sexta-feira, 29 de maio de 2009

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Foi muito bom para o Botafogo a decisão da Justiça do Trabalho em determinar que o clube comece a pagar – e parceladamente – quem tem a receber ações trabalhistas abaixo dos R$ 10 mil.
Estaria perfeito se essa mesma parcimônia fosse demonstrada pelos senhores juízes e senhoras juízas do trabalho quando há ações trabalhistas contra pequenas empresas.
Ao contrário da simpática decisão em favor do Botafogo, os magistrados baixam o sarrafo nas pequenas empresas, obrigando-as a quitar os débitos – alguns até com cálculos feitos por advogados e seus clientes inescrupulosos – à vista, mesmo quando há proposta pelo parcelamento.
O TRT não está nem aí: com os altos salários que todos ganham, ali, quem vai se preocupar com uma empresa a mais ou a menos gerando emprego e renda na Paraíba?
Nesse Estado, onde a Justiça deveria ser técnica, está entregue a justiceiros sociais: todo empregado é coitadinho e todo patrão é desonesto.

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REAL QUEBRADO

Uma demonstração do descaso do Banco Real com seus clientes pode ser visto no Fórum Cível da avenida João Machado.
Um advogado tentou receber seu salário do Governo do Estado nesta sexta-feira (29) no caixa eletrônico instalado no térro do fórum, mas não conseguiu.A máquina estava quebrada.

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MARCOS E RAMALHO

Os internautas que acessam este site só têm a ganhar com o ingresso do jornalista e ex-deputado Ramalho Leite, dono de um raciocínio fulminante, no espaço dos blogs.
Na reportagem, temos o retorno do jornalista Marcos Lima, colocando o texto objetivo a serviço da boa informação e que, logo mais, estará também com seu blog pessoal em nosso espaço.
Como diria o poeta e superintendente d´A União, Nélson Coelho, é pra frente que se anda.

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

OPINIÃO

TSE DÁ OXIGÊNIO
Ainda é cedo para aquilatar o grau de importância que a decisão do TSE pode exercer sobre a política paraibana ao manter intocáveis os mandatos do governador José Maranhão (PMDB) e do senador Cícero Lucena (PSDB). Ambos receberam atestados de idoneidade da Justiça e vão exibi-los exaustivamente nas próximas campanhas eleitorais.
A decisão do tribunal que cassou Cássio Cunha Lima há pouco menos de quatro meses de imediato estabelece o afastamento da possibilidade de nova eleição para o Governo do Estado, caso a ação contra Maranhão tivesse sido aceita pelos doutos ministros. E, por extensão, impõe ao ex-senador Ney Suassuna o exílio político pelo menos até as eleições de 2010.
Passada a sessão do TSE na qual foram tomadas essas decisões, nesta terça-feira (26), imagine-se por exemplo, os efeitos que o inverso causaria nos cenários políticos paraibano e nacional. O PMDB perderia um governador e ganharia um senador e o PSDB perderia um senador e ganharia um governador (pelo menos interinamente a cadeira seria ocupada pelo presidente da Assembleia, Legislativa, Arthur Cunha Lima, que é tucano).
O mundo estaria virado de cabeça para baixo. O que era ontem hoje já não seria mais. Pareceria enredo de filme de ficção, mas essas podem ser as voltas que a vida dá em função das lides jurídicas. PMDB e PSDB, como se vê, ficam do jeito que estão. Ou talvez, como diria Caetano Veloso.
O atestado de idoneidade, repito, dado a Maranhão e a Cícero concede-lhes, também, a oxigenação que precisavam para apresentarem-se diante da platéia como candidatos ao Palácio da Redenção em 2010. Se Maranhão ainda não disse se é – ou não – candidato, é difícil imaginar que Cícero Lucena esteja blefando, ganhando musculatura para desistir adiante.

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FALTA UM “XERIFE”

É voz corrente, nos ambientes onde se respira política em João Pessoa, que o governador José Maranhão está com uma boa equipe, mas falta alguém cobrador.
Há quem admita, até, que falta um auxiliar que faça o trabalho de “xerife”, dentro do Governo.
Como o Governo tem pouco tempo para deslanchar, fica a sugestão.

