quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UMA NOVA SÍNDROME

Raposas felpudas de dois partidos da base aliada do prefeito de João Pessoa e pré-candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB) – um do PTB e outro do PPS – comentavam o processo político e levantaram uma “lebre”: a síndrome Luciano Agra na escolha do candidato a vice.
Segundo os dois membros desses partidos essa síndrome se manifesta diante da recusa de Coutinho em dizer que o seu vice será do PTB ou de qualquer outro partido, deixando para anunciar este nome na undécima hora, como aconteceu na definição da chapa do segundo mandato na Prefeitura.
Recordam que, naquela oportunidade, o principal partido aliado era o PMDB e acreditava-se que Coutinho se envolveria num processo de reciprocidade em relação aos peemedebistas. Dois nomes, entre outros, eram permanentemente lembrados: Lúcia Braga e Benjamin Maranhão. Num drible de corpo jamais visto na política paraibana, o Prefeito sacou o nome de Agra da manga e deu o golpe de morte na aliança.
O petebista e o pepessista concordam que estão insatisfeitos na aliança com o Prefeito por discordaram do modus operandi dele fazer política, mas ainda não têm pretensões de rompimento porque as direções partidárias estão atreladas em promessas e outros comprometimentos.
Ambos dizem que não sentem qualquer firmeza nas declarações de Ricardo nos poucos encontros que mantém com o aliados. Acham que o Prefeito está apenas ganhando tempo para descumprir o acordo, principalmente com o PTB, depois de todos os esforços procedidos por Armando Abílio, Tavinho Santos, Carlos Dunga e outros.

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