quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DESIGUALDADE

A Delegacia Regional do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho têm procurado ser rigorosos contra a exploração de mão-de-obra, sobretudo a infantil.
Estaria tudo bem se esses órgãos não estivessem de olho cravado nas pequenas e micro empresas que, aos trancos e barrancos, têm saído da informalidade sob o peso da cruel estrutura tributária brasileira.
Enquanto isso, grandes grupos empresariais – inclusive de comunicação - estão se aproveitando do carimbo de “estagiários” para admitir pessoas trabalhando em troca, apenas, de vale-transporte.
Comenta-se, nos meios jurídicos, que a filha do dono de um desses grupos é funcionária da DRT e, por acertos políticos, não há fiscalização nessas empresas.
Que tal se os fiscais se ocupassem um pouco da avenida Pedro II?

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