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O TRIO REUNIDO

Época de festejos juninos é comum ver um trio reunido em algum ambiente.
Um trio interessante – e nada musical - formou-se, nesta terça-feira (26), em redor do ministro da Saúde, José Gomes Temporão:
O governador José Maranhão e os pretensos candidatos à principal cadeira do Palácio da Redenção Ricardo Coutinho (prefeito de João Pessoa) e Veneziano Vital (prefeito de Campina Grande).

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CHUVA E SECA

Quem há anos acompanha a administração pública não deixa de observar uma alteração significativa no olhar federal sobre o Nordeste, particularmente a Paraíba.
A seca inclemente nunca sensibilizou tantos ministros para visitar à região como vem acontecendo após as fortes chuvas dos últimos dias.
Talvez seja pelo fato de que a imagem do alagmento seja mais forte, aos olhos do resto do país, do que a seca.

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domingo, 24 de maio de 2009

OPINIÃO

CÁSSIO DESAFIA O “ERRAR É HUMANO”
Diz o provérbio que “errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”. Tudo indica que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) vai tentar repetir, em 2010, o mesmo erro que cometeu quando deixou a Prefeitura de Campina Grande após um ousado acordo político com o PT daquele município.
Fico à vontade para lembrar o episódio porque, à época, imaginava que Cássio estaria renunciando a todos os conceitos de conservadorismo que norteavam as ações políticas do clã Cunha Lima e fazia com que o poderoso grupo desse uma guinada à esquerda.
Ledo engano. Na realidade, Cássio atraiu o PT – através da vaga de vice-prefeito para Cozete Barbosa – porque acredita que, dois anos depois de deixar a Prefeitura, seria mais fácil retoma-la das mãos do PT do que vê-la caminhar para o domínio de um desafeto, no caso Enivaldo Ribeiro.
O que a história registra é que Cássio alcançou o objetivo de tornar-se governador da Paraíba (e atrair Enivaldo e seu PP para convivência pacífica), entregou a Prefeitura de Campina Grande a Cozete Barbosa que revelou-se um desastre político e administrativo e abriu caminho para que outro desafeto – o então vereador Veneziano Vital do Rego – ganhasse a Prefeitura por duas vezes consecutivas.
A primeira experiência de Cássio com a esquerda só não foi mais desastrada porque acumulara prestígio suficiente para não perder a majestade, mas empurrou um aliado fiel e pragmático – o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB) – para duas derrotas que podem comprometer seus projetos futuros.
Cássio namora novamente com um segmento dito “de esquerda” comandado pelo prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), oxigenado somente pelas vozes que o acompanham em Campina Grande e não têm qualquer experiência política na Capital. Seus aliados com atuação política em João Pessoa, com raras exceções, estão contra a aliança.
Por que será que Cícero Lucena, João Gonçalves e Ruy Carneiro, entre outros, são contrários à aliança com o alcaide pessoense? Será mera coincidência que os três, detentores de gordurosas fatias do eleitorado na Grande João Pessoa, são radicais contra essa aliança? Talvez porque estejam vendo como Ricardo Coiutinho vem sepultando vivos alguns que lhe ergueram politicamente nos últimos anos e não precisa Cássio ir longe. Basta conversar com Nadja Palitot, Manuel Júnior, Guilherme Almeida...

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EUNÍCIO INVESTIGADO

O deputado federal Wilson Santiago (PMDB-PB), tido e havido com provável candidato de Maranhão a uma das duas vagas de senador em 2010, está mesmo numa fase ruim.
Além de enfrentar a ira incontida de um desafeto como Decson Cunha e de ver o também deputado federal Luiz Couto se antecipar na briga por uma cadeira de senador, vê um grande amigo em maus lençóis.
O ex-ministro Eunício Oliveira PMDB-CE), que dizem ser sócio de Santiago em alguns empreendimentos imobiliários, está sendo investigado pela Polícia Federal a pedido do Ministério Público Federal.

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BRIGA BOA

Pouco antes de viajar para o Curimataú, onde passa o final de semana, o senador Efraim Morais (DEM) trocou duas palavras por telefone.
Diante de alguns questionamentos a respeito das denúncias que lhe têm como alvo, Efraim ainda tem clima para profecias:
- Essa briga para o Senado, em 2010, vai ser boa – completou.
Os concorrentes que se cuidem.

