admitir que há uma semelhança incrível entre a forma fascistóide de agir desse grupo de oposição instalado na Assembléia com o intuito de desestabilizar Maranhão, Cícero e João Gonçalves, com os métodos utilizados pela direção estadual do PSB que empurraram deputados federais, deputados estaduais e suplentes para outros partidos no início deste outubro.
O alinhamento entre as duas facções – os tucanos que querem ver Cícero pelas costas e os "socialistas" que emagreceram o bornal de votos da eleição passada – alcança o patamar da insanidade porque seria razoável que procurassem prejudicar seus iguais, mas ultrapassam as barreiras e chegam à iniquidade de prejudicar a própria Paraíba.

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ARTHUR E OS MÉDICOS

Dias atrás o presidente da Assembléia Legislativa, Arthur Cunha Lima, passou mal durante uma sessão e os serviço médico foi acionado para acudir na emergência.
Estaria tudo bem se, naquele momento, o setor médico não estivesse desprovido de médico.
Arthur ficou possesso e determinou uma série de providências para revitalizar o setor.

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ASSESSORIA VIDA BOA

O presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Arthur Cunha Lima, deveria necessitar dos préstimos de outros auxiliares, vez em quando, para descobrir que também não estão trabalhando.
É costumeiro ver-se graduados assessores de Arthur - que embolsam salários e vantagens parecidas com as dos deputados - jogando conversa fora em restaurantes e shoppings da Capital enquanto a sessão rola na Casa de Epitácio Pessoa.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

AS TRÊS BANCADAS

A sessão ordinária desta terça-feira (20), na Assembléia Legislativa da Paraíba, demonstrou que não há somente duas bancadas, como se tem pensado ultimamente, mas três. Explico: há duas bancadas de oposição e uma de situação. Como entender isso? Basta observar o que aconteceu nas votações de matérias ditas “polêmicas”, como o empréstimo do BNDES e, agora, a do remanejamento das verbas do Orçamento de 2009.
Durante vários dias as ditas “lideranças” da Oposição – Manuel Ludugero, Romero Rodrigues, Zenóbio Toscano, Antonio Mineral e Jacó Maciel – entrincheiraram-se no combate ao remanejamento dos recursos orçamentários sob os mais variados e pueris argumentos para sustentar a estratégia de desgaste do governador José Maranhão, de acordo com as orientações do ex-governador Cássio Cunha Lima e do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Como acontecera no desenrolar das discussões sobre o empréstimo do BNDES havia um silencioso grupo de oposicionistas pacientemente esperando que as “viúvas” de Cássio parassem de encenar o bizarro espetáculo do falso radicalismo para fazer aquilo que mais desejava: deixar o curso da vida seguir em frente e não criar obstáculos para que os investimentos igualmente fluam.
E como já havia acontecido na votação do empréstimo do BNDES, os radicais renderam-se à modéstia de Branco Mendes, de Socorro Marques, de João Gonçalves e de Pedro Medeiros que, em ações imediatas à liberação da bancada pelo “líder” Antônio Mineral, foram á tribuna anunciar que votariam a favor do remanejamento do Orçamento.
Nesse momento houve dois fatos a se destacar: o patético discurso proferido pelo deputado Romero Rodrigues e a demonstração explícita de que Mineral não lidera coisa nenhuma. O ex-vereador de Galante disse que votaria contra a orientação do líder para que pudesse dormir com a consciência em paz. E recusou-se a dar um aparte imediato ao líder Mineral que, também sem ter nada de concreto para falar, emudeceu à espera da chance de balbuciar algumas palavras sem nexo.
Essa “terceira força” - Branco, Socorro, João e Pedro – continuará onde sempre esteve: lutando por suas reeleições com os meios de que dispõem e pretendem entrar para a história com seus votos a favor do desenvolvimento da Paraíba. Eles não frequentam a cozinha de nenhum ex-Governador nem vivem das migalhas que caem das mesas da Prefeitura da Capital. Mas foi preciso que entrassem em cena para ofuscar os falsos paladinos.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DE MENTIRAS E OMISSÕES

O prefeito Ricardo Coutinho e seus eventuais aliados têm sido pródigos em disseminar a desinformação em João Pessoa e, por consequência, para todo o Estado. É um festival de falseamentos que pode enganar os incautos, mas não a quem tem noção do que acontece.
Um dos principais – e mais estúpidos – argumentos de Ricardo e aliados para justificar a falta de novas obras na Capital é porque o Governo do Estado não está correspondendo às expectativas das parcerias que o alcaide imaginava em relação à atual administração.
Conversa fiada. Falta ao Governo, no atual orçamento do Estado, dotações para que as parcerias sejam efetivadas. Quem elaborou o orçamento que está em execução? Acertou quem disse “o Governo Cássio 2”. Exatamente aquele a quem hoje Coutinho endeusa como aliado número um para as eleições de 2010.
O que Coutinho e seus aliados não dizem e o Governo Maranhão não parece saber explicar é que os governos de Cássio – um completo e outro pela metade – pouco ou nada fizeram por João Pessoa e tudo sob a benevolente omissão do alcaide pessoense em início de namoro político.
O que o Cássio 2 deixou no orçamento estadual para João Pessoa? O Prefeito sabia do que foi votado na Assembléia em dezembro de 2008? A maioria da direção do PSB da Paraíba que ocupa os principais cargos da Prefeitura sabia do orçamento que estava sendo aprovado na Assembleia Legislativa? Se sabia, por que não denunciou à época com o majestoso aparato de comunicação de que dispõe (como nenhum outro Prefeito dispôs nesta cidade)? O que foi pior: o desinteresse do Governo Cássio por João Pessoa ou a omissão do Prefeito?
Há, ainda, outro aspecto que merece ser levado em consideração para se avaliar o grau de irresponsabilidade das acusações que estão sendo feitas: por que o Prefeito e seus aliados omitem o volume de recursos previstos para João Pessoa colocadas, no Orçamento da União, pelo então senador José Maranhão? Quais obras estão sendo tocadas ou serão realizadas devido às verbas disponibilizadas pelo então senador peemedebista que hoje ocupa o Palácio da Redenção?
Na realidade, Coutinho vive um doloroso momento de dor-de-cotovelo por ver que a administração estadual começa a deslanchar com algumas obras que ofuscam o binômio megalomania/meia-sola que aterrissou em João Pessoa nos últimos anos. Exemplo? Comparem o custo/benefício do Centro de Convenções e o da Estação Ciência. Não há dúvidas sobre qual dos dois empreendimentos - na mesma área - é mais importante para a Paraíba.

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Este é o início da minha postagem.
E este é o restante dela.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009

NO TEMPO DOS TRIBUNOS

Houve um tempo em que a tribuna da Assembleia dava notoriedade ao parlamentar em função do conteúdo dos discursos. Os debates eram acalorados, apaixonados, inflamados e muitas das vezes esses ingredientes serviram de combustível para conflitos.
A Assembléia da Paraíba – como várias outras casas legislativas deste país – forjou muitas figuras que ganharam o epíteto de “tribunos”. Os discursos ultrapassavam os limites do raciocínio formal, derrubavam as fronteiras do pensamento comum e lapidavam a inteligência ao grau de brilhantismo.
Não seria demais relembrar Ronaldo Cunha Lima, Sílvio Pélico Porto, Isaías Silva, Waldir dos Santos Lima, Eilzo Matos, Tarciso Telino e Assis Camelo – para citar apenas alguns que se notabilizaram como tribunos, num tempo em que ainda tínhamos um exemplar raro dessa espécime que atendia pelo nome de Raimundo Asfora.
Tribunos e tribuna formaram dupla inseparável no decorrer da história política da Paraíba. Não se sabe bem se eram cúmplices na expressão estética do discurso ou irmãos siameses exemplos da beleza necessária à capacidade de romantizar a política.
Tribunos, oradores que revolucionaram a arte de discursar. A oratória era apenas um dom aprimorado, geralmente, nas faculdades de Direito da vida, acalentando reverberação num terreno onde poucos ousavam pisar. Bons tempos aqueles!
Velhos tempos, belos dias, diz a música de Roberto Carlos. O saudosismo só aflora porque a tribuna da Assembléia Legislativa da Paraíba não é nem de longe o local ideal para ir-se em busca de um tribuno. Seria exagero dizer que virou um patíbulo onde, sempre que há sessão, se enforca ou guilhotina a Língua Portuguesa? Creio que não.
A tribuna da Assembléia poderia ser, sob outro ângulo, um paraíso, aprazível recanto para os eufemismos, mas mesmo assim ali saltitam “barrigas de geusso” e outros vitupérios nem sempre bem disfarçados. Graças aos céus que alguns tribunos aqui citados – Ronaldo, Assis, Eilzo e Telino – ainda estão entre nós. Pena que não estejam mais na Assembléia para desestressarem nossa existência.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO ESQUIZOFRÊNICA

