Houve um tempo em que a tribuna da Assembleia dava notoriedade ao parlamentar em função do conteúdo dos discursos. Os debates eram acalorados, apaixonados, inflamados e muitas das vezes esses ingredientes serviram de combustível para conflitos.
A Assembléia da Paraíba – como várias outras casas legislativas deste país – forjou muitas figuras que ganharam o epíteto de “tribunos”. Os discursos ultrapassavam os limites do raciocínio formal, derrubavam as fronteiras do pensamento comum e lapidavam a inteligência ao grau de brilhantismo.
Não seria demais relembrar Ronaldo Cunha Lima, Sílvio Pélico Porto, Isaías Silva, Waldir dos Santos Lima, Eilzo Matos, Tarciso Telino e Assis Camelo – para citar apenas alguns que se notabilizaram como tribunos, num tempo em que ainda tínhamos um exemplar raro dessa espécime que atendia pelo nome de Raimundo Asfora.
Tribunos e tribuna formaram dupla inseparável no decorrer da história política da Paraíba. Não se sabe bem se eram cúmplices na expressão estética do discurso ou irmãos siameses exemplos da beleza necessária à capacidade de romantizar a política.
Tribunos, oradores que revolucionaram a arte de discursar. A oratória era apenas um dom aprimorado, geralmente, nas faculdades de Direito da vida, acalentando reverberação num terreno onde poucos ousavam pisar. Bons tempos aqueles!
Velhos tempos, belos dias, diz a música de Roberto Carlos. O saudosismo só aflora porque a tribuna da Assembléia Legislativa da Paraíba não é nem de longe o local ideal para ir-se em busca de um tribuno. Seria exagero dizer que virou um patíbulo onde, sempre que há sessão, se enforca ou guilhotina a Língua Portuguesa? Creio que não.
A tribuna da Assembléia poderia ser, sob outro ângulo, um paraíso, aprazível recanto para os eufemismos, mas mesmo assim ali saltitam “barrigas de geusso” e outros vitupérios nem sempre bem disfarçados. Graças aos céus que alguns tribunos aqui citados – Ronaldo, Assis, Eilzo e Telino – ainda estão entre nós. Pena que não estejam mais na Assembléia para desestressarem nossa existência.
Não seria demais relembrar Ronaldo Cunha Lima, Sílvio Pélico Porto, Isaías Silva, Waldir dos Santos Lima, Eilzo Matos, Tarciso Telino e Assis Camelo – para citar apenas alguns que se notabilizaram como tribunos, num tempo em que ainda tínhamos um exemplar raro dessa espécime que atendia pelo nome de Raimundo Asfora.
Tribunos e tribuna formaram dupla inseparável no decorrer da história política da Paraíba. Não se sabe bem se eram cúmplices na expressão estética do discurso ou irmãos siameses exemplos da beleza necessária à capacidade de romantizar a política.
Tribunos, oradores que revolucionaram a arte de discursar. A oratória era apenas um dom aprimorado, geralmente, nas faculdades de Direito da vida, acalentando reverberação num terreno onde poucos ousavam pisar. Bons tempos aqueles!
Velhos tempos, belos dias, diz a música de Roberto Carlos. O saudosismo só aflora porque a tribuna da Assembléia Legislativa da Paraíba não é nem de longe o local ideal para ir-se em busca de um tribuno. Seria exagero dizer que virou um patíbulo onde, sempre que há sessão, se enforca ou guilhotina a Língua Portuguesa? Creio que não.
A tribuna da Assembléia poderia ser, sob outro ângulo, um paraíso, aprazível recanto para os eufemismos, mas mesmo assim ali saltitam “barrigas de geusso” e outros vitupérios nem sempre bem disfarçados. Graças aos céus que alguns tribunos aqui citados – Ronaldo, Assis, Eilzo e Telino – ainda estão entre nós. Pena que não estejam mais na Assembléia para desestressarem nossa existência.
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