A sessão ordinária desta terça-feira (20), na Assembléia Legislativa da Paraíba, demonstrou que não há somente duas bancadas, como se tem pensado ultimamente, mas três. Explico: há duas bancadas de oposição e uma de situação. Como entender isso? Basta observar o que aconteceu nas votações de matérias ditas “polêmicas”, como o empréstimo do BNDES e, agora, a do remanejamento das verbas do Orçamento de 2009.
Durante vários dias as ditas “lideranças” da Oposição – Manuel Ludugero, Romero Rodrigues, Zenóbio Toscano, Antonio Mineral e Jacó Maciel – entrincheiraram-se no combate ao remanejamento dos recursos orçamentários sob os mais variados e pueris argumentos para sustentar a estratégia de desgaste do governador José Maranhão, de acordo com as orientações do ex-governador Cássio Cunha Lima e do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Como acontecera no desenrolar das discussões sobre o empréstimo do BNDES havia um silencioso grupo de oposicionistas pacientemente esperando que as “viúvas” de Cássio parassem de encenar o bizarro espetáculo do falso radicalismo para fazer aquilo que mais desejava: deixar o curso da vida seguir em frente e não criar obstáculos para que os investimentos igualmente fluam.
E como já havia acontecido na votação do empréstimo do BNDES, os radicais renderam-se à modéstia de Branco Mendes, de Socorro Marques, de João Gonçalves e de Pedro Medeiros que, em ações imediatas à liberação da bancada pelo “líder” Antônio Mineral, foram á tribuna anunciar que votariam a favor do remanejamento do Orçamento.
Nesse momento houve dois fatos a se destacar: o patético discurso proferido pelo deputado Romero Rodrigues e a demonstração explícita de que Mineral não lidera coisa nenhuma. O ex-vereador de Galante disse que votaria contra a orientação do líder para que pudesse dormir com a consciência em paz. E recusou-se a dar um aparte imediato ao líder Mineral que, também sem ter nada de concreto para falar, emudeceu à espera da chance de balbuciar algumas palavras sem nexo.
Essa “terceira força” - Branco, Socorro, João e Pedro – continuará onde sempre esteve: lutando por suas reeleições com os meios de que dispõem e pretendem entrar para a história com seus votos a favor do desenvolvimento da Paraíba. Eles não frequentam a cozinha de nenhum ex-Governador nem vivem das migalhas que caem das mesas da Prefeitura da Capital. Mas foi preciso que entrassem em cena para ofuscar os falsos paladinos.
Como acontecera no desenrolar das discussões sobre o empréstimo do BNDES havia um silencioso grupo de oposicionistas pacientemente esperando que as “viúvas” de Cássio parassem de encenar o bizarro espetáculo do falso radicalismo para fazer aquilo que mais desejava: deixar o curso da vida seguir em frente e não criar obstáculos para que os investimentos igualmente fluam.
E como já havia acontecido na votação do empréstimo do BNDES, os radicais renderam-se à modéstia de Branco Mendes, de Socorro Marques, de João Gonçalves e de Pedro Medeiros que, em ações imediatas à liberação da bancada pelo “líder” Antônio Mineral, foram á tribuna anunciar que votariam a favor do remanejamento do Orçamento.
Nesse momento houve dois fatos a se destacar: o patético discurso proferido pelo deputado Romero Rodrigues e a demonstração explícita de que Mineral não lidera coisa nenhuma. O ex-vereador de Galante disse que votaria contra a orientação do líder para que pudesse dormir com a consciência em paz. E recusou-se a dar um aparte imediato ao líder Mineral que, também sem ter nada de concreto para falar, emudeceu à espera da chance de balbuciar algumas palavras sem nexo.
Essa “terceira força” - Branco, Socorro, João e Pedro – continuará onde sempre esteve: lutando por suas reeleições com os meios de que dispõem e pretendem entrar para a história com seus votos a favor do desenvolvimento da Paraíba. Eles não frequentam a cozinha de nenhum ex-Governador nem vivem das migalhas que caem das mesas da Prefeitura da Capital. Mas foi preciso que entrassem em cena para ofuscar os falsos paladinos.
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