Quando o Palácio da Redenção ainda era ocupado por Cássio Cunha Lima, a bancada de Situação apelidou seus oponentes – uma minoria forjada nas urnas de 2006 – de “bancada da garagem”, num epíteto que consagrava o princípio da fuga do plenário para não endossar o “quero, posso e mando” da maioria.
A bem da verdade, diga-se, não havia nada de antidemocrático nas ações dos dois blocos situados na Assembléia Legislativa da Paraíba. A maioria, eleita pela vontade popular, impunha-se pelo voto para referendar os projetos que seu esquema definia como importantes ou necessários de aprovação. À minoria era dado o direito espernear, discordar, votar contra ou abster-se. Mais natural do que isso, impossível.
O problema é que a ordem dos fatores se inverteu no Palácio da Redenção e a governabilidade deixou de ser exercida por um aliado da maioria na AL e transferiu-se para um adversário, o peemedebista José Maranhão. Mudança, aliás, decidida pelo poder moderador em uso na democracia - o Judiciário - sobre o qual a Casa de Epitácio Pessoa não tem poderes para reverter.
É natural que uma criança chore copiosamente quando lhe tomam o pirulito. Não são poucos os torcedores de futebol frustrados quando seu time perde. É incrível a cara de bezerro desmamado de quem chega ao aeroporto e descobre que seu vôo já saiu. O que dizer de uma maioria na Assembléia que, da noite para o dia, descobre-se órfã do protetor no palácio governamental?
As principais sensações são, naturalmente, frustração – como a do torcedor de futebol – e revolva – como a criança sem pirulito. A diferença é que, homens e mulheres com mandatos parlamentares, não se põem a chorar nem a xingar a mãe do juiz. Passado o impacto, é hora de reunir os cacos e tocar a vida.
Quando esse pedaço do Legislativo redescobre-se como maioria, a frustração muda de lado. É a vez do eleitor/contribuinte começar a sofrer com o que há de pior na natureza humana: a revolta que se transforma em necessidade de vingança, doa em quem doer. É quando o grupo majoritário começa a apresentar sintomas de esquizofrenia.
Felizmente não são todos os que demonstram terem sido atingidos por essa moléstia, na maioria parlamentar estadual, mas uma certa lei de fidelidade partidária vai além dos limites do bom senso e impõe um poder ditatorial sobre as ações dos seus súditos.
A oposição vem, desde a votação de um pedido de empréstimo ao BNDES pelo Governo do Estado, colocando obstáculos para que o novo Governo nada construa nem realize nos próximos meses. Os celerados aliados de Cássio e de Ricardo Coutinho na Assembléia Legislativa querem emparedar o Governo. Agora querem torpedear um empréstimo para recolocar o projeto Cooperar em andamento.
De insanidade em insanidade, a oposição, em vez de demonstrar força, passa recibo do medo que a domina com a chegada de Maranhão ao poder. Deveria ter mais medo, isto sim, de uma possível chegada de Ricardo Coutinho ao Palácio da Redenção. Os deputados cassistas conhecem Maranhão de longas datas, mas não têm idéia de quem é o atual Prefeito de João Pessoa.

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sábado, 3 de outubro de 2009

CLIMA DE VELÓRIO

O que seria da política se não existissem os “espiões”, os investigadores do que acontece na seara dos adversários?
Nesta sexta-feira (2) alguns aliados do governador José Maranhão (PMDB) e do senador Cícero Lucena (PSDB) foram conferir o que estava acontecendo na sede do PSB – partido do prefeito Ricardo Coutinho – e o “relatório final” saiu em forma de piada:
“Parecia velório de pistoleiro”, ironizava um correligionário de Cícero, à noite, num dos restaurantes da orla de João Pessoa.

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NEM SIM NEM NÃO

De uma raposa felpuda, num ambiente onde se respirava política em João Pessoa, a respeito da entrevista coletiva do ex-governador Cássio Cunha Lima, na quinta-feira (1), na API:
- Cássio não disse nada que apoiasse as pretensões de Cícero e também não disse nada que desestimulasse Ricardo Coutinho.
Ou seja, tanto fazia que o resultado chegasse a seis ou meia dúzia.

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VIVA O RIO!

O Rio de Janeiro comprovou que Deus é brasileiro.
Mas Ele não é prefeito de João Pessoa.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O RIO É OLÍMPICO

Não fiquei emocionado quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014. A frieza, em relação a essa escolha, decorre do fato de saber que as coisas na Fifa ocorrem com as cartas marcadas, corroídas pela politicagem e pelos interesses nem sempre lícitos e, em muitos casos, de critérios duvidosos. Enfim, 2014 foi um rio que passou em nossas vidas.
Quem falou em rio aí? É, tem um novo Rio em nossas vidas, dessa vez com erre maiúsculo. E bote maiúsculo nisso! É um Rio que, finalmente, vai receber os cinco anéis olímpicos, um Rio que mostrará um novo Brasil ao mundo, que irá sepultar a idéia de que aqui é o país – apenas – do futebol.
O Rio, finalmente, vai ser também da ginástica olímpica, da natação, do arremesso de prato e de martelo, da maratona, do vôlei de quadra e de praia, do basquete, do boxe, do nado sincronizado e das regatas. E o Cristo recebendo de braços abertos as medalhas e seus donos, os atletas e seus recordes, homens, mulheres e lágrimas, vitórias e decepções.
Foi vendo antecipadamente o filme da Olimpíada de 2016 que deu para ficar emocionado como não fiquei quando ouvi o Blatter anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014. Vão ser sete anos de espera, mas o que representa esse intervalo de tempo se teremos a eternidade para recordar 2016? Por certo haverá paz no Rio para ostentar a branca bandeira olímpica. Uma paz que só os vencedores podem desfrutar.
Parabéns ao Rio de Janeiro e aos cariocas.

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LEONARDO GADELHA

O deputado estadual Leonardo Gadelha talvez não saiba, mas será bastante lembrado na Assembléia Legislativa nestes seis meses montado num cargo executivo no Governo do Estado.
Funcionários da Casa de Epitácio Pessoa são unânimes em afirmar que o parlamentar é uma pessoa educada, de fino trato e que, ao se licenciar do mandato, foi cumprimentá-los com um “até breve”.

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DEMAGOGIA EM MONTEIRO

O fato da prefeita de Monteiro, Edna Henriques, anunciar redução de salários – dela, do vice-prefeito e dos secretários – como forma de enfrentar a crise financeira decorrente das quedas do FPM soou como demagogia para outros políticos paraibanos.
Um deles afirmou, nesta sexta-feira (02), que a Prefeita deveria ter dito à mídia nacional, quando foi entrevista, que é bem situada financeiramente, dona de minas de minérios no Cariri paraibano e pode, se quiser, abrir mão até da integralidade do salário. Para sempre.

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QUEM TEM MEDO DO PROCON?

Você conhece alguém que já tenha recorrido ao Procon e, se recorreu, tenha obtido algum êxito em suas demandas?
Do advogado ao gari, do padre ao policial, do professor à empregada doméstica, do taxista ao porteiro do cinema, ninguém acredita nos Procons.
Não há algo mais inútil do que os adesivos em alguns locais informando o número do telefone do Procon.
Melhor seria que, nesses locais, se colocasse o número do telefone do Samu: em caso de raiva seguida de enfarte é mais rápido o socorro médico.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CALOTEIROS ESTÃO RADIANTES

Os prefeitos paraibanos acostumados ao calote e ao trambique – e não são poucos - estão radiantes.
A deflagração da greve dos bancários, neste momento, caiu como uma luva para que tenham mais uma desculpa a fim de não quitarem os débitos com fornecedores e prestadores de serviço.
Quando os relatórios do Tribunal de Contas estiverem disponíveis na internet, referentes a esse período de “crise”, finalmente vai-se saber que muitos desses prefeitos agiam de má fé e mentiam para a população.
Um ex-secretário de uma prefeitura do Sertão revelou, esta semana, que o Prefeito da cidade dele não atrasou um dia sequer o compromisso com a concessionária do carro importado que comprou em janeiro, mas atrasou o salário de dezenas de prestadores de serviço.
O secretário, que não é tolo, tem cópia da nota fiscal e até de um cheque, assinado pelo Prefeito, no pagamento de uma das mensalidades do carro.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PAUTA DO PSONLINEBR.COM

Gutemberg Cardoso não disse, mas ao levar o desembargador Marcelo Romero ao programa Correio Debate (93.5 FM de João Pessoa) para ser entrevistado nesta quinta-feira (24) estava pautado pelo PSonlinbr.com que noticiara, na véspera, o princípio de crise no Pleno do TJ.
O desembargador Marcelo Romero deu duas demonstrações nesta reunião ordinário do Pleno do TJ: coragem, porque “abriu” o verbo contra o lobby de políticos durante o processo de escolha do novo desembargador pelo critério de merecimento; e foi independente não apenas por denunciar o fato, mas por tomar isso como exemplo para tentar mudar alguns procedimentos internos da Justiça.
O PSonlinebr.com noticiou com exclusividade nesta quarta-feira (23) os fatos que ocorreram na parte matinal da reunião do Pleno do TJ e que, à tarde, escolheu – com toda a justiça, sem trocadilho - o juiz João Benedito para a vaga de desembargador, por merecimento.
Este comentário é apenas um auto-reconhecimento de que os portais podem pautar outros meios de comunicação e os pautados nem sempre agem com justiça, sem intenção de trocadilho.