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sábado, 23 de maio de 2009

OPINIÃO

ABANDONO OU TRAIÇÃO?
O ex-governador Cássio Cunha Lima não é o primeiro – nem será o último – político a deixar antigos companheiros de jornadas abandonados pelo caminho. Há quem associe esse fato – jogar os aliados para fora do caminhão da mudança – como uma espécie sutil de traição.
Pelo andar da carruagem, o ex-governador Cássio Cunha Lima parece disposto a descarregar nas costas dos seus ainda aliados senadores Cícero Lucena e Efraim Morais a responsabilidade e os eventuais prejuízos advindos da sentença do Tribunal Superior Eleitoral.
Como político experiente, Cássio deve ter percebido com antecedência que os gestos políticos não ficariam resumidos apenas a ele e ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, no momento em que ambos combinaram caminhar juntos em 2010. E tanto não se resumiram que instigou o padre Luiz Couto a excomungar a cartilha assembleísta do PT para antecipar sua candidatura a uma das duas vagas de senador.
Como diz Nonato Guedes, em política não existe espaço vazio e isso anima também o deputado federal Armando Abílio a imaginar que o PTB pode abocanhar a vaga de vice-governador, fechando todas as portas da seara de Ricardo Coutinho para uma possível composição com o DEM de Efraim Morais.
É aí que está uma zona de conflagração. Se for abandonado por Cássio, após as duas bem sucedidas campanhas eleitorais dos últimos anos, Efraim não vai demorar para tomar uma posição e, mesmo desgastado pelas porretadas que tem recebido da imprensa nacional (leia-se Correio Brasiliense e Veja), irá em busca de alternativas e outra não será a opção senão sair do ninho tucano e cair nos braços do PMDB.
Há, entretanto, a questão Cícero Lucena para ser administrada. Há quem garanta que Cícero levará o PSDB para o rumo que quiser, inclusive também para o PMDB. Maranhão, Cícero e Efraim se conhecem bem, tiveram décadas de convivência e sabem como ninguém administrar acordos de conveniência.
O trio tem um adversário que os está transformando em inimigos: o prefeito Ricardo Coutinho. O alcaide da Capital, é um poço de contradição em manter o discurso recheado de obviedades simplórias a respeito da moralidade pública e ter os apoios que tem, alguns dos quais que não têm currículo, mas folha corrida.

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UM METEORO NA ASSEMBLEIA

Um meteoro passou pelo plenário da Assembleia, esta semana, com a velocidade da luz.
Foi o atual diretor da Empasa, ex-deputado Neto Franca, que trocou dois dedos de prosa com o deputado Pedro Medeiros e desapareceu.
O que eles conversaram só Deus sabe.

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O APOIO DE ALDEMIR

Muitos não compreenderam o apoio explícito que o deputado José Aldemir (DEM) deu ao líder Manuel Ludugero (PDT) na pendenga com Ruy Carneiro (PSDB).
É que Ludugero está visivelmente contra a pré-candidatura a governador do senador Cícero Lucena e, mesmo sem se expor, a favor da composição com o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).
O que causou estranheza foi o fato de Aldemir estimular apoio a quem vir a ser aliado de um dos seus principais adversários políticos no Sertão, o prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

CUCA, NADA MESTRE

Quem viu o jogo Flamengo X Internacional, nesta quarta-feira (20), ficou com uma certeza:
O técnico Cuca não tem capacidade para comandar uma equipe de futebol em momentos decisivos.
Ele se trai porque, por trás de um temperamentoe explosivo, não tem pulso firme e morre de medo das "estrelas".Talvez estivesse em paz com a torcidade do Flamengo, nesta quinta-feira (21), se tivesse tirado Juan no intervalo do jogo, não só como punição por ter tumultuado o ambiente interno às vésperas daquele jogo, como - e principalmente - pelo passe errado que deu e resultou no primeiro gol do Inter.
De qualquer forma, venceu o melhor.
Aliás, Cuca está num time danado entre os técnicos que não sabem comandar equipes em decisões, como Mancini, Ney Franco, Celso Roth.É o contrário de Muricy, Luxemburgo, Nelsinho Baptista, etc..., que esbanjam capacidade.

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LAUREMÍLIA, 1ª SUPLENTE

Há quem garanta que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) deixou uma proposta em aberto, antes de viajar, para reflexão no clã Lucena.
Segundo uma fonte tucana, Cássio teria sugerido a indicação de Lauremília - mulher de Cícero - como sua primeira suplente de senador e a garantia de que Cícero seria o candidato dele (Cássio) a prefeito de João Pessoa em 2012.Há também quem garanta que voltar ao Paço Municipal não é mais a praia de Cícero, mais interessado em aboletar-se num dos palácios da Praça João Pessoa.

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LÉO E A CRISE

Os vereadores de Cajazeiras vão ter que amargar um pequeno atraso em seus pagamentos do mês de maio.
É que o prefeito Léo Abreu (PSB), por conta da redução no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) atrasou também o repasse do duodécimo da Câmara Municipal, sempre feito no dia 20.
Tomando por base o mesmo período do ano passado, a Prefeitura de Cajazeiras deveria nesta quarta-feira (20) R$ 250 mil de FPM, mas só caíram R$ 63 mil na conta, sendo imediatamente descontados os valores relativos à Saúde, Previdência, etc..., restando R$ 29 mil.
O duodécimo da Câmara é de R$ 167 mil, que será repassado dia 25.

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CÍCERO E AS COMPARAÇÕES

Quem estava por perto do gabinete do senador Cícero Lucena (PSDB), nesta quarta-feira (20) à tarde, não deixou de ouvir o que ele disse aos deputados Arthur Cunha Lima e Rômulo Gouveia, ambos do PSDB.
Eu não sou João Gonçalves nem Ruy Carneiro. Não pensem que vão fazer comigo o que fizeram com eles".
Para quem foi enviado o recado é que não se sabe.

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terça-feira, 19 de maio de 2009

BRONCA E BAIRRISMO

Recebi um excelente texto da presidente do PMN, Lídia Moura, que nas horas vagas da política também é jornalista. Não concordo com algumas observações da autora, sobretudo pelo bairrismo exacerbado, coisa que não condiz com os tempos modernos tampouco com a busca de caminhos que conduzam a Paraíba para o desenvolvimento, mas a liberdade de expressão é dos pressupostos da democracia. Eis o raciocínio de Lídia:
E os vereadores de Campina Grande foram para João Pessoa.
Buscar o que? Fazer o que?
O que leva nove vereadores de uma cidade como Campina Grande a deixarem seus afazeres de importantes agentes políticos, de oposição ainda mais, para rumarem ao mesmo tempo, em comboio, para a Capital.

Esgotaram-se as possibilidades de debate público em Campina? Ou muito menos, a campanha de 2010 já começou e daqui para frente só veremos essa pauta.

Já havia ficado sem entender quando chamaram o prefeito da capital para o Dia Internacional da Mulher. Não que um homem não possa fazer essa discussão, mas temos vereadoras em Campina Grande que, certamente, sabem do seu papel na representatividade da luta das mulheres.

E temos mais em Campina. Temos o movimento civil organizado. Temos importantes Ongs da luta feminista. Temos grupos de trabalhos e estudos nas Universidades de nossa cidade, todos ansiosos pela oportunidade do debate e de apresentarem, na Câmara, números, estudos, pesquisas, anseios, discussões sobre a vida e a luta das mulheres. Apenas para citar: ONG Menina Feliz, Grupo Flor e Flor, Rede de Mulheres em Articulação, Instituto Elizabeth Teixeira, Colméia e tantos outros. Qualquer homem, por mais solidário que seja (e nem me parece o caso), é coadjuvante nesse dia simbólico. E sim, este é um momento para ser conduzido por mulheres. Não pode ser diferente.

Voltando à reunião de João Pessoa, busquei nas entrelinhas, nas explicações, nas entrevistas e nada se pode avistar de concreto na infantil tomada de benção aos pés do prefeito da capital. Não conhecesse o valor humano dessas pessoas, diria que a turma, tendo perdido a eleição majoritária e um pouco mais, saiu por aí atordoada para buscar, a laço, um adversário que faça o seu trabalho.