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ATAQUE NOS SEMÁFOROS

Está passando da hora do Ministério Público exigir que a Prefeitura de João Pessoa intervenha nesses ataques contra os automóveis, nos semáforos da Capital, por “lavadores” de para-brisas.
Homens de todas as idades postam-se embaixo dos sinais de trânsito com objetos nas mãos se oferecendo para limpar os para-brisas e mesmo quando o dono do veículo não quer eles jogam água nos vidros.
As mulheres, principalmente, têm sido alvo dos bandos que se aglomeram nas esquinas do centro da cidade e nas proximidades das praias.
A Prefeitura, já em ritmo de campanha eleitoral, não está nem aí.

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COMITÊS ANTI-DROGAS

Uma demonstração do desprezo com que a Prefeitura de João Pessoa trata alguns problemas foi dada pelo vereador Geraldo Amorim (PDT), na sessão da Câmara da Capital nesta quinta-feira (24):
A lei que obrigava a implantação dos comitês anti-drogas nas escolas municipais da Capital havia sido aprovada e sancionada há quatro anos e a PMJP ignorava olimpicamente essa legislação.
Graças á mobilização de segmentos políticos e à determinação do curador do Cidadão, promotor Valberto Lira, a Secretaria de Educação da Prefeitura de João Pessoa “resolveu” implantar os comitês.
Valberto deu prazo de 30 dias para que a Prefeitura adotasse as proviências, mas ainda assim a representante da Educação pediu – e obteve – o elastecimento do prazo para 60 dias.
E o alcaide – com um irdículo senso de humor - usa a propaganda eleitoral para dizer que está em consonância com as aspirações do povo.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A ÁGUIA, A GALINHA E A UNIVERSIDADE FEDERAL NO SERTÃO

Diz a fábula que um ovo de águia foi chocado, por engano, junto com ovos de galinha. Nascidos os pintinhos, todos passaram a ser criados como se fossem galinhas. Assim acreditando, a águia passou a viver, pensar e agir como galinha. Um dia a águia descobriu o engano, reconheceu-se águia e a partir de então, passou a pensar, viver e agir como a águia que era... e alçou vôo para a liberdade!
Disseram que nós do interior (professores, alunos e funcionários) somos "nativos inferiores" e que não temos capacidade, competência e habilidade para construirmos uma Universidade, que seria mais cômodo, melhor e mais garantido deixar que os outros pensassem por nós, decidissem por nós, nos tutelassem e protegessem; garantiram que o que é bom para nós quem sabe mesmo é o povo das cidades grandes... Tal qual a águia tratada como galinha, corremos o risco de pensar que somos incapazes de zelar pelo nosso destino, então, abdicaremos de ser livres, preferindo a tutela.
Quem pode duvidar da capacidade dos nossos professores? Ter o direito de pensar que os nossos alunos não são competentes, inteligentes e esforçados? Desconfiar das habilidades, do zelo e dedicação dos nossos funcionários? O que os outros fazem que não possamos fazer e o que sabem que não saibamos ou que não possamos aprender? Quem não sabe dos inúmeros benefícios que a nova instituição traria para nossa região, com novos campi a serem criados, novos centros e cursos, novas vagas para docentes, funcionários, discentes, novos projetos, perspectivas e oportunidades?
Lembremos o quanto a UFCG já progrediu, em seus poucos anos de caminhada independente! Os dados revelam que Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras, juntas, possuem todos os requisitos exigidos por lei para a criação de uma Universidade Pública Federal. Não falta um requisito sequer. O que pode estar faltando para que o Sertão tenha a sua universidade, se os números dizem que já temos mais do que o mínimo necessário para começar, podendo, até, incluir Itaporanga e São João do Rio do Peixe? Talvez só nos falte tomarmos consciência, como a águia da fábula, daquilo que realmente somos: uma comunidade universitária responsável e séria, competente e capaz de planejar o seu futuro, dirigir o seu destino, enfim, ser livre.
“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela”, disse Bernard Shaw. Não é o nosso caso, é? Prefiro crer como Paulo Freire: “(...) Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão, buscam saber mais.” A criação da Universidade Federal no Sertão (qualquer que seja o nome que se queira lhe dar) está ao alcance das nossas mãos, mas, é preciso ter fé, querer, unir esforços, organizar as ações e pleitear... alçando vôo para a liberdade!
Sousa, 22 de agosto de 2009.
Joaquim Cavalcante de Alencar (Professor e atual Diretor do CCJS/UFCG)

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

TOFOLLI: O ELO DA DESMORALIZAÇÃO

Um evento marcado para o próximo dia 30 será a maior demonstração de que o Brasil chegou, finalmente, ao fundo do poço da imoralidade, da falta de ética, de que as instituições se desmoralizam a cada ato e a cada passo e estão dando uma banana para o eleitor/contribuinte.
Estamos prestes a ver um espetáculo deprimente que envolve os três Poderes constituídos da República – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Está marcada para o dia 30 a “sabatina” que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado fingirá que fará com José Antonio Toffolli, o indicado por Lula para – pasmem! – ocupar uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal.
Por que a CCJ vai fingir que sabatinará Tofolli? Elementar, meu caro internauta: não haverá “sabatina”, mas homologação de Tofolli para a vaga de ministro da Suprema Corte brasileira, ou seja, um condenado pela Justiça será alçado a um dos mais altos postos da...
...própria Justiça.
É um escárnio que os três Poderes desta republiqueta se unam para cuspir na cara do cidadão que morre todos os dias a fim de sustentar um Estado perdulário e incompetente como o brasileiro com impostos escorchantes e, além disso, ver um condenado – não há duplo sentido nessa afirmativa – chegar ao píncaro da carreira do Judiciário.
Qual a moral que tem o CNJ para punir os tribunais estaduais se ele não consegue estancar essa sangria desatada de desatinos que atingem os altos escalões do próprio Poder Judiciário? Como se pode esperar que o Brasil tenha mais sorte na administração pública se o Presidente da República indica para o Supremo um condenado pela própria Justiça? O que se pode esperar de um Poder Legislativo que, quando não está se esbaldando na lama dos escândalos, se agacha para o Executivo e não tem sequer a preocupação de fingir de achar-se a mulher de César.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ÁGUA E ÓLEO

Uma raposa felpuda da política paraibana, que costuma fazer exercícios com eventuais cenários, está curiosa para saber como Cássio Cunha Lima vai conciliar os interesses do presidente estadual do PTB, Armando Abílio, com o senador Efraim Morais.
Há poucos dias, conversando com um grupo de amigos no aeroporto Castro Pinto, Abílio disse em alto e bom som que tira o apoio do PTB a Ricardo Coutinho se a aliança com o senador Efraim Morais (DEM) for concretizada.
E o caminho natural, segundo um dos seus interlocutores, é o apoio ao PMDB e a Maranhão, inclusive com respaldo da direção nacional por causa dos acordos com o PT e com Dilma Roussef.

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TUCANOS NA ESPREITA

Poucas vezes se viu os tucanos da Paraíba tão apreensivos – alguns até revoltados – após ouvirem uma entrevista radiofônica de Cássio Cunha Lima nesta segunda-feira (21).
Um deles não escondia a indignação, proclamando: “Cássio diz uma coisa a Cícero e outra na imprensa. O senador é alucinado pelos Cunha Lima, mas humilhação tem limites”.
Na avaliação desse correligionário de Cícero, Cássio já está decidido e só não anunciou publicamente o apoio a Ricardo Coutinho porque ainda não sabe como conciliar o PSDB nesse xadrez político.