Será que, no anseio de tentar pirraçar o prefeito da cidade, opta-se agora por importar um político de João Pessoa e deixar de lado os agentes da própria cidade? Ou os nossos não sabem de nada, nada entendem? Chegamos, porventura, à conclusão de que Campina Grande politicamente está acabada e temos agora de pedir socorro à capital?

É preciso cuidado, pois as circunstâncias não podem se sobrepor ao contexto maior. Campina Grande é, sem dúvida, a cidade mais importante no cenário político da Paraíba. Pulsa política e tem decidido as eleições. Eu não sou afeita à rivalidade das cidades, mas entregar esse posto de mão beijada para a capital, que já leva tantas vantagens, é, para dizer o mínimo, muita ingenuidade. Amadorismo mesmo.

O vereador e a vereadora de uma cidade (qualquer cidade) são talvez os agentes públicos mais importantes do cenário político, pois são aqueles que estão mais próximos do eleitor, do anseio popular, do povo.
Se estiverem perdidos, estaremos perdidos todos. Espero, pois, que o equilíbrio se recomponha e a oposição, os vereadores e as vereadoras de nossa querida Campina Grande partam para o debate e a exigência de políticas públicas que contemplem nossas crianças, nossas mulheres, nossos jovens, nossos lindos meninos e meninas da melhor idade. Todos e todas que tendo ou não votado neles, esperam maturidade e discussões que coadunem com o sagrado mandato conferido, certamente, para voltar os olhos, antes, para nossa aldeia.

Lídia Moura
Jornalista, Presidente do PMN 33
lidiamouras@uol.com.br

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

EMPREENDEDOR ESPERTO

Essa fila da foto é no interior da agência do Banco do Brasil destinado a empresas, no primeiro andar do prédio da Praça 1817, em João Pessoa.
Nesse espaço aí, dias atrás, encontrava-se um jovem vendedor de sucos e coxinhas de galinha à espera de descontar um cheque.
Algumas pessoas que estavam na fila acercaram-se dele e começaram a comprar coxinhas e a tomar sucos, mas a atividade foi logo atropelada pela gerência da agência.
Aquela agência do BB, aliás, é uma das que mais desrespeitam a clientela com demora no atendimento, sem direito a senha, cadeira ou água e a gerência põe a culpa em velhas conhecidas nossas: a burocracia, as licitações, etc.

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A PREFEITURA E A SADIA

A Prefeitura de João Pessoa, através do Sine (Serviço Nacional de Emprego) fez o maior estardalhaço, dias atrás, a respeito do envio de 200 pessoenses recrutados pela Sadia para trabalhar numa cidade longe daqui.
Até aí tudo bem, porque é imenso o contingente de almas esperando uma oportunidade de emprego, aqui ou alhures.
É estranho, mas muito estranho mesmo, essa relação da Prefeitura, o Sine e a Sadia, sobretudo após as informações que brotaram na imprensa nacional: a Sadia demitiu 300 funcionários no Paraná.
Estaria a Prefeitura de João Pessoa exportando mão-de-obra barata e desqualificada para filiais da Sadia que estariam se livrando de velhos empregados? Cartas para o Bispo.

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INTERNET NOS AEROPORTOS

A Infraero, como se tivesse redescoberto a pólvora, anuncia que colocará internet sem fio em 12 aeroportos brasileiros.
Em setembro do ano passado tive a oportunidade de ver os dois Brasis e o primitivismo em que vivemos na área da tecnologia.
No Aeroporto de Brasília, um dos maiores do país, precisei usar a internet sem fio e fui obrigado a receber os favores de um rapaz que – com um carrinho e um notebook – cobrou R$ 7,00 por meia hora de uso.
Até aí tudo se, nessa mesma viagem, não tivesse utilizado o notebook pessoal e de acesso gratuito e ilimitado, no Aeroporto do Recife.
O Guararapes deu um show no Juscelino Kubistcheck.