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MILITARES EM JACUMÃ

Quem chegasse a Jacumã no final de semana passado – principalmente nas dependências do hotel Aruanã, do amigo Otto Marcelo – poderia pensar que um novo golpe militar estava em andamento, mas não era.
O intenso entra-e-sai de militares de todas as patentes, federais e estaduais, no hotel, deveu-se à presença do general Santa Roza, segundo na hierarquia da chefia do Exército, que passou o final de semana no local.
Policiais do serviço secreto do Exército e da PM fizeram a segurança do general que recebeu a visita de comandantes de várias unidades do Exército na Paraíba e no Nordeste e da Polícia Militar.

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DISCRIMINAÇÃO DE CÁSSIO

O ex-governador Cássio Cunha Lima critica o espírito autoritário dos adversários, mas na prática não foge ao mesmo modelo, sobretudo no tratamento a setores da imprensa.
Influenciado por áulicos novos e antigos, Cássio vem discriminando alguns setores da imprensa, sobretudo de João Pessoa.
O que, de certa forma, deixa profissionais à vontade: ele não precisa se relacionar com alguns jornalistas e o contrário também é verdadeiro.
Melhor que fique com os que lhe batem palmas, no melhor estilo puxa-saco, do que com os que só querem receber notícias.

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DEFUNTO TEM MAIS VALOR

A propósito de Cássio: um deputado aliado não compareceu à reunião que o ex-Governador promoveu em João Pessoa.
O parlamentar faltoso preferiu ir a um enterro do que à conversa com seu chefe político.
O deputado, que é muito vivo, preferiu cuidar dos seus mortos.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

DEUSIMAR SE DESPEDE

Um grande profissional deixa o “batente” hoje. Ele não é jornalista, mas conviveu conosco por muito tempo e, agora, é “punido” com a aposentadoria. Deusimar Guedes, da Polícia Federal, completa seu ciclo à frente do setor de Comunicação Social e, também, de serviço na PF e vai trilhar novos caminhos. Sua crebilidade pode ser observada no texto de despedida que enviou aos veículos de comunicação:
Ilustres jornalistas,
Estou me comunicando para informar a todos que foi publicado no Diário Oficial da União deste dia 14 de setembro de 2009, a minha aposentadoria por tempo de serviço na Polícia Federal. Confesso que recebi tal comunicado com um sentimento ambíguo de alegria e tristeza. Alegria por ter chegado ao fim de uma etapa de trabalho na instituição que servi durante quase trinta anos, na certeza que a mesma está melhor e goza de mais credibilidade perante a sociedade do que quando eu nesta ingressei no ano de 1980; e ouso afirmar que posso não ter contribuído individualmente para o seu engrandecimento, mas com certeza também não denegri a sua imagem.
O sentimento de tristeza é por ter que deixar um convívio diário harmonioso e engrandecedor que sempre tive com os colegas da instituição, o público em geral e especialmente os senhores e senhoras profissionais de imprensa que sempre souberam executar com profissionalismo, inteligência e perspicácia o valoroso papel de levar a informação a toda a sociedade paraibana e brasileira, mesmo quando não atendidos com a presteza e celeridade que necessitam e merecem. Confesso sem demagogia que é de vocês que sentirei mais falta, não por ambicionar a aparição pública, fato comum em funções de comunicador social como a minha, mas sim por estar me afastando de tão saudável e respeitoso convívio.
Aproveito para lembrar que não pretendo ficar inerte perante as causas sociais, deverei enveredar doravante para novas empreitadas, especialmente na área da educação através da prevenção ao uso indevido de drogas, pois na condição de Psicólogo e Bacharel em Direito, e também alicerçado numa experiência adquirida nesses anos todos na atividade policial, espero poder continuar dando minha contribuição a sociedade brasileira agora nesta vertente da educação.
Obrigado a todos pela paciência e deferências sempre a mim dedicadas, espero pode contar com esta mesma parceria nas novas batalhas que pretendo encampar.

João Pessoa/PB, 15 de setembro de 2009
Deusimar Wanderley Guedes

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CONTAS DO PDT

O PDT da Paraíba ultrapassou mais uma barreira: teve suas contas – referentes ao ano de 2007 – aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Com ressalvas, é claro, mas aprovadas nesta segunda-feira (14).

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CÍCERO VAI SAIR

A “corda esticada” dentro do PSDB é o principal assunto nos ambientes onde se respira política.
A diáspora no PSB perde feio, nas expectativas do respeitável público, pois são poucos os que comentam a confusão envolvendo Ricardo Coutinho, Manuel Júnior, Guilherme Almeida, etc.
E ganha força a tese de que o senador Cícero Lucena vai “correr com a sela”, ou seja, vai sair da disputa para o Governo do Estado.
Um dos que não escondem essa opinião é o vice-governador Luciano Cartaxo, do PT.

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ASSIDUIDADE DE RÔMULO

Uma crítica que não se deve fazer ao deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB) é a de que ele não comparece à tribuna da Câmara.
A assiduidade do parlamentar mostra seu senso de responsabilidade, como aconteceu nesta segunda-feira (14).
No “pequeno expediente” da Casa – quando os parlamentares dispõem de cinco minutos para rápidas comunicações – lá estava Rômulo prestando contas de incursão que fez ao Brejo paraibano, especialmente em Guarabira, neste final de semana.

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TUDO POR UM SORRISO

A nova administração do Instituto de Previdência do Estado parece disposta a resgatar o sorriso dos servidores estaduais.
Se isso não é possível com substancial aumento de salários, o Ipep renova seus equipamentos e, nos próximos dias, inaugura 12 gabinetes odontológicos novinhos em folha.
A propósito: o Ipep vai recuperar – e colocar para funcionar novamente – o ginásio de fisioterapia que foi sucateado nos últimos anos.

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sábado, 12 de setembro de 2009

A MORDAÇA DE RUY

A assessoria do presidente do PSDB de João Pessoa, deputado Ruy Carneiro, distribuiu neste sábado (12) uma nota contendo algumas inacreditáveis “sugestões” aos seus companheiros e a mais densa “pérola” é a de que os tucanos adotem a “lei do silêncio”.
É inacreditável por vários motivos e o primeiro deles é o deputado Ruy Carneiro utilizar-se da imprensa - punida por veicular opiniões dos tucanos - para dar sua opinião a respeito do processo de discussão que não foi aberto por ele para debater rumos políticos visando as eleições de 2010.
As declarações de Carneiro também são inacreditáveis porque ele tenta cercear o direito mais sagrado da democracia que é a discussão de idéias, a formulação de opiniões sobre os temas que estão na pauta da convivência entre as partes de uma disputa, segregando grandes e pequenos, gigantes e insignificantes.
É inacreditável ainda que em pleno século 21 uma liderança jovem e promissora como Ruy Carneiro tenha a ousadia de propor que todos se calem para que se espere a manifestação dos deuses. Terá o parlamentar tucano se deslumbrado com o secular e retrógrado sistema de castas mostrado pela novela Caminho das Índias?
Não se sabe ao certo se a ideia da “lei do silêncio” é da iniciativa de Ruy ou se foi sugerida por um dos deuses aos quais ele dá a impressão de adorar no Olimpo tucano. Qualquer que seja a resposta, impõe um erro estratégico para quem ocupa um cargo importante na hierarquia do PSDB da Paraíba.
Ponto um: Ruy comete o inevitável erro de se intrometer num processo do qual está publicamente ausente há vários dias, mais precisamente desde que abriu mão temporariamente do mandato de deputado estadual e isso pode ter ocorrido exatamente para sair do foco das discussões.
Ponto dois: Ruy chega tarde e atrasado ao palco onde se desenrola o espetáculo político, pois quando ele sumiu da Assembléia a discussão já estava posta, com Cícero lançado pré-candidato e Ricardo Coutinho “engolindo” todos os seus desafetos que rodeiam Cássio, Ronaldo e demais membros do clã Cunha Lima.
É impressionante como, nos quatro cantos do mundo, a liberdade de expressão só perde, em termos de espancamento, para a guerra de Chávez contra os meios de comunicação e a formação gramatical do Lula. Ruy – felizmente – não imita o nosso líder sindical, mas parece ter um espírito, digamos, bolivariano.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A IRRESPONSABILIDADE DA “OI”

Cada diretor da Oi deveria ser considerada, pela Assembléia Legislativa da Paraíba, de persona non grata no Estado.
O que aconteceu desde a quinta-feira (10) à noite – todos os telefones do Samu emudeceram – se reveste de enorme gravidade, só não tendo punição porque este é – como disse o companheiro Sebastião Barbosa – o país da impunidade.
Como pode um serviço de atendimento de urgência ficar sem receber ou fazer ligações e, o que é pior, não ter um “plano B” de urgência para atender um setor vital de emergência? Quantas vidas não podem ter perecido às custas dessa visível demonstração de incompetência da Oi.
Não se espere dos órgãos públicos qualquer reação, seja do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário e, muito menos ainda, ações por parte do Ministério Público.
A Paraíba é o espelho do país, com uma sociedade absolutamente abandonada, onde só sobrevivem os interesses politiqueiros.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ENERGISA NÃO É O QUE PARECE

A Energisa investe pouco em publicidade na Paraíba e menos ainda na busca por facilitar a vida da sua clientela no Estado, se autoproclamando como “empresa moderna”.
A concessionária da distribuição de energia tem uma estrutura arcaica, obsoleta e antiquada, perdendo de longe para outras mastodontes, como a Cagepa.
Tente, por exemplo, obter uma conta de luz pela internet e verá que isso não está disponível.
A Cagepa faz a leitura no “medidor” de consumo d´água e entrega a conta no ato ao usuário, mas a Energisa precisa de mais uma semana para enviar a fatura após a leitura do consumo.
E isso porque a Paraíba é um dos Estados cuja tarifa de energia é uma das mais altas do país.

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YES, NÓS TEMOS GAGUIM

O Estado do Tocantins acaba de criar um novo tipo de cota no cenário político
O novo governador do Estado chama-se Carlos Gaguim (PMDB).
Depois das cotas raciais, das cotas para as mulheres...
E para quem acredita em coincidências: em João Pessoa também temos um Gaguim que se chama Carlos

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ÍNDIOS DA ALDEIA

Foi observando pronunciamentos dos deputados estaduais, através da TV Assembleia, que deu para perceber o quanto é importante a simplicidade no exercício do mandato e o quanto as palavras denotam as ambições escondidas nos labirintos dos discursos.
Nesta quarta-feira (9), por exemplo, o deputado Branco Mendes (DEM) foi à tribuna repercutir informações veiculadas pela imprensa a respeito da morte de agricultores picados por cobras e que não encontraram soro antiofídico nos hospitais do interior, especialmente de Campina Grande.
Branco pediu ao secretário estadual de Saúde, José Maria de França, que providencie o soro nos hospitais para evitar novas mortes na Paraíba por conta de um produto que, em pleno Século XXI, deveria estar sendo oferecido em abundância.
Observei, por outro lado, o discurso eleitoreiro do deputado Rodrigo Soares(PT) a respeito da formação de uma certa Frente Parlamentar do Pré-Sal, pela Casa de Epitácio Pessoa, com apoio de outros parlamentares.
O pano de fundo, óbvio, está no aspecto de propaganda da candidatura de Dilma Roussef para a Presidência da República, num momento em que a população começa a tirar chão de baixo dos pés dessa postulação.
Não seria melhor o parlamentar petista cuidar do feijão-com-arroz de interesse dos paraibanos?

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

COLETIVA NO TJ

O relatório do Conselho Nacional de Justiça, a respeito da inspeção feita no Tribunal de Justiça da Paraíba, será dissecado nesta quinta-feira (10) pelo presidente do TJ, desembargador Luiz Sílvio Ramalho Júnior. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça distribuiu a seguinte nota:
"A Coordenadoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça da Paraíba informa que o presidente do TJPB, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, concederá entrevista coletiva amanhã, quinta-feira(10), às 9h, no Salão Nóbre, 1º andar do Palácio da Justiça. A pauta é o conteúdo do relatório apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça, resultado da inspeção realizada em unidades jurisdicionais, de primeiro e segundo graus, e na administração e finanças deste Tribunal nos dias 22 a 26 de maio".

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CNJ: UM FIO DE ESPERANÇA

Algo mudou, mesmo, neste país. Apesar da descrença generalizada, tenho alguns poucos motivos para acreditar que esse país começa a mudar, apesar da tentativa implacável de Lula e do PT em manter o Brasil sob o domínio do empreguismo oficial.
De onde vem minha constatação? Do relatório do Conselho Nacional de Justiça, divulgado nesta quarta-feira (9), sobre a inspeção feita no Poder Judiciário paraibano, quando constatou diversas irregularidades, com destaque para o excesso de funcionários requisitados e o nepotismo desemfreado, além do fato mais grave: a morosidade nas suas decisões.
O relatório do CNJ, evidentemente, não aponta essa ou aquela administração do TJ como responsável por tantos desmandos, colocando as constatações como resultado de uma cultura impregnada na funcionalidade, porque também elogia alguns aspectos positivos que foram percebidos no organograma funcional do Judiciário da Paraíba. Nem só de coisas negativas é composto um relatório, é óbvio.
Não se pode classificar o relatório do CNJ como uma “faxina” no Judiciário da Paraíba porque, com as mesuras que o Poder costuma fazer para fora e para dentro, não sobra espaço para radicalismos. A virtude está no fato de que há dois aspectos essenciais nessa ação:
- Um golpe no corporativismo, pois o Judiciário – ao contrário do Legislativo e do Executivo – costuma fechar-se numa redoma, como se a atividade judicante impusesse o pressuposto de divindade aos seus membros, o que é absolutamente falso e fantasioso, apesar de alguns assumirem atitudes que os colocam modestamente como mortais comuns.
- A transparência – o CNJ dá um “chega-pra-lá” na concepção de que todos os fatos relacionados ao Judiciário devam ser tratados interna corporis, isto é, não devem ser levados ao conhecimento da sociedade, pois a sociedade não tem nada a ver com o que acontece nos espaços dos tribunais, o que também é absolutamente falso pois é a sociedade que mantém não apenas o Judiciário, mas todas as instituições públicas, com os suados impostos.
Não se deve exacerbar nas comemorações, entretanto, porque não há garantias de que essas ações do CNJ possam mostrar, a curto ou médio prazos, um Judiciário estadual (e aí não se inclui apenas a Paraíba, mas o Amazonas, Minas Gerais e outros Estados que já passaram por inspeções) mais ágil, menos corporativo, menos “inchado” e livre do nepotismo. Foi, pelo menos, uma tentativa. Deus nos ajude de que outras possam vir.

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CHICO CARDOSO

Mesmo com algum atraso, devo saudar a presença do amigo Chico Cardoso nos microfones do radiofônico Correio Debate, como diz Ruy Dantas, para comentar política.
Chico, da velha escola do rádio sertanejo, fala como pensa e pensa como se deve falar: com simplicidade e objetividade neste universo de futilidades lingüísticas.
Esse resgate e o reconhecimento profissional dos velhos mestres nos dão a certeza de que, apesar dos cursos de Comunicação, é o talento que continua prevalecendo.
Aliás, o próprio Correio Debate – leia-se Ruy Dantas, Josival Pereira e Gutemberg Cardoso – tem todas as características de um bom programa feito por Chico Cardoso em qualquer emissora de rádio deste país.
Que Chico visite a Capital mais vezes.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

E SHAOLIN “BATEU PINO”

O irrequieto e irreverente Shaolin, humorista de primeira grandeza, sucumbiu à pressão e teve que pedir desculpas ao prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, perante um juiz em Campina Grande.
O humorista dissera cobras e lagartos de Veneziano durante um show no hotel Garden e numa entrevista de rádio, mas não sustentou o que disse na frente do juiz e, assim como Pedro negou Cristo três vezes, Shaolin disse que pediria desculpas “três vezes ou mais” ao Prefeito.
Quer dizer, a esculhambação pública que Shaolin deu em Veneziano só serviu para aquele momento e, agora, virou uma piada.
Ô pino da gota, o do sr. Francisco Josenilton Veloso! Ou melhor, de Shaolin.

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DESTINO PARAÍBA

Chegamos ao mês de setembro, início da chamada “alta estação” e não se conhece (em níveis nacional e internacional) qualquer campanha das instituições oficiais de turismo – PBTur e secretarias municipais – nos principais pontos de desembarque de estrangeiros a passeio.
Quer saber a previsão de desembarques no país, neste ano da graça de 2009, segundo o Ministério do Turismo? 52 milhões de pessoas.
Quantos saberão que a Paraíba existe? Perguntar não ofende.

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DECEPÇÃO COM TEMPORÃO

Dois ministros de Lula – o da Educação, Fernando Haddad – e o da Saúde – José Gomes Temporão – me pareciam não apenas ser os mais eficientes, mas também dois dos mais sensatos auxiliares do Presidente da República.
Um deles – Temporão – não merece ser lembrado por essas duas características depois de defender ardorosamente um roubo institucionalizado chamado “CPMF”.
O muy amigo Ministro da Saúde deveria, ao contrário de defender o ressurgimento de um monstrengo, estar combatendo a corrupção no seu ministério que, segundo todos os observadores, tem um índice altíssimo (lembram-se dos sanguessugas?).

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UM POUCO DE CIÊNCIA

Olhaí, cambada, o que tem na Folha de São Paulo desta terça-feira (8)
Vírus está ligado ao câncer de próstata, sugere novo estudo
Um vírus causador de leucemia e sarcomas em várias espécies animais também está associado ao câncer de próstata, tumor que afeta um a cada seis homens. A descoberta consta de um novo estudo publicado na revista científica "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.Segundo médicos e pesquisadores, o achado pode levar ao desenvolvimento de novos marcadores diagnósticos, de terapias antirretrovirais ou de vacinas, a exemplo do que acontece com o HPV (papilomavírus humano), que pode ser prevenido com imunização e é uma das principais causas de câncer do colo do útero.
No estudo, pesquisadores das universidades Columbia e de Utah (EUA) examinaram 334 amostras de tumores de próstata. Em 26% delas, o vírus XMRV (xenotropic murine leukemia virus-related virus) foi identificado. O vírus tem esse nome por estar ligado a leucemias em ratos. Ainda não se sabe como o micro-organismo contamina o homem.
O XMRV estava mais presente em cânceres mais agressivos. Em 23% das amostras, foi encontrada a proteína do vírus, o que sugere que a infecção possa estar associada à formação do tumor, segundo os cientistas.Nos últimos anos, houve uma crescente suspeita de que o tumor de próstata possa resultar de uma inflamação crônica causada por infecção de uma bactéria ou de um vírus, explica o urologista Miguel Srougi, professor titular da USP.
"Bactérias já tinham sido excluídas e alguns vírus estavam sendo estudados. Esse trabalho é muito interessante porque esse vírus identificado já está relacionado com câncer animal e pode trazer boas possibilidades tanto no tratamento quanto na prevenção desse tumor."
O oncologista Gustavo Cardoso Guimarães, do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A.C. Camargo, tem a mesma percepção. "É a primeira vez que se consegue mostrar claramente essa associação de um vírus com o tumor da próstata. O estudo achou o DNA do vírus em 6% das amostras, mas a proteína ele achou em 23%. Porém, ainda não quer dizer que ele seja a causa do câncer."
O médico diz que o estudo abre o leque para que outras pesquisas confirmem o achado e respondam a um questionamento feito pelos próprios autores do trabalho. "Não se sabe se ele é a causa ou o efeito -se o vírus acha um ambiente favorável para crescer nessas células, por elas estarem mais fracas ou se ele ajudou na gênese desse tumor. São ideias para serem provadas depois", explica.
Para Srougi, a limitação do achado é o fato de que só 26% dos tumores estão ligados ao vírus XMRV. "Se a gente achasse o vírus em todos os casos de câncer, estaria descoberta a causa do tumor de próstata."Há ao menos duas explicações para o fato de o vírus não ter aparecido nos outros tumores, segundo Srougi: o envolvimento de outro tipo de vírus ou o fato de que muitas células cancerosas podem ter o vírus em número pequeno, não sendo possível a detecção pelos atuais métodos laboratoriais.
Vírus
Algumas linhas de estudo indicam que a relação entre os vírus e o câncer pode estar no fato de eles causarem a morte excessiva de células normais e promoverem o crescimento de células sobreviventes com traços cancerígenos.De acordo com um estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA), os vírus podem agir como forças de seleção natural ao eliminar células normais, que apoiam a replicação viral, e deixar para trás as células que adquiriram defeitos. Quando o processo é repetido incessantemente, acredita-se que o câncer possa se desenvolver.
A infecção com vírus tem sido ligada a diversas formas de câncer em humanos, incluindo linfomas, sarcomas e cânceres de garganta e fígado. Os cientistas têm proposto diversos mecanismos para explicar a ligação. Uma hipótese é a de que o material genético do vírus alteraria a célula ao infectá-la, fazendo-a crescer descontroladamente e, eventualmente, levando ao câncer.

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OS “DONOS” DO PSDB

Há quem garanta que não haverá “golpe” para tirar o senador Cícero Lucena do comando do PSDB paraibano.
Pode ser que não, como assegura o deputado federal Rômulo Gouveia, mas não custa nada o antigo alcaide pessoense dormir com um olho aberto.
Dias atrás, segundo se comenta nos ambientes onde se respira política, houve uma tentativa de desestabilizar Cícero diante de Zé Serra, mas a investida foi polidamente rechaçada.
Pode ser que, em outra oportunidade, o bote dê certo e Inês estará morta.

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OLHAR NO VAZIO

Não é difícil compreender a preocupação do Ministério Público com algumas providências que possam melhorar a vida dos cidadãos, em geral, mas algumas coisas beiram o exagero.

O promotor do Cidadão, Valberto Lira, manifestou – segundo notas do MP distribuídas à imprensa – a preocupação com o que possa acontecer às torcidas de Botafogo e Auto Esporte que estarão no “Almeidão” nas próximas competições.
Com todo o respeito que merecem Valberto e o MP, há coisas mais importantes para o Ministério Público se preocupar do que um estádio que vive vazio, entregue as moscas e só um número insignificante de pessoenses ainda sabe que existe.

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domingo, 6 de setembro de 2009

DESAFIO AO “FANTÁSTICO”

Pouco depois do jogo do Brasil contra a Argentina, ouvindo as entrevistas do técnico brasileiro Dunga, pensei num desafio ao Fantástico, que anda achando tudo o que procura:
Vão atrás das professoras de Português de Dunga e Lula.
Minha curiosidade é saber se elas conhecem algum ex-aluno – além dos dois ilustres espancadores da “inculta e bela” – do qual tenham orgulho pelos conhecimentos linguísticos que têm.

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MOVIMENTAÇÃO NOS PARTIDOS

Quem imagina o que esteja acontecendo nos bastidores da política pode ter idéia da movimentação que ocorre dentro dos partidos.
O frenesi é por conta da expiração do prazo de filiação – um ano antes das eleições – para os que não têm mandato se aninharem.
O PRP e o PPS estão numa corrida desenfreada e arregimentando muitos nomes já conhecidos do eleitor paraibano e que, em outras oportunidades, ficaram em suplências.

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sábado, 5 de setembro de 2009

O “PAULISTÉRIO” DE SERRA

Não há dúvidas, desde já, que as regiões Norte e Nordeste serão as grandes esquecidas num eventual Governo Serra no Planalto e isso pode ser percebido desde já, bastando ver a matéria publicada neste sábado (5) pela Folha de São Paulo, com nomes responsáveis pela pré-campanha do tucano. Leia:
Tucano já tem equipe para tocar eleição presidencial
Embora relute em admitir sua candidatura à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra, já escalou seus colaboradores -muitos deles pinçados da própria estrutura do Estado- para organização da pré-campanha presidencial.Fiéis aliados de Serra, o vice-governador Alberto Goldman e o chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, exercem diferentes tarefas. Enquanto Goldman é preparado para assumir a cadeira de governador, caso Serra se afaste para concorrer à Presidência, Nunes Ferreira se dedica à negociação com partidos, especialmente no Estado.
Diretor-executivo da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo), o economista Geraldo Biasoto Júnior é recrutado para a radiografia de Estados visitados pelo governador, desenho da conjuntura econômica e como colaborador na elaboração de discursos.
Fora dos limites de São Paulo, a articulação política fica a cargo do deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (BA) e do presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE).
Já o ex-deputado federal Márcio Fortes (RJ) deixou o Rio de Janeiro e o comitê financeiro do PSDB para ocupar a presidência da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano). Ex-tesoureiro do PSDB, Fortes não esconde que lhe agrada a ideia de estar mais próximo de Serra num momento pré-eleitoral.
Matarazzo
Também com trânsito no empresariado, o ex-secretário municipal Andrea Matarazzo deverá ocupar uma função executiva na campanha de Serra.Apesar da dissonância com parte do tucanato, o prefeito Gilberto Kassab ganha espaço na articulação política, especialmente dentro do DEM.Interessado em se viabilizar como articulador, ele costuma reunir presidentes de partidos e o ex-governador paulista Orestes Quércia (PMDB) em jantares na sua própria casa. Sua movimentação é vista com desconfiança pela ala de Geraldo Alckmin no PSDB.
Coordenador de campanhas vitoriosas de Serra, o jornalista Luiz Gonzalez é consultado pelo governador paulista sobre a área de comunicação. Para ocupar um assento no comando de uma eventual campanha, Gonzalez terá de convencer o PSDB de que seu discurso é capaz de extrapolar os limites de São Paulo.
Sobre a área econômica, Serra gosta de conversar com o secretário de Cultura e ex-ministro João Sayad. Além dele, tem como conselheiros o atual presidente da Sabesp, Gesner Oliveira e Biasotto. No governo, conta ainda com os secretários Francisco Vidal Luna (Planejamento) e Mauro Ricardo Costa (Fazenda).
Governo MontoroO chamado núcleo serrista teve sua gênese no governo Montoro. Secretário de Planejamento, Serra trabalhou ao lado de Sayad, então secretário de Fazenda, e Nunes Ferreira, à época líder de governo.
O grupo ganhou corpo, porém, a partir do governo Fernando Henrique Cardoso. À frente do Ministério da Saúde, Serra recrutou uma equipe a qual recorreu na prefeitura e no governo. Também consolidou aliados no Congresso Nacional, como o próprio Goldman: "Desde então, estou ao lado dele", diz Goldman, generoso em elogios ao chefe.
Ao longo da trajetória, Serra também incorporou novos integrantes ao grupo, que tem resistido às brigas e disputas internas. O ano de 2010 será um novo teste para os serristas. A dúvida é se o grupo ficará unido ou rachará na disputa pela sucessão de Serra no Estado
. (CS)

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O SOLDADINHO DO PT

Há uma estorinha antiga, de uma mãe deslumbrada diante do filho que desfilava no 7 de Setembro:
- Vejam, todo mundo com o passo errado e só meu filho com o passo certo.
Com todo o respeito, o deputado federal Luiz Couto está, no PT, como o soldadinho daquela mamãe.
Todos – Luciano Cartaxo, Giucélia Figueiredo, frei Anastácio, Anselmo Castilho e Arimatéia França – estão errados e só o padre Couto está certo.

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NIVALDO, ATRAPALHADO

O deputado estadual Nivaldo Manuel (PPS), pastor evangélico e um dos parlamentares mais assíduos às sessões da Casa, não demonstra ter muita intimidade com as câmeras de TV.
Pouco antes do início da sessão ordinária desta quinta-feira (3), o jornalista Edmilson Pereira o convidou para ser entrevistado ao vivo na TV Assembléia.
Nivaldo gaguejou na primeira resposta e pediu que o câmera “começasse de novo”.
Pereira explicou que era ao vivo, mas Nivaldo não perdeu a pose e, se dirigindo ao rapaz que cuida das imagens, disparou:
- Vamos parar Parou? Então vamos começar de novo.
E a entrevista prosseguiu.

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BREJO DAS FREIRAS

O internauta Marcondes Trajano de Sousa envia e-mail a respeito das prometidas nomeações, pelo Governo, para os cargos de direção do hotel de Brejo das Freiras, em São João do Rio do Peixe.
Segundo ele, há mais de dois meses o governador José Maranhão disse, em entrevista a emissoras de rádio de Cajazeiras, que já havia assinado as portarias dos possíveis nomeados e as enviara à PB Tur.
Marcondes estranha que, até agora, não houve nenhuma nomeação.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DIA DECISIVO

Nesta terça-feira (1º) o deputado federal Manuel Júnior terá uma conversa que pode ser decisiva para seu destino político.
Vai se encontrar com o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, no horário vespertino, em Brasília.
O parlamentar não parece esperançoso de permanecer no PSB e afirma que tem convites de vários partidos – incluindo o PMDB e o PDT.
Os novos conceitos sobre fidelidade partidária, que dão super-poderes aos caciques-presidentes de partidos, não estimula a confiança numa mudança de ares, principalmente porque os suplentes não dormem em serviço.

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DE VOLTA À “TRIBUNA”

Nesta terça-feira (1º) este orador que vos fala volta às páginas da revista A Tribuna, editada por Manuel Raposo.
São duas páginas abrigando comentários, notícias e fotos nas comemorações dos 71 anos do jornalista Biu Ramos.
É uma satisfação voltar a conviver com A Tribuna, que vem se firmando no mercado editorial e comercial da Paraíba.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RECUPERAÇÃO DO CAMPINENSE

É da seara de Eudes Toscano, mas dou meus “pitacos”:
O time do Campinense foi nota 10 na noite desta terça-feira (25) quando goleou o Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, por 4 a 1.
Poderia ter sido mais se o time de Campina Grande tivesse prepara físico mais esmerado, mas ficou de bom tamanho.
O mais surpreendente foi o toque de bola apresentado pelo time de Freitas Nascimento.
Tomara que a recuperação do Campinense prospere e permaneça na Série B.

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DEPUTADO ESPERANÇA

Começou um movimento curioso, na Assembleia Legislativa da Paraíba: os deputados de oposição – maioria na Casa – estão indo à tribuna apresentar reivindicações ao Governo.
Até aí, nada demais, mas o que surpreende é que alguns parlamentares oposicionistas despacham seus pedidos diretamente a companheiros da bancada da situação.
Foi assim que agiu o líder da oposição, Manuel Ludgério, pouco antes de anunciar sua saída estratégica da liderança, bem como com Branco Mendes, ambos na sessão desta terça-feira (25).

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A CONCLAMAÇÃO DE ROBERTO

O senador Roberto Cavalcanti (PRP) foi à tribuna do Senado pedir que os parlamentares da Paraíba se unam em torno das emendas ao Orçamento de 2010.
Para alguns o apelo de Roberto pode soar patético, mas não é.
Demonstra, acima de tudo, que Roberto ainda não está impregnado – não se sabe até quando – dos vícios da política.
Os outros componentes da bancada federal paraibana, por certo, não gostaram desse apelo público.
Infelizmente foi essa a maioria de “representantes do povo” mandada para Brasília.

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COORDENADOR DE RODRIGO

O secretário de Articulação do Governo, Anselmo Castilho, é o coordenador da campanha do deputado Rodrigo Soares a presidente do Partido dos Trabalhadores da Paraíba.
Na eleição passada, ambos – Rodrigo e Anselmo – eram fervorosos defensores de Luiz Couto para presidente.

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A SAÍDA DO COMANDANTE

Durante todo o depoimento do secretário Marcelo Weick na Assembleia Legislativa, na terça-feira (18), uma das palavras mais citadas por ele foi “transparência”.
Num intervalo de 48 horas esse vocábulo foi sepultado pelo Governo, no caso da exoneração do comandante da Polícia Militar, coronel Jácome.
A substituição de um comandante da PM não acontece por motivos fúteis, simples, singelos ou coisa parecida, mas sim quando algo de muito grave se passa dentro – ou fora – do poder.

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SEIS E MEIA DÚZIA

Está provado:
Seis edições do Estadão são menores do que meia dúzia de votos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

ISOLADO NO PT

Não fosse pelo cargo de superintendente do Sebrae e o petista Júlio Rafael em pouco ou nada influiria no PT da Paraíba.
Cassista de carteirinha e fiel escudeiro do mensaleiro Zé Dirceu, Júlio perambula como zumbi depois da briga do rochedo com o mar: após lutar para isolar vários “companheiros” quando Cássio era Governador, assiste impotente a ascensão de vários que tentou sepultar.
Outra demonstração de isolamento é sua quase nula participação no processo eleitoral do PT, que culminará com o final do ano, enquanto outros integrantes da agremiação se esbaldam em viagens pelas várias regiões do Estado trabalhando pelo partido.
Dia desses, Júlio foi visto num evento ao qual também compareceu José Maranhão e quem esteve perto de ambos, na hora dos cumprimentos, não teve como deixar de perceber o iceberg em que se transformou o Governador.
O PT de Maranhão é o de Luciano Cartaxo, Giucélia Figueiredo, Frei Anastácio, Rodrigo Soares e Jeová Campos, ou seja, uns com pouco outros com muito, mas um quinteto com votos.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DIFICULDADES DE VITALZINHO

Há muito que o nome do deputado Vital Filho (PMDB) desponta como uma das principais alternativas no tabuleiro do “xadrez” político de Maranhão, quando se fala em candidatos a senador.
Há quem garanta, porém, que Vitalzinho tem outros sérios problemas para enfrentar na campanha de 2010 na seara de deputado federal, especialmente por não cumprir alguns “compromissos” com correligionários.
A alternativa para o Senado, tendo um competidor como Cássio Cunha Lima (PSDB) do outro lado, também é uma “parada” indigesta.

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TIÃO VAI COM “BEIJINHA”

Uma das perdas consideráveis de Vital Filho para 2010, caso dispute a reeleição de deputado federal, é a “dobradinha” com o ex-deputado Tião Gomes (foto).
Conforme se queixou a alguns amigos, Tião já decidiu que, no próximo pleito, vai apoiar a candidatura do Benjamin Maranhão, presidente municipal do PMDB e sobrinho do governador José Maranhão.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

VAI E VEM DE ABÍLIO

Ninguém sabe ao certo o que quer o presidente estadual do PTB, deputado federal Armando Abílio.
Ele vive a dizer, em discursos e entrevistas, que somente apoiará Ricardo Coutinho (PSB) para Governador se o partido for aquinhoado com uma vaga na chapa majoritária.
Ele não diz, entretanto, se essa vaga é de vice-governador, de senador ou de suplente de senador.
Não diz, também, quais são os nomes de que dispõe para colocar no xadrez político.
Sabe-se, ainda, que ele andou consultando correligionários para saber quem poderia assumir uma secretaria no atual Governo Maranhão.