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domingo, 17 de maio de 2009

A CHEGADA DE GERMANO RAMALHO

Ele é mais conhecido, nos meios jornalísticos, pelo vozeirão grave e que, para empolgar uma transmissão radiofônica, sequer precisa ser empostada. Germano Ramalho, que agora vem se somar ao time do PSonlinebr.com nesse pequeno grupo de blogs, é também um esmerado cultor do salutar hábito de colocar as palavras uma atrás das outras e, com isso, brindar as pessoas com um texto impecável.
Germano estava se dedicando apenas ao também salutar hábito de transmitir conhecimento numa sala de aula da UEPB, na área do Direito. Parecia estar de bom tamanho, mas não estava. O vírus do jornalismo está impregnado em todos nós e, mais cedo ou mais tarde, conseguimos emparelhar essa atividade com outras que nos dão a feira.
Tempos atrás conversava com um velho amigo, que já deixou nosso convívio, disse-lhe que gostaria de ser economista, mas não queria abandonar o jornalismo. Ele, com um sorriso maroto, disse: exerça as duas profissões. A idéia ficou pelo meio do caminho e a vida encarregou-se de esfarelá-la.
Germano vem se juntar a amigos diletos que emprestam seus nomes e seus prestígios a esse portal. Agnaldo Almeida foi meu primeiro editor, Tião Lucena foi colega de batente n´A União e no velho Correio e Eudes Toscano está nos ouvidos e no coração desde os tempos da Rádio Tabajara na esquina da Rodrigues de Aquino com Almeida Barreto.
Que Germano seja bem-vindo como bem-vindo serão todos aqueles que somam, que constroem, que incentivam e que conquistam seus espaços com merecimento. O primeiro texto dele, no PSonlinebr.com já diz quase tudo. Tudo, mas tudo mesmo, vai aparecer a partir de agora.

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sábado, 16 de maio de 2009

OFUSCANDO O “ELEFANTE BRANCO”

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), terá que engolir em seco outro grande monumento em frente à Estação Ciência: o Centro de Convenções.
O governador José Maranhão (PMDB) determinou prioridade no desenvolvimento do projeto e tudo indica que a obra servirá de cartão postal para a campanha de 2010 em João Pessoa.
E não ficará apenas nisso: Maranhão também está cuidando de aprimorar a vizinhança do centro de convenções para alavancar o setor turístico, mas essa é outra história que conto depois.

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IRRIGAÇÃO NO INTERIOR

Gasta-se muito blá, blá, blá com as Várzeas de Sousa, mas todos “esquecem” que há outras áreas da Paraíba necessitando urgentemente de incentivo à irrigação.
Na região de Pombal e no Vale do Piancó, por exemplo, os dois rios são perenes e, ao que se saiba, não geram uma penca de banana para ser vendida na feira ou no mercadinho.
Toda a produção agrícola está sendo adquirida em Pernambuco, no Ceará ou no Rio Grande do Norte.
Os políticos, enquanto isso, perdem tempo – e enchem nosso saco – com conversa fiada.

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TRIO EXPLOSIVO

O deputado Arthur Cunha Lima (PSDB), que nada tem de bobo, escolheu uma excelente “bandeira” para desfraldar na campanha para deputado federal em 2010: o biocombustível.
Para quem investir nas plantações, dá dinheiro. Quem ajudar os plantadores, ganha voto.
A questão do biocombustível, inclusive, é o principal mote do encontro de Arthur com a ministra Dilma Roussef nesta terça-feira (19).
Arthur, Dilma e biocombustível... Pense num trio explosivo.

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COFRE RECHEADO

O governador José Maranhão debruçou-se, dia desses, sobre alguns números que fluirão do caixa do Governo nos próximos meses.
Se nenhuma catástrofe se abater sobre a administração da Paraíba, o Governo do Estado deve entrar, em 2010, com cerca de R$ 1 bilhão destinados a obras nos quatro cantos da Paraíba.
São R$ 100 milhões de um lugar, R$ 200 milhões de outro, mais R$ 300 milhões de organismos internacionais e por aí vai.
O somatório chegou a uma conta com nove zeros.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

OS PEDIDOS DO DEPUTADO

Começa a ganhar corpo, dentro do Governo, a idéia de que o deputado Márcio Roberto, mesmo filiado ao PMDB, está sendo um dos melhores representantes do esquema cassista que deixou o Palácio da Redenção.
Esta semana, por exemplo, foram descobertos alguns pleitos do parlamentar para o Interpa, contemplando aliados políticos do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Em outra secretaria há, também, pedidos em favor de parentes do ex-deputado Biu Fernandes, filiado aos quadros do PMDB.
Sem contar pedidos, na Infra-Estrutura, para nomeação de aliados de partidários de Cássio na região de Catolé do Rocha.