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JOGO DE CINTURA

É bom o secretário-chefe da Casa Civil de Maranhão, Marcelo Weick, ir matutando sobre o que me disse, nesta sexta-feira (14), uma raposa felpuda do PMDB sobre sua competência como advogado:
- É, mas é bom ele começar a conhecer os personagens e também fazer política.

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AGLUTINANDO LIDERANÇAS

A secretária estadual de Ação Governamental e deputada licenciada Iraê Lucena (PMDB) vai estar neste sábado (15) em Guarabira.
Rodeada por lideranças de vários municípios brejeiros, Iraê vai ter duas horas de sabatina – das 12 às 14 horas – na Rádio Rural.
Aproveita para se encontrar correligionários e amigos de Pedro Régis, Araçagi, Duas Estradas, Sertãozinho e outras.

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LONGE DO PSDB

O ex-deputado e ex-prefeito Tarcisio Marcelo, irmão do deputado estadual Ricardo Marcelo, é um dos mais ansiosos pela volta do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Tarcisio quer definir o partido pelo qual vai concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa, mas só sabe por qual partido não disputará: o PSDB (ao qual está filiado o irmão, vice-presidente da Casa de Epitácio Pessoa).
Tarcisio quer espaço num dos partidos da base cassista, não importa qual.

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CÍCERO NÃO RESPONDE

O senador Cícero Lucena (PSDB) disse aos assessores que não vai responder às recentes provocações do deputado Agnaldo Ribeiro (PP).
Cícero foi para o Sertão e pediu que ninguém contestasse declarações do deputado estadual.
O senador acha que as declarações fazem parte de uma estratégia divisionista contra o grupo de Cássio.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NEY E O DIREITO

É bom os admiradores do médico Roberto Ney irem se acostumando com o advogado Roberto Ney.
O “dois em um” está partindo para uma nova especialização em Direito e não está para brincadeiras.
Montou escritório na própria clínica – à rua Marechal Deodoro, 395, em frente à Unimed, no bairro da Torre.
E os outros dois mosqueteiros, nesse escritório, são o ex-procurador Walter Porto e Glauco Morais.
É o fraco.

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JANETE VAI ÀS FÉRIAS

A primeira preocupação da ainda procuradora Geral de Justiça do Estado, Janete Ismael, para quando deixar o espinhoso cargo é...
...Justamente “dar um tempo” nas preocupações.
Ela já confessou a alguns assessores que pretende usufruir de uma licença-prêmio, o que equivale a férias de pelo menos três meses.

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MARIA JOSÉ LIMEIRA

Quem está deixando o hospital nesta quinta-feira )13) é a jornalista Maria José Limeira, depois de um período, digamos, de quarentena.
Superou problemas respiratórios e vai terminar o tratamento em casa, segundo informações de familiares.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A NET E A LEI DE MURPHY

A chamada Lei de Murphy impõe conceitos, digamos, inexoráveis e um deles é de que ainda pode piorar algo que já está ruim.
Entre vários exemplos para que esse conceito se estabeleça entre nós um que se destaca é o da Net, a sucessora em João Pessoa da TV por assinatura Big.
A Big, comandada pela explosiva mistura de um paulista com um argentino, era uma empresa ruim no trato com seus clientes e foi vendida à Net que conseguiu o que parecia impossível: piorou no atendimento aos clientes e sob o beneplácito da impunidade.
A Net é uma empresa ligada ao esquema da TV Globo e em poucos dias atuando em João Pessoa já está levando muitas pessoas à beira de um ataque de nervos.
Um exemplo: seus atendentes são despreparados, desinformados, treinados para “enrolar” os clientes, não falam a verdade a respeito de providências, desligam o telefone na cara do cliente ao menor ato de questionamento de quem assina, além do suporte técnico ser inatingível, igualmente despreparado e preguiçoso, principalmente nos finais de semana.

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ESFORÇO E OMISSÃO

Tenho acompanhado o esforço do secretário estadual de Saúde, José Maria de França, tentando usar todos os recursos disponíveis de mídia procurando conscientizar a população e orientar as pessoas na luta contra a propagação da gripe suína, que já fez duas vítimas fatais em João Pessoa.
Tenho acompanhado, também, a total omissão da Secretaria de Saúde do Município, sobretudo na ocupação dos espaços de mídia, para participar desse esforço na luta contra a gripe suína na Capital.
Pelo comportamento da Saúde municipal, nos últimos anos, dá a impressão de que a secretaria está a serviço do “quanto pior, melhor”. Quem procurar um posto de PSF verá o quadro dantesco que se pintou nesta cidade de quase cinco séculos.
É uma pena que o prefeito Ricardo Coutinho, com formação profissional exatamente na área de saúde, tenha relegado a essa área ao último plano de prioridades.

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sábado, 8 de agosto de 2009

UMA NOVA BRIGA

Preparem-se os eleitores, leitores, ouvintes de rádio, telespectadores e internautas: uma nova briga política envolvendo a Assembleia Legislativa e o Palácio da Redenção está saindo do forno.
Trata-se do veto do governador José Maranhão à emenda inserida na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a célebre LDO, a respeito de uma contribuição para a previdência privada que estaria sendo criada para os deputados estaduais.
O fim da verba social – com repercussões nas verbas de gabinete – repercutiu nos bolsos dos parlamentares, que resolveram fazer a nova proposta através da LDO, mas não escaparam às lupas da equipe de Maranhão.

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NÃO HÁ JEITO

Quem não tem paciência joga a toalha. Não há jeito para se discutir qualquer coisa séria visando ao desenvolvimento da Paraíba. Todas as discussões têm que ser amparadas nas picuinhas, na futricas, nos fuxicos, no baixo nível, nas intrigas e otras cositas más.
Já não se deve sequer relembrar quanto tempo – e quantas oportunidades - a Paraíba vem perdendo com babaquices sem tamanho por conta dessa estupidez de se vislumbrar dois grupos políticos distintos no Estado, duas facções políticas que se engalfinham.
Me surpreendo percebendo que o Senado, o “céu” como diziam alguns antigamente, está parecidíssimo com a Paraíba. É uma imitação quase perfeita, com a diferença os nossos ínclitos senadores têm uma platéia maior, estão sob os holofotes das grandes redes de TV, etc.
Aqui é diferente. A TV Assembleia tem um público restrito à TV a cabo, paga. Ainda não chegou ao circuito aberto, de ampla, geral e irrestrito acesso para que se veja um pouco do pouco que os deputados fazem, discutem, debatem, propõem, sugerem e por aí vai.

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TÍTULO DE CIDADÃO

Como diria Tião Lucena, o senador Cícero Lucena não está enjeitando rega-bofe: onde tem título de eleitor ele encosta;
No próximo dia 14, Cícero vai receber o título de cidadão de Tenório, um dos municípios da nova safra.
É o embalo da pré-campanha de 2010.

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NA MARCA DO PÊNALTI

A propósito de Cícero Lucena, alguns cassistas já admitem abertamente que a possível aliança com o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) foi pro beleléu e isso tem um marco divisor: a recente visita de Lula à Paraíba.
“Lula sinalizou que o candidato a governador de sua preferência é Maranhão por causa do PMDB”, me disse o cassista.
O deputado João Gonçalves (PSDB) me disse, neste sábado (8), não ter dúvidas de que Cícero deve ser o candidato a governador do grupo, em 2010.
“O homem foi governador, ministro, prefeito e tem bom coração”, emenda João. “A bola ta marca do pênalti e é só Cássio chegar e fazer o gol”, brinca o parlamentar.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

MUDANÇAS DE VALDENO

Após ter problemas com o patrocinador paraibano, por conta da mudança de comando no Governo do Estado, o piloto Valdeno Brito anuncia mudanças em sua assessoria.
A Grelack Comunicação, que prestava assessoria de imprensa a Valdeno, está passando essa tarefa para a estrutura de imprensa da indústria farmacêutica vinculada ao novo patrocinador do piloto de Campina Grande, a Blaüsiegel.

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HERVÁZIO, O SOLITÁRIO

O vereador Hervázio Bezerra (PSDB) tenta encontrar um parceiro na sua gloriosa missão de fazer oposição ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB) e, enquanto isso não acontece, mantém o arsenal de denúncias funcionando.
Na sessão desta terça-feira (4) dirigiu sua metralhadora giratória para criticar a Prefeitura no caso da remoção de uma linha de ônibus do bairro do Bessa. “O que já era ruim, piorou”, disse ele.
E, antes que alguém esqueça, lembrou que as obras do Pavilhão do Chá continuam paradas, além de pedir mais estudos para transformação de mão única na avenida Josefa Taveira, em Mangabeira.

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