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MARANHÃO VOLTA À GRANJA

O governador José Maranhão vai deixar a casa onde passou a residir, no Altiplano do Cabo Branco, para voltar a ocupar a Granja Santana, a residência oficial e um dos recantos mais bucólicos da Capital.
Por inspiração de João Agripino, que a inaugurou, vários governadores a ocuparam no exercício do mandato, exceto Cássio Cunha Lima, que preferiu residir num apartamento no Jardim Luna.
Há quem diga que o então Governador – hoje cassado – não foi morar na Granja Santana porque tinha medo de alma, mal do qual padecem também o jornalista Agnaldo Almeida e o ex-deputado federal Inaldo Leitão.


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O RICO E O POBRE

Pouca gente percebeu, mas uma coleguinha de batente argumentava esta semana, com justa razão, que o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) faz uma administração para os ricos e outra para os pobres.
A faraônica Estação Ciência, encravada no Altiplano do Cabo Branco, que enfeita os sonhos babilônicos do alcaide, foi erguida no tempo recorde de oito meses e já sofre uma enxurrada de críticas por causa do uso de sonrisal em meio à argamassa.
As obras de recuperação do Mercado Central, cantadas em verso e prosa no início da atual administração de João Pessoa, encontram-se inacabadas e não passam de um monte de entulho e desculpas para perseguir os barraqueiros.
A mesma coleguinha dizia que a melhor identificação do Governo Municipal deveria ser um rolo de fita durex porque obras importantes originais – hospitais, escolas, etc. – não existem, mas apenas remendos.

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

PERGUNTAR NÃO OFENDE

A gripe suína infecta espírito de porco?
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OPINIÃO

O PASSEIO DE GEDDEL
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, fez um pouso de emergência nesta quinta-feira (7) na Paraíba. De emergência política, explica-se. O roliço baiano auxiliar de Lula veio trazer o que há de melhor na Esplanada dos Ministérios: conversa fiada. Não deixou um centavo, deu um show de fastio com a imprensa e tentou disfarçar o caráter político de seu périplo por alguns Estados do Nordeste.
Geddel, na política baiana, sobressaiu-se com as naturais mudanças de gerações. Enquanto ACM e Roberto Santos davam as cartas ele ainda andava de calças curtas. Teve um brilho repentino após a morte do filho de ACM – Luiz Eduardo Magalhães – porque, na Bahia como na Paraíba, demora muito para ocorrer a renovação das lideranças. E quando elas se renovam, é para pior.
Geddel, como ministro da Integração Nacional, está enfrentando uma singularidade: a maioria dos Estados mais atingidos pelas chuvas é governada por correligionários do partido dele - o PMDB. Santa Catarina, Paraíba ,e Maranhão são peemedebistas. Bahia e Ceará estão em mãos de aliados, do PT e do PSB, respectivamente.
Geddel alimenta a esperança do PMDB indicá-lo candidato a vice numa chapa encabeçada pela petista e torturada Dilma Roussef. Hoje é o primo pobre dessa estória: Dilma há tempos está na estrada como “mãe do PAC”. Geddel – que um dia foi radicalmente contra a transposição de águas do Rio São Francisco e hoje é o mais entusiasta defensor do projeto – está sendo obrigado a buscar visibilidade em alguns escombros que a natureza amontoou no Nordeste e no Sul.
Geddel desembarcou no campo de pouso denominado de “Castro Pinto”, foi simpático e gentil a fórceps no contato com os jornalistas e saiu como chegou: de mãos abanando. Só faltou dizer que Lula não mandara nada para os desabrigados porque essa chuvarada no Nordeste é uma marolinha. Para não deixar sequer um mísero convênio não precisava o sr. Geddel Vieira fazer esse périplo: uma cadeia de rádio ou uma teleconferência resolveriam. E em matéria de discurso tem gente melhor por aqui, começando por Gilvan Freire, Assis Camelo, Vital do Rêgo e por aí vai